Marcelo Ferla
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Sempre gosto de lembrar aos leitores que este blog tem como intenção trazer à tona a informação, o conhecimento e o debate democrático sobre os assuntos mais variados do nosso cotidiano, fazendo com que todos se sintam atualizados.
Na medida em que você vai se identificando com os assuntos, opine a respeito, se manifeste, não tenha medo de errar, pois a sua opinião é de suma importância para o funcionamento e a real função deste espaço, qual seja, a de levar a todos o pensamento e a reflexão.
O diálogo sobre o que é escrito aqui e sobre o que vem acontecendo ao nosso redor é muito mais valioso e poderoso do que podemos imaginar.
Portanto, sinta-se em casa, leia, informe-se e opine. Estou aqui para opinar, dialogar, debater, pensar, refletir e aprender. Faça o mesmo.
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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Imagens
Marcelo Ferla
Opinião do Blogueiro
O primeiro movimento que presenciei em minha geração, onde um líder de governo era supostamente deposto pelo povo que o elegera, de seu cargo, ocorreu quando da queda de Fernando Collor de Mello, então Presidente da República.
Mas havia uma coisa neste acontecimento, um fenômeno, que vim a analisar e refletir, somente depois de muito tempo, pois, á época do ocorrido não tinha experiência para tal.
Depois de algum tempo, alguns anos na verdade, adquiri mais experiência, desenvolvi meus conhecimentos e perdi mais de minha ingenuidade, o que me levou a fazer uma avaliação mais profunda do que presenciei àquela época e aviso desde já, minha conclusão não foi nada boa e não agrada a todos e mais, muitos ainda pensam como eu no que diz respeito a como tudo ocorreu e funcionou. O que ocorrera fora o seguinte:
Collor fora sim, o primeiro líder de nossa nação, ao menos que eu tenha presenciado, a ser eleito e, logo depois, deposto de seu cargo de Presidente da República, via processo de impeachment, só que com um detalhe importante, fora deposto, diretamente, pela mídia e indiretamente pelo povo.
Sim, àqueles que pensam que os “caras pintadas”, que saíram em massa as ruas, foram movidos por uma revolta popular, tudo por conta e ideologia próprias, está muito enganado. Foi bonita a coisa toda, mas a idéia não fora nossa, do povo, nos fomos motivados a fazê-lo, fomos influenciados por um potente mecanismo.
Se bem todos se recordam, a Rede Globo fora a responsável por fazer grande propaganda durante muito mais tempo e em intensidade muito maior quando comparado aos demais candidatos, para que o então Collor, candidato jovial e esportista chegasse aonde chegou. Fora eleito presidente.
Ocorre que com o passar do tempo, depois de uma série de escândalos pessoais e público-profissionais, estes por sua vez, fizeram com que a mesma Rede Globo recuasse, se arrependendo do escolhido, pois viu o tiro sair pela culatra, eis que o garoto propaganda que era promessa e aposta certa de sucesso, não correspondeu à altura, vindo a ruir, sendo derrubado do poder por seus excessos, e por isto da mesma forma e pela mesma emissora que o colocou lá, no topo, foi retirado de seu posto. Há quem diga, que Collor fora um fantoche, mas isto não é nada mais do que especulação, são teorias, várias que cobrem o acontecimento histórico, tantas quantas as que cobrem o regime militar.
Collor estava deposto do poder por meio da mídia, fora a Rede Globo com seu alto poder de convencimento, como formadora de opinião que é e atingindo picos de mais de 60 pontos no ibope, que fez com que o povo fosse às ruas reivindicar a saída de quem ele mesmo povo elegera legalmente por meio do voto popular, ou seja, o povo não fora as ruas reivindicar por que quis, no sentido mais puto do querer, e não me venham dizer que sou de esquerda radical, amigo de Vera Guasso e companhia, e muito menos que sou anti-Rede Globo, pois não se trata disto. O que digo aqui foi fato consumado, assim como o marido que mata a esposa de forma passional. O objetivo fora alcançado, pois terminou como todos queriam. Vias tortas, resultado positivo.
Ninguém àquele tempo que tivesse os miolos no lugar e que tivesse pensamentos esclarecidos e com uma qualidade de avaliação e crítica razoáveis poderia duvidar do poder que a Rede Globo exerceu sobre a massa brasileira, ora para um lado, ora para o outro.
