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terça-feira, 30 de abril de 2013

Curiosidades.



Leonid Rogozov, o homem que fez uma cirurgia em si mesmo.

Leonid Ivanovich Rogozov foi um médico russo especializado em medicina de família e comunidade. Em 1959, graças a sua perícia, Leonid foi imediatamente aceito para a residência clínica. No entanto, os seus estudos foram interrompidpos por algum tempo devido a uma viagem à Antártida, em setembro de 1960 como médico da 6ª expedição soviética à estação Novolazarevskaya.

Durante esta expedição um imprevisto fez do médico de 27 anos um cirurgião famoso. No 4 º mês do inverno, em 29 de abril de 1961, Leonid começou a apresentar sintomas inquietantes: fraqueza, náuseas, febre e dor na região ilíaca direita. No dia seguinte, sua temperatura subiu ainda mais. Sendo o único médico na expedição composta por 13 pessoas, Leonid diagnosticou a si mesmo: apendicite aguda. Não havia aviões em qualquer uma das estações mais próximas, além disso, condições meteorológicas adversas não permitiriam voar de qualquer maneira. Era necessária uma operação de urgência e a única saída era Leonid operar a si mesmo.

Na noite do dia 30 de abril de 1961, ajudado por um engenheiro mecânico e um meteorologista que davam a ele os instrumentos médicos e seguravam um pequeno espelho em sua barriga, o cirurgião aplicou uma anestesia local com solução de novocaína e fez uma incisão de 12 centímetros na sua própria região ilíaca direita com um bisturi. Vendo pelo espelho ou através do toque, ele removeu um apêndice inflamado e injetou antibiótico na sua cavidade abdominal.

Após 30 ou 40 minutos do início da operação ele teve um desmaio, tendo que fazer algumas pausas para descanso. No entanto, à meia-noite a operação com duração de 1 hora e 45 minutos havia terminado. Em cinco dias a sua temperatura estava normalizada, e após dois dias os pontos foram retirados.

Em São Petersburgo, no Museu do Ártico e da Antártida estão em exposição os instrumentos cirúrgicos que Rogozov usou para essa operação.

Texto de Diego Vieira
Administração Imagens Históricas

Post: Marcelo Ferla

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Homens admiráveis.


Paulo Moreira Leite
Desde janeiro de 2013, é diretor da ISTOÉ em Brasília. Dirigiu a Época e foi redator chefe da VEJA, correspondente em Paris e em Washington. É autor dos livros A Mulher que era o General da Casa e O Outro Lado do Mensalão.


O blá blá blá da maioridade penal

Os crimes hediondos praticados por menores têm inspirado um debate deslocado e oportunista.

Na falta de ideia melhor, o governador Geraldo Alckmin, às voltas com índices vexatórios de criminalidade, resolveu iniciar um debate sobre a redução da maioridade penal. Pela insistência com que a proposta vem sendo repetida, é legítimo suspeitar que tivesse apoio em pesquisas junto a uma parcela do eleitorado.

É um debate deslocado porque hoje os juízes já podem sentenciar menores a 3 anos de reclusão. É oportunista porque dessa forma se esconde o verdadeiro debate, necessário e urgente, sobre segurança pública em São Paulo.

Compreendo a indignação das famílias e parentes das vítimas.

Mas a pergunta real é saber se alguém acredita que uma simples medida desse tipo irá trazer qualquer mudança mais profunda.

Sou cético até por uma razão pratica. Todo criminoso, menor de idade ou não, sabe que no Brasil corre o risco de ser morto em tiroteio ou mesmo simplesmente executado pela polícia – e nem essa possibilidade, bastante concreta, consegue dissuadir um ato violento. Será que a chance de ser condenado irá mudar isso? Duvido.

Este cálculo pode ser feito por um cidadão que tem um horizonte de opções e escolhas para tocar sua vida.

Não é disso que estamos falando nesta discussão.

Nem todos os brasileiros vivem num país de oportunidades sociais relativamente igualitárias e abundantes, no qual o crime pode ser visto como um ato de escolha.

Como sabe qualquer pessoa que caminha pelo país real e tem empatia para procurar entender um ponto de vista diferente do seu, o crime muitas vezes é uma opção possível num quadro de abandono, violência e falta de oportunidades.

Nada o justifica. De forma alguma.

Mas não estamos falando optar entre a escola e a rua, um trabalho razoável e um 38 de cano raspado, certo? Nem de um mundo onde a polícia atua com eficiência e dispõe de recursos necessários para o serviço, certo? Estamos num universo de carência geral.

A criminalidade, no Brasil, tem uma natureza social óbvia. Por isso as prisões estão cada vez mais cheias e nem por isso a segurança aumenta na mesma proporção. Está na cara que há algo maior do que a luta de mocinho e bandido dos filmes americanos, certo?

O único lugar onde a criminalidade tem apresentado quedas significativas tem sido o Rio de Janeiro. Os números das UPPs são óbvios, grandiloquentes e incontestáveis.

Fez-se, no Rio, aquilo que sempre se soube que deveria ser feito para combater o crime. O Estado foi deslocado para as regiões da cidade onde a população era entregue à própria sorte. Em vez de se entregar a população à própria sorte e de se tentar atemorizar criminosos com penas sempre mais duras, cumpriu-se o óbvio. O Estado assumiu seu papel e garante, com homens e armas, a segurança da população. O saldo é conhecido de todos.

Chegaram investimentos e empregos nas favelas. Até agências bancárias foram abertas.

Eu acho tão obvio que o Rio de Janeiro tornou-se um exemplo nesta matéria que me pergunto por que não se debate, em outros estados, uma solução que leve essa lição em conta. Não se trata de copiar mecanicamente uma solução.

Mas de entender que ali se aplicou um princípio político essencial, que é obrigar o Estado a cumprir sua obrigação com a defesa do cidadão. Com adaptações, essa ideia deve ser aplicada em todo país.

É tão obvio que chego a me perguntar por que isso não é feito. Essa é a pergunta real.

Não é difícil responder. Uma ideia que coloca a questão no plano dos indivíduos criminosos ajuda a esconder a miséria social de São Paulo, Estado mais rico do país, mas universo de imensas carências. Muitas autoridades gostam de fingir que não existem favelas nem áreas controladas pelo tráfico em São Paulo.

Um projeto com essa grandeza só é possível quando se faz uma autocrítica do passado -- e não deve ser fácil para um partido que administra São Paulo desde 1982 com poucos intervalos -- assumir que não soube encarar com seriedade um problema tão serio.

Por isso é melhor fingir que a maioridade é um debate relevante.

É cômodo.

Para ajudar o projeto a caminhar, não faltam nem pensadores capazes de criar a teoria do mau selvagem -- em oposição ao bom selvagem -- apenas para dar sustentação a uma ideia que pode dar um sentimento de reparação às famílias de vítimas, mas não levará a lugar algum.


Post: Marcelo Ferla

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Homens admiráveis.



Bob Fernandes



O Estado mata e quer debater a maioridade penal

Nas manchetes a questão da maioridade penal aos 16 anos. Assunto recolocado depois da barbaridade que foi o assassinato da dentista Cinthya Magaly Moutinho de Souza, queimada viva por assaltantes que se enfureceram ao encontrar apenas R$ 30 em sua conta bancária.

Maioridade penal aos 16 anos. Esse é um daqueles debates em que, a princípio, argumentos soam razoáveis de parte a parte. Por exemplo: milhares e milhares de pessoas tiveram seus filhos, pais, irmãos assassinados e foram obrigados a engolir menores assumindo a culpa. Culpados ou não. Como no caso da dentista. Ou em tantos outros.

Na oposição à maioridade penal aos 16 anos haverá dezenas de argumentos.

Vale, então, examinar os fatos, a realidade. A polícia de São Paulo está investigando grupos de extermínio. Esquadrões da Morte, para ser exato. Só na região de Osasco tais grupos seriam responsáveis por mais de 40 assassinatos nos últimos meses. PMs são investigados.

A Polícia Civil suspeita que, em outros pontos da Grande São Paulo, grupos de extermínio estão agindo há anos. Também com PMs entre os suspeitos. Muitos dos executados são menores de idade, às vezes, com menos de 16 anos. Muitas vezes, executados ao acaso. Por estarem no lugar errado, na hora errada.

Nisso tudo, uma certeza: nenhum PM é menor de idade. São todos maiores de idade. E a própria polícia investiga e admite: PMs estão executando pessoas. 

Cabe então uma primeira observação: o Estado quer mudar a maioridade penal, mas o Estado não consegue controlar seus policiais que matam.

Se agentes do Estado, policiais, se disfarçam, se agem como assassinos, que autoridade moral tem o Estado para propor esse debate, o da maioridade penal aos 16? Por mais que existam, e existem, argumentos também a favor.

No Rio de Janeiro, as milícias, o conluio de bandidos, policiais e políticos. Na Bahia, policiais são suspeitos em dezenas de execuções. Idem em Alagoas. Brasil afora, agentes do Estado são suspeitos de integrar grupos de extermínio. De matar aos montes, sejam bandidos ou apenas adversários no tráfico ou em questões pessoais, o que for.

Quando alguém pesquisar, descobrirá: nas últimas décadas, milhares de pessoas foram executadas no Brasil por grupos de extermínio. Uma pergunta que todos deveríamos nos fazer: como é possível debater maioridade penal a sério se nossas polícias, ou seja, o Estado, que deveria garantir a segurança dos cidadãos, ainda abriga grupos de extermínio?

Todos sabemos que agentes da lei, policiais cometem assassinatos e ficam impunes. Quase sempre, com amplo e cego apoio da sociedade. Antes de debater a maioridade penal o Estado deveria dar uma resposta e o Brasil deveria se perguntar: por que tantos menores de idade e tantos policiais matam impunemente?


post: Marcelo Ferla


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Sabia dessa!!


Land Rover comemora 65 anos com edição especial da Defender.

A Land Rover comemora nesta terça-feira 65 anos da produção do primeiro veículo da marca. Para celebrar o marco, uma edição especial da Defender será comercializada com o “sobrenome” LXV (65 anos em números romanos). 

O modelo limitado terá o mesmo motor 2.2 l, que gera 122 cv de potência, mas contará com interior exclusivo em couro e costuras laranjas.

A festa de aniversário será no mesmo local onde os primeiros protótipos foram testados em 1948, em Packington Estate, no Reino Unido. Serão exibidos cerca de 150 modelos que contam a história da marca, desde o HUE 166 – o primeiro a ser produzido.




 






P.S - Meu sonho de consumo sempre foi uma Land Rover.

Marcelo Ferla

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Hot Ink's.


Marcelo Ferla
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segunda-feira, 29 de abril de 2013

Hot Ink's.


Marcelo Ferla


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Natureza.


"Em todas as coisas da natureza existe algo de maravilhoso".

Aristóteles


















Marcelo Ferla

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Aprenda.


"Não há caminho errado. O aprendizado e a experiência estão em todos os caminhos".

Gasparetto


















Marcelo Ferla

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Lugares.


"Quem muda sempre de caminho, vê paisagens inesperadas".

Wagner Bezerra




















Marcelo Ferla

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