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terça-feira, 14 de junho de 2011

Falando Nisso!!





O Híbrido político.


O ser hibrido chamado cientificamente de político, cruzamento entre ser humano e política, resulta em uma criatura que consegue, acreditem, ser horripilante e desta coisa terrível ainda resulta algo pior, sua capacidade de mutação ideológica. Mais horripilante é o fato de que, ao contrario do Pé-Grande ou do Lobisomem ou ainda dos alienígenas, o político é um ser comprovadamente existente e palpável, é constantemente visto e seus atos são violentos.


Falei tudo isto para comentar a respeito da decisão de nossa presidente Dilama Rousseff de não abrir os documentos secretos sobre o período de genocídio, mútuo ou não que o Brasil viveu, o período da ditadura.

Acho incrivelmente interessante e macabro, um ser humano que sofrera da forma que sofreu, dar, décadas depois do ocorrido com ele mesmo, proteção a seus próprios torturadores e inimigos, algo mais ou menos como uma síndrome de Estocolmo desfigurada, aquela em que a ou o seqüestrado se apaixona pelo próprio seqüestrador(a). è mais ou menos, como se os prisioneiros de Guantánamo, pedissem por favor para que os soldados americanos urinassem a todo momento em suas cabeças.


Mas não se enganem. O caso de Dilma para com o apoio, décadas depois do ocorrido, aos seus torturadores, não é advinda de um desvio grave de personalidade ou uma doença mental terrível, advêm sim, de um tipo de paixão poligâmica, na verdade um triangulo amoroso, formado por Dilma, Fernando Henrique e Fernando Collor, não deixando de fora claro, todos aqueles que devem alguma coisa ou fizeram alguma ou algumas cagadas grandes na época da ditadura, pois nunca podemos nos esquecer de que já era a época em que Che Guevara era tão somente um herói, que sequer sujara as mãos de sangue, sendo o mentor de uma revolução movida pelo “paz e amor”.

Che, matou, torturou, e muito mais, tudo sendo revolucionário, aliás muitos aqui no Brasil, de esquerda, foram Che ou mais do que ele.


Dilma estaria tomando esta decisão por que deve algo? Fernando Henrique deve algo? Collor? Não vamos saber, salvo se a ONU, que entrou na novela agora, exigindo uma retratação e recuo na decisão da presidente, possuir realmente o poder de inverter a situação.

Quanto a nossa má imagem por conta disto fora de nossas fronteiras, a coisa já está feita. Até já imagino: “País do futebol e da tortura perdoada não consegue finalizar obras para o evento a tempo”.


Esta idéia impregnada de que os companheiros de esquerda radical nada faziam a não ser lutar por direitos que estavam sendo retirados dos civis brasileiros, não é a real história, é sim o irreal, romance que a muito não cola mais. Para se ter certeza disto, basta ler, se informar.


A pergunta que fica é por que recuar quando o que se esperava era avançar, ter a certeza do apoio incondicional de quem se diz ter sofrido horrores nas mãos dos milicos, como nossa presidente disse quando interrogada em uma CPI destas tantas que enchem lingüiça.


Dilma torturou? Matou? Sabotou? Espancou? Idealizou a violência pela violência?


Neste exato momento, só Deus e os documentos quase revelados sabem.


O recuo de nossa presidente pegou muito mal, pois quem não deve não teme. O que posso ter como certeza é que aquela esquerda, demonstrada em minisséries como “Anos Rebeldes”, não foi o que ocorreu e quem é jovem e de esquerda radical, provavelmente não mudará suas convicções, mas posso afirmar que de heróis e ídolos ideológicos, estes andam mal das pernas, ao menos é o que aparenta ser. E mais, Dilma já demonstra a necessidade de mudar de lado e convicções, assim como se muda de roupa.


Agora ela está realmente exercendo o cargo que lhe foi democraticamente concedido, está jogando o jogo sem regras da política no Brasil.


Marcelo Ferla  

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