De minha parte, acredito piamente que a mídia brasileira, em sua maior parte, exercia e exerce um grande poder negativo sobre a população em geral de nosso país. Traz a esta, uma imprensa sem limites, marrom, com um sensacionalismo sem limites, fazendo com que a mesma seja ouvinte, leitora e espectadora de verdadeiras aberrações que hoje compõem as grades de programação das emissoras de televisões nacionais, principalmente, das televisões abertas, dos periódicos, e das rádios, tudo em prol do maldito ibope.
Claro, existem belas exceções, como Paulo Sant’Ana, David Coimbra, Lasier Martins, Fernando Mitre, Joelmir Beting, Ricardo Boechat, Armando Nogueira, Arnaldo Jabor, Millôr Fernandes, Marcos Uchôa, dentre outros incríveis profissionais da mídia. Eis alguns dos que salvaguardam a profissão de forma integra, com qualidade, sem apelações pífias, infames.
Depois de relembrar alguns destes monstros do jornalismo profissionais e parte de nossa história política, remeto-me ao que vem acontecendo em vários países do Oriente Médio, que ocupam a Ásia, a Europa e a África.
Mas aí vem a pergunta: O que isto tem haver com Rede Globo e Collor?
O que está acontecendo lá, também se dá em decorrência da mídia, o que desta vez, positivamente, demonstra algo incrível, um fenômeno também, mas que desta vez realmente e verdadeiramente está acontecendo em decorrência do povo, através do povo e para o povo.
Desde o ocorrido no 11 de setembro, nós ocidentais, estamos tentando, na medida do possível e de nossas limitações intelectuais, conhecer esta região e seus povos, que para nós, resulta muitas vezes em uma grande confusão, primeiro, por ser composta de países que ocupam três continentes distintos, o asiático, o europeu e o africano.
Segundo pela variedade de povos que lá vivem. Dentre os povos e clãs de lá, temos os xiitas, os sunitas, os mujahedins, os mulçumanos, os libaneses, os tunisianos, dentre tantos outros, são muitos, tão variados ou mais em suas miscigenações quanto as que compõem nós, os brasileiros.
Há, que se entender que destes povos, muitos possuem, ao longo do tempo e atualmente, perdas irreparáveis, como as mortes de entes queridos em guerras civis sem fim, amigos, parentes e conhecidos que simplesmente morrem por terem lançado um olhar mal interpretado, mulheres violentadas, golpes políticos, tudo isto ocorrendo, desde muito de uma forma extremamente estúpida, tudo alimentado, neste caso especifico, por vários motivos, como o sentimento de repressão, os traumas, as perdas a troco de nada, servindo estes sentimentos de substancia altamente inflamável para esta revolta, esta violência, esta explosão de querer ser livre.
Mas também precisamos analisar o outro lado, o deles. Do lado de lá, eles sempre sentiram interesse em conhecer a forma ocidental de se viver, a internet, o nosso poder de comunicação, o celular com seus torpedos, o consumismo, os bens materiais a nossa disposição, a nossa liberdade, que não é exemplar quando utilizada, mas que perto da deles é o verdadeiro paraíso, eles também vem a muito aprendendo conosco. E aprenderam muito bem.
Nitidamente, todo este povo cansou. Cansou de seus ditadores, dos seus regimes malucos, de suas imposições absurdas e de tudo o que sai daquelas cabeças alienadas e retardadas, paradas no tempo.
Dessa forma, fizeram uso do que puderam aprender conosco, de certa forma, usando tudo isto para um bem maior, a liberdade. Prova disto se deu com a reunião de multidões em suas praças mobilizadas por internet clandestina e SMS de celulares clonados.
Mesmo assim, a diferença é enorme, pois nestes países, devemos recordar, não há Rede Globo como mídia, mas a mídia, através da internet clandestina, possível graças aos hackers egípcios e as mensagens de SMS, via celular, que circulam sem controle por toda a Líbia, fizeram seus estragos e ainda farão muito mais.
Os populares estão se reunindo, se aglomerando, organizam-se como podem, comunicam-se como podem e em uma verdadeira onda de fúria e repressão engasgada, em certos casos, por quatro décadas, invadem o território inimigo, que se encontra em seu próprio território e derrubam tudo que vêem pela frente.
Primeiro foram os egípcios, que via internet e celulares estão retirando do poder o presidente Hosni Mubarak, que aos poucos caiu, e já saiu quieto em relação aos seus inimigos, com o intuito de sair por cima da carne seca dos marsupiais e camelos de lá.
Depois, a coisa toda se espalhou, um verdadeiro efeito cascata, o chamado pela imprensa internacional de “Dominó Árabe”. Egito e Tunísia já explodiram em fúria e seus lideres ruiram. O fenômeno está rapidamente se espalhando pelo Iêmen, Bahrein, Marrocos, Iraque e Líbia, chegando às ditaduras africanas, asiáticas e européias, tudo em busca da liberdade em um lugar que se calou por décadas através da violência e da repressão. Em sendo assim, pode se considerar que não é pouca coisa o que vem ocorrendo por lá e ainda mais como vem ocorrendo por lá.
A repressão está sendo mais dura ainda na Líbia e, principalmente neste país, os líbios, que aturam por mais de 40 anos o maluco Kadafi, rebelaram-se contra este extravagante doido, fazendo o mesmo com seu tio, tão doido quanto o primeiro, Sheik Khalifa Bin Salman al-Khalifa, tudo por meio de protestos vorazes que exigem a saída de ambos do poder imediatamente.
Na última sexta-feira, os protestantes convocaram o “Dia de Fúria”, independente das 04 mortes ocorridas no dia anterior em Beyida. Os líbios também estão se comunicando via facebook e SMS via celular, tudo para se organizarem em suas manifestações. O numero de mortos pode ser muito maior do que está sendo vinculado nas noticias da imprensa, a internet está sendo dificultada em seu acesso, em uma verdadeira queda de braço entre governo e protestantes, o que dificultas as informações corretas.
Kadafi, por sua vez, também respondeu de imediato, com violência extrema, típica dos doidos. Bombardeou seu próprio povo com ataques aéreos, jogou tanques de guerra em cima do povo líbio, executou militares que estavam desertando das forças armadas, todos não querendo atacar seus semelhantes de sangue e pátria.
Mulheres morrem aos montes, assim como os que resistem sem recuar.
Como era de se esperar, cortou de imediatamente todo tipo de comunicação via internet, celular, telefonia fixa e fornecimento de eletricidade. As redes sociais Facebook e Twitter foram as primeiras a serem retiradas do ar. Os líbios estavam incomunicáveis. O déspota, ainda disse que iria incendiar todas as refinarias do país e suspender o fornecimento de petróleo e gás à União Européia.
Mas o preço de tudo isto e de seus mais de 40 anos no poder estão custando caro ao Comandante líbio Kadafi. Militares desertam, mercenários contratados por ele para matar estão sendo capturados, ministros e diplomatas pedindo demissão e deixando claro que não compartilham das insanidades do ainda líder, cidades tombando e sendo s tomadas de assalto pelo povo revoltado que cada vez recebe mais apoio dos militares que aderem à revolução, enfim, a coisa esta feia demais para o doido Kadafi.
Mais especificamente na terça (22), muitos classificaram o que aconteceu como genocídio, fazendo com que líderes de outras nações se manifestassem no sentido de exigir a condenação de Kadafi por crimes contra a humanidade.
Além do já citado acima, as ruas da capital Trípoli, amanheceram banhadas de sangue e de corpos. Alguns falam em 230, outros em 400 mortos. O parlamento líbio foi incendiado e, como já mencionei, aviões e helicópteros de guerra atiravam balas e bombas contra o povo que deveriam defender e não executar. Nada diferente poderia ser esperado de um homem terrorista, anti-americano, anti-israelense e socializante, sendo ainda, defensor da união do povo árabe, como quem um dia já defendeu a raça ariana.
Por fim, o novo Hitler, agora sobre a pele de cordeiro que se chama Kadaf, disse que quer morrer como mártir, de que? Não imagino, ate por que ele é doido e não esta dizendo coisa com coisa a muito tempo. Diz, por exemplo, que a culpa de tudo é do tio Sam, depois diz que a culpa é do magrelo mais doido ainda, Osama Bin Laden e de sua Al-Qaeda. Diz também que os “rebeldes” são “gente que se droga e se embebeda”, realmente doido, muito doido esse Kadafi.
O que Kadafi precisa entender é que a droga da loucura e a que está sendo usada e o usuário é ele e que quem está ficando bêbado em loucura e com sangue também é ele, ao cometer tais atos insanos.
Que isso termine logo, pois mais uma vez, a conquista da liberdade de um povo está sendo cobrada pelo preço de vidas, vidas estas que na sua maior parte são inocentes, vidas que não querem a guerra.
Mas a guerra é assim, sempre foi, são os inocentes que pagam pela insanidade de seus líderes obcecados por poder e que devem sim, em qualquer guerra, cessarem esta de imediato, ainda mais Kadafi que corre o risco de ser recordado não com o nome de Kadafi, mas de Cadáver.
Marcelo Ferla
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Falando Nisso!! - II
Dentre os militares, de superiores a subalternos há envolvidos em crimes como tráfico de drogas e de armas, extorsão, execuções, seqüestro, roubo, suborno, coação, traições, vingança e, veja você, assassinato com bombas. Também estão unidos a estes bancários, policiais civis, dentre outros que aparecerão. Dos policiais, 40 já estão presos.
Tudo típico dos filmes de Holywood que falam a respeito de intrigas, corrupção, tipo “Os Infiltrados”, sucesso com Matt Damon, Leonardo di Caprio e Jack Nicholson.
Mas deixemos de ser americanizados e vamos valorizar o cinema nacional.
Nada representa com mais perfeição o que vem sendo descoberto pela Policia Federal do que Tropa de Elite II. É o típico caso em que a vida imita a arte ou seria a arte que imitou a vida, mas nós só ficamos sabendo disto depois de assistirmos o filme e lermos as notícias?
Marcelo Ferla
Falando Nisso!!
Ana Amélia deixou bem claro no encontro que não deixará a postura de oposição, apesar de possuir um grande respeito e amizade com Tarso, mas deixou claro que isso será feito de forma correta, cordial, com diálogo e, principalmente, para o crescimento do estado do Rio Grande do Sul, confirmando que estava a disposição para os assuntos de interesse do estado.
Salvo em sendo toda essa cordialidade envolta em interesses politiqueiros e não algo realmente em favor do estado e do povo gaúcho, tal acontecimento deve servir de exemplo para todos os políticos deste país.
Mas vejam bem, não só de exemplo a ser admirado, mas sim a ser aplicado, por todos.
Marcelo Ferla
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Opinião do Blogueiro
O que dizer quando se perde alguém que fez parte de sua vida, não de uma forma direta, pois perder um ente querido é horrível, mas uma pessoa que lhe trazia alegria, orgulho e mais, era um mito que tinha os defeitos de todo e qualquer mortal, pois tinha vontade e gostava da idéia, lá de vez enquanto, de ser mortal. Tristeza é o que sinto.
Pois é, fazendo um plágio das palavras ditas por Tiago Leifert, eu também sou da geração Ronaldo Fenômeno, sim, pois de fato, vi jogar mesmo, acompanhando desde o início, o Fenômeno, me recordo de quase tudo dele.
Conheço muito bem as histórias e glórias de Pelé, Maradona, Platini, Cruyff, Rivelino, di Stefano, Beckenbauer, Careca, Falcão, Figueroa, Renato Portaluppi (que foi e é o ídolo maior do meu time de coração) e tantos outros, mas ver jogar, ver mesmo e vibrar, ficando estupefato com a habilidade do craque, infelizmente não vi estes fazerem, jogarem, como vi e vejo Ronaldinho Gaúcho, Rivaldo, Neymar, Thiago Silva, Ruan, Lúcio, Júlio César, Seedorf, Totti, Zidane, Maicon, Messi, Romário, Zé Roberto, Taffarel, Mazinho, Jorginho, Leonardo, Aldair, dentre tantos outros. Mas um era diferente destes últimos.
Ver mesmo, o “Fenômeno”, nome dado na Espanha a ele, esse eu vi e isso ninguém me tira da cabeça. Um jogador além do jogo, que pensava antes de pensarem, era o improvável, o moleque esperto que roubava bolas das mãos de goleiros fanfarrões as empurrando para dentro do gol sem saber nem se isso valia, um atacante que jogava com vontade, que corria como um touro enfurecido atrás da bola, que voava quando lançado ou que as vezes nada fazia, eis que a bola muitas vezes o encontrava sem que ele sequer precisasse correr, um predestinado, o cara que é, que foi, e que eu vi fazer tudo isto sem que ninguém me contasse.
Três vezes o melhor do mundo, o maior goleador de todas as Copas do Mundo, bi-campeão do Mundo, com múltiplos títulos mundo afora e gols com dribles, visão de jogo e ocupação de espaço que se simplesmente contados em uma roda de botequim, sem serem vistos, fariam parte de uma utopia.
Ronaldo também se feriu de muitas formas, primeiramente nos campos. Não me esqueço daquela imagem e a sensação de expectativa quando da sua entrada em pleno Giuseppe Meazza, completamente lotado, depois de meses de recuperação de uma das tantas lesões no joelho. Era à volta do “Fenômeno”.
A multidão foi à loucura. Pois eis que no primeiro arranque, a queda e a imagem bizarra e desumana de um joelho se deslocando de forma desfigurada e dolorida. Caia mais uma vez o ‘“Fenômeno” e com ele toda a vontade de vê-lo jogar novamente.
Mas recuperou-se, como fez muitas vezes e, depois disto, a Copa de 2002, o título e a glória de um Titã, um Mito, a literal Fênix que ressurgira do improvável.
Em um segundo momento sentiu a dor de quem sofria críticas severas e impiedosas.
Mesmo assim, depois de tudo que fizera, depois de todo o respeito que achava que tinha conquistado, trazendo alegria a milhões de brasileiros e não brasileiros, Ronaldo foi impiedosamente criticado, mas me desculpem, pois, sobre as críticas a Ronaldo não escreverei uma só linha, me nego, mas justificarei.
Há que se recordar que Ronaldo fora menino pobre que como tantos que prosperam driblando as dificuldades da vida, se deslumbrara com o mundo lá fora que conheceu, que usufruiu e, em sendo assim, ao usufruir cometeu erros que são pertinentes ao mundo dos “boleiros”.
Não que os erros de Ronaldo não tenham sido tristes e vexatórios, até por que Ronaldo é referência mundial e como tal tem que se comportar, ser politicamente correto, caso contrario é execrado, crucificado vivo, mas no resumo da obra, não foi nada perto de outros no quesito mau exemplo.
Mesmo assim foi detonado, escutou tudo quieto, não respondia com maus modos, não gritava, não dava tapas em câmeras e máquinas fotográficas.
Depois de tudo, sentia sim dor, muita dor, ora física, que jamais comentou, a não ser em sua despedida e quando o corpo desabava por lesões, ora psicológica, pois deveria se perguntar: “quando agradarei e satisfarei esse povo que me exige tanto?”, povo que carece de atenção, de carinho e talvez por isto, cobrava de quem justamente lhe dava atenção. Foi à cruz de um ídolo, de um gigante.
Ronaldo é um excelente homem, um ótimo pai, educado, representante da UNICEF, assumiu todos seus filhos, deu carinho imediato ao último, jamais se negara a fazer DNA, diferente do Rei do Futebol, por exemplo, que manteve a paternidade de uma filha anos a fio no infinito esquecimento, ignorando-a ou do chamado “La mano de Dios” ou “Dieguito” que se afogou e se engasgou até os fios de cabelo com cocaína.
Como disse o comentarista da Band, Neto, quando uma autoridade brasileira ia visitar outra em seu país, não levava a esta de presente cana de açúcar, mas sim uma camiseta do “Fenômeno”.
Ronaldo, vamos sentir sua falta, falta do seu sorriso, da sua quase ingenuidade, do seu eterno jeito de menino e confesso que ontem fiquei muito triste como disse no início, pois via terminar algo que como admirador me encantara por anos e que deixará um vazio enorme.
Marcelo Ferla
Ah, já ia esquecendo. Para aqueles que ainda não concordarem comigo, olhem o tanto que esse cara fez:
Títulos
Cruzeiro:
• Copa do Brasil: 1993;
• Campeonato Mineiro: 1994;
PSV Eindhoven:
• Copa dos Países Baixos: 1996;
Barcelona:
• Supercopa da Espanha: 1996;
• Copa da Espanha: 1997;
• Recopa Europeia: 1997;
Internazionale:
• Copa da UEFA: 1998;
Real Madrid:
• Copa Intercontinental: 2002;
• Campeonato Espanhol: 2003 e 2007;
• Supercopa da Espanha: 2003;
Corinthians:
• Campeonato Paulista: 2009;
• Copa do Brasil: 2009;
Seleção Brasileira:
• Copa do Mundo da FIFA: 1994 e 2002;
• Copa América: 1997 e 1999;
• Copa das Confederações: 1997;
• Olimpíadas: Medalha de bronze em 1996;
Prêmios individuais:
Ronaldo ganhou pela revista France Football o troféu Bola de Ouro em 1997 e 2002;
• Melhor jogador do mundo pela FIFA em 1996, 1997 e 2002;
• Segundo melhor jogador do mundo pela FIFA em 1998;
• Terceiro melhor jogador do mundo pela FIFA em 2003;
• Chuteira de ouro em 1997;
• Melhor jogador da Europa pela revista Onze de Oro em 1997 e 2002;
• Melhor jogador na final do Mundial Interclubes em 2002;
• Melhor jogador do mundo pela revista World Soccer em 1996, 1997 e 2002;
• Troféu Bravo em 1997 e 1998;
• Bola de ouro pela revista France Football em 1997 e 2002;
• Melhor jogador da Copa do Mundo pela FIFA em 1998;
• GoldenFoot em 2006;
• Melhor jogador do Campeonato Paulista em 2009;
• Brasileiro do Ano, pela Revista Isto É: 2009;
Artilharias
• Supercopa Libertadores de 1993 (12 gols);
• Campeonato Mineiro de 1994 (23 gols);
• Campeonato Neerlandês de 1994/95 (30 gols);
• Campeonato Espanhol de 1996/97 (34 gols);
• Copa América de 1999 (05 gols);
• Copa do Mundo de 2002 (08 gols);
• Campeonato Espanhol de 2003/04 (25 gols);
• Maior artilheiro da história das Copas do Mundo (15 gols em 04 edições): 1994 (não jogou), 1998 (04 gols), 2002 (08 gols) e 2006 (03 gols);
sábado, 12 de fevereiro de 2011
Sabia dessa!!
Quando tinha 14 anos, o francês Hervé Bourhis ganhou da mãe um livro sobre os Beatles. É curioso que madame Bourhis tenha escolhido presentear o pequeno com um livro, e não com um LP ou uma fita de sucessos da banda. Mas deu certo.
"Descobri os Beatles ali. Como todo mundo, conhecia algumas músicas. Mas então eu descobri as histórias por trás das músicas.
Ilustração de "O Pequeno Livro dos Beatles", de Hervé Bourhis, que reproduz foto clássica de Lennon e Yoko |
Marcelo Ferla
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Falando Nisso!!! - II
Falando Nisso!!
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Frases
"A primeira vítima em qualquer guerra será sempre a verdade sobre ela."
Hiram Jhonson - senador norte-americano.
Falando Nisso!!
Mais uma revelação do WikiLeaks. O site divulgou documentos enviados no período de abril de 2004 a dezembro de 2009, em que o diplomata americano no Brasil, Clifford Sobel, diz serem as negociações e diálogos entre Brasil e países do Oriente Médio situações tidas como “desastrosas”, “prejudiciais”, dentre outras coisas.
Trocando em miúdos, o governo norte-americano não quer que o Brasil faça às vezes de intermediador ou seja lá o que for com estes países, com a nítida intenção de manter, de forma sutil, os seus interesses nos locais.
Há que se recordar que os EUA, tiveram como grande fonte de renda ao longo de sua história, as guerras, daí o recado ao Brasil para não intervir mais em negociações e conversações (entenda-se interesses) que para os americanos são desastradas, mal feitas, pois não estão a contento da política americana, ou seja, sendo feitas da forma como os EUA querem que sejam feitas, ao seu modo.
Prova disto se dá através de um despacho em que se tem a descrição de uma conversa entre o diplomata americano Sobel e o atual Chanceler Antônio Patriota, onde o primeiro pede ao segundo que somente o seu país se manifeste e tenha suas iniciativas depois de conversar com o governo americano. Uma forma educada de se colocar cabresto em nossa política diplomática.
Como vemos, até aí tudo está como sempre, a arrogância e prepotência dos ditos donos do mundo, que mais andam mal das pernas a algum tempo do que qualquer outra coisa, os que primeiro atiram e depois perguntam, tudo por terem tido sentimentos seus de “impenetrabilidade” feridos, a partir do momento em que dois aviões deram de cara em duas torres enormes, matando muitos que nada tinham haver com estas coisas de politicagem e interesses de poder mundo afora.
O que eles talvez não saibam, é que podemos ter todos os defeitos do mundo como país que somos, isso tudo no ponto de vista deles, mas sabem menos ainda, que não somos de atirar em outras nações e violentá-las para nos defendermos, somos sim um povo pacífico e prestativo dentro deste ponto de vista (vide o Haiti), que dialoga ao invés de bombardear, atirar, estuprar, matar milhares, milhões de inocentes com duas bombas atômicas e outras coisas mais, como ocorrera na 1° e 2° grandes guerras, no Vietnã, Iraque, Afeganistão e tantos outros mo mentos de intervenção destes indesejada pelos envolvidos.
Mas mesmo assim, somos “país de terceiro mundo”, hoje por motivos diferentes, por não concordarmos, não aceitarmos e por estarmos emergindo, como Índia, China, etc, enfim, não nos calamos mais.
Não sou antiamericano, nem acho os EUA o “grande demônio” do mundo, como são chamados pelos Talibãs e pela Al – Qaeda, até por que sou da opinião de que o povo americano não tem nada haver com isto tudo e de que nem ele, têm a real dimensão do que ocorreu e ocorre em campo de batalha onde suas forças armadas intervêm, na maior parte das vezes, como já disse, sem nem terem sido sequer convidados.
Marcelo Ferla
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Antes que o Mundo Acabe
A tempos atrás recebi um email o qual me deixou surpreendido. Tratava-se de um email da Editora Projeto solicitando-me que escrevesse uma crítica a cerca do livro Antes que o Mudo Acabe, obra de Marcelo Carneiro da Cunha. Abaixo o diálogo entre eu e a editora via email:
Sent: Friday, November 05, 2010 5:18 PM
Subject: Macelo Ferla - crítica do livro Antes que o Mundo Acabe
Recebi a um tempo atrás, uma proposta da responsável pelo marketing do livro Antes que o Mundo Acabe, do Marcelo Carneiro da Cunha e me foi pedido por ela, que visitou meu blog, que eu fizesse uma crítica a respeito do livro.
Gostaria, iniciamente, de me desculpar, pois em decorrência da carga de trabalho não estou conseguindo terminar o livro, além de estar em pleno processo de especialização em minha área de atualização, eis o por que da demora.
Mas estou escrevendo um texto no qual cito o livro e preparo os leitores do blog para a receptividade da crítica e gostaria muito de citar o nome da pessoa responsável pelo marketing e que entrou em contato comigo, pois o email que ela me enviou escafedeu-se.
Se puderem entrar o mais rápido possível em contato comigo agradeceria, visto que preciso dessa informação para a postagem preparatória e para a crítica, pois gostaria de citar o nome dela, agradecendo o contato e o pedido honroso.
Aguado,
att,
Marcelo Ferla
Áurea - Editora Projeto ✆
para mimimagino que a pessoa a fazer este contato foi Claudia Borba, assistente de comunicação.
Infelizmente, ela não trabalha mais conosco, mas podes citar o seu nome, já que o contato foi feito por ela.
Pedimos que informe-nos quando pudermos ler o que escreveu.
Obrigada,
Áurea Regina Brusco
www.editoraprojeto.com.br
Hoffmann 239 - Porto Alegre RS
(51) 3346-1258/ 9919.8659
Bem, depois destes ajustes, essa próxima semana sai a crítica a respeito do livro. O que posso antecipar é que a crítica será boa, pois o livro e o filme são incríveis. Leiam desde já e olhem o filme desde já.
Marcelo Ferla
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Imagens
Vejam que espetáculo isto. Um grupo de tigres em um zoológico nos Estados Unidos mostrou que nem todos os felinos querem distância de água.O número aquático dos tigres vem fazendo sucesso no Six Flags Discovery Kingdom Zoo, que fica próximo de São Francisco.
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Falando Nisso!!
Vocês sabem o que José Sarney e Hosni Mubarak tem em comum?
Prova disto se dá pelo fato de a imprensa estar sendo expulsa das pirâmides, a violência continuar descontrolada e, a praça Tharir, que em egípicio significa liberdade, ter virado praça de guerra entre militantes pró e contra o ditador , desencadeando tumulto, seguido de pancadaria sem qualquer intervenção das forças armadas ou polícia local.
Reflexão II
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Reflexão
Essa semana vou postar alguns cartuns que vão além de simples desenhos com diálogos. São verdadeiras mensagens, ora de humor, ora de protesto, feitas de uma forma inteligente e que, principalmente, retratam muito do que vem ocorrendo conosco e com o lugar que vivemos.