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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Luiz Felipe Pondé - Uma mulher linda.


Luiz Felipe Pondé, pernambucano, filósofo, escritor e ensaísta, doutor pela USP, pós-doutorado em epistemologia pela Universidade de Tel Aviv, professor da PUC-SP e da Faap, discute temas como comportamento contemporâneo, religião, niilismo, ciência. Autor de vários títulos, entre eles, "Contra um mundo melhor" (Ed. LeYa). Escreve às segundas na versão impressa de "Ilustrada".


Uma mulher linda
Recentemente participei de um debate sobre a trilogia "Cinquenta Tons". Muitas críticas: típico best-seller que identifica um drama universal (o amor) e propõe uma solução "easy" (seja sadomasô light e o casamento virá); a srta. Steele (a heroína) não está a altura de Lady Chatterley (de D.H. Lawrence) nem das irmãs Justine e Juliette (do Marquês de Sade) nem da personagem de "História de O" (de Anne Desclos, sob o pseudônimo Pauline Réage), porque a srta. Steele se vende por um MacBook Pro, enquanto as outras são para valer. Tudo verdade.
O maior pecado de "Cinquenta Tons" é que ele vende uma fantasia: o homem ideal. Christian Grey é rico, bonito, inteligente, viril, experiente. Mas o fato é que as mulheres desejam mesmo homens fortes, viris, sensíveis até a página três, ricos não só de grana. Enfim, "Cinquenta Tons" vende porque fala para todas as mulheres, bobas, ignorantes, cultas ou críticas. Mas, como virou moda mentir, ninguém confessa.
Dias depois do debate, revi um filme idiota americano (como "Cinquenta Tons"), em que um milionário fodão (interpretado por Richard Gere) contrata uma garota de programa (Julia Roberts, ah! Se todas fossem iguais a você, Julia, que maravilha viver...) e acabam se apaixonando. Claro, o filme é "Uma Linda Mulher". A fórmula clara da gata borralheira do sexo que vira a esposa Cinderela.
Mas o longa é muito mais do que isso. Diante da crítica histérica de que é mais um filme machista (que sono...), vale notar que ele faz a pergunta que mata de medo as mulheres: afinal, o que quer o homem numa mulher?
Dirão as apressadas que o homem quer que a mulher traga uma cerveja e venha pelada. Errado: melhor de calcinha e salto alto. Seria a superficialidade masculina o último bastião da ideologia "dominante"? Bastião este que agrada a todas as mulheres porque as acalma: os homens só querem uma bunda!
O filme toca num tema atávico que deixa mesmo as meninas "críticas" de cabelo em pé: seria a garota de programa a mulher ideal?
O personagem de Gere é fodão. Ele sabe o que os fodões sabem: o mundo é repetitivo, e as pessoas são previsíveis. Querem dinheiro, reconhecimento e "serviços", e fazem qualquer coisa para conseguir, embora neguem.
Se, no fundo, todos estão à venda por "um programa" de sucesso, melhor sair com alguém mais honesto: a garota de programa é a mulher menos cara do mundo. Ela "só" quer dinheiro, e isso às vezes é uma bênção. Ela é a mulher ideal porque é a única diante da qual o homem relaxa.
Afinal, o que quer o homem numa mulher? Num dado momento do filme, Gere diz à bela Roberts: "As pessoas são previsíveis, mas você me surpreendeu" (não vou contar detalhes).
Não devemos menosprezar essa fala e o que acontece depois, o apaixonar-se pela garota de programa. Gere sabe o que diz: as pessoas são mesmo previsíveis. Mas hoje a moda é dizer que são todas "únicas".
La Roberts encanta o fodão porque ela não é óbvia, e a mulher óbvia só quer fodões.
Graças a ela, ele rompe o ciclo da desconfiança causada pela obviedade das mulheres, e graças a ele, ela se cansa de ser puta, porque a puta não é uma mulher de verdade.
Os homens sentem que as mulheres querem deles apenas sucesso (em todos os sentidos). Mas hoje virou moda dizer que isso não é verdade. Ficou pior porque continua sendo verdade, mas, quando o cara sente isso, ele deve se sentir um machista porque sabe disso.
O homem quer uma mulher para quem ele não tenha que ser o sr. Grey, mas a mulher não perdoa um homem fraco. A garota de programa perdoa porque "só" quer dinheiro.
A fraqueza masculina aniquila o desejo da mulher. Mas, como essa mulher ideal não existe (assim como o sr. Grey), o ideal acaba ficando colado ao corpo irreal da namorada "paga".
Mesmo sabendo que sr. Grey (um fodão) não existe, as mulheres não suportam homens que não se pareçam com ele, e esta é a verdade suprema de "Cinquenta Tons".
Por fim: uma amiga minha, psicóloga, me disse que muitos dos seus pacientes vêm ao consultório falar de como suas mães (fálicas) destroem seus pais (fracos).
São essas mulheres fálicas, segundo ela, que à noite gemem de solidão sonhando com o sr. Grey.
Óbvio?

texto: Luiz Felipe Pondé
post: Marcelo Ferla
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Arte.

Fantasia, batalhas e violência nas ilustrações de Wenjun Lin.

Wenjun Lin é um artista chinês de Shanghai que produz belas ilustrações de fantasia e games. Suas ilustrações exibem grandiosas guerras e sangrentas batalhas, guerreiros valorosos e criaturas místicas.

Vejam a fantasia, batalhas e violência nas ilustrações de Wenjun Lin:


Guerreira e dragões


Armageddon

Batalha da alma

Spartacus na arena

Luz lunar no pântano

Batalha

Mestre da lâmina

Irmandade

Spartacus

Ninho de dragões

Cidade congelada

Deusa da luz

Verde

Monika

Mestre da montanha

Sinfonia réquiem

Canções da floresta

A montanha flamejante

Exército de mortos-vivos


Alma de guerreiro


Marcelo Ferla

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Brasil desconhecido.

Laudo atesta estupro de criança encontrada morta perto de UPP no Rio Janeiro.
Cerca de cem moradores da Rocinha compareceram ao sepultamento do corpo de Rebeca.
Entenda o caso:
O corpo de uma menina de nove anos foi encontrado a 100 metros da Unidade de Polícia Pacificadora da Rocinha, zona sul do Rio, na manhã de domingo. Rebeca Miranda Carvalho dos Santos desapareceu na noite de sábado, quando participava de uma festa na favela. Seu corpo foi encontrado às 6 horas de domingo com sinais de estrangulamento e estupro - a menina estava com a roupa íntima abaixada.
Rebeca participava de uma festa num beco e brincava com outras crianças em frente ao local do evento. Às 21h30, ela levou um pedaço de bolo para sua mãe, Maria Miranda de Mesquita, de 43 anos, e voltou para pegar o brinde-surpresa que era distribuído. Depois disso, não foi mais vista. Meia hora mais tarde, quando Maria foi procurar pela filha, já não a encontrou.
Vizinhos e amigos da mãe e da menina começaram a procurar pela criança na favela. No fim da madrugada, foram à 15.ª Delegacia de Polícia (Gávea) registrar o desaparecimento. Por volta das 6 horas, retomaram as buscas e o corpo de Rebeca foi localizado em um barranco, coberto por telhas, por uma vizinha. Uma testemunha contou à polícia que a criança foi abordada por um homem pardo, com idade entre 20 e 30 anos. A menina teria tentado se esquivar, sem sucesso.
O crime provocou revolta na Rocinha. Nas redes sociais, líderes comunitários e moradores comentaram o assassinato e postaram críticas à UPP. "O que me revolta é que UPP implantada para nós seria sinal de segurança, de uma nova vida de paz dentro da favela. Aí eles vêm e deixam pior do que já estava, matam moradores, levam para presídios quem estava na rua sem identidade, retiram pessoas de dentro de casa, humilham perante a família simplesmente pra mostrar que eles que são os mandatários", escreveu um jovem, fiscal de papelaria.
Na inauguração da Cidade da Polícia, o governador Sérgio Cabral lamentou a morte da menina:
— Qualquer caso nos dói muito, ainda são muitos desafios. Sabemos que estamos enfrentando o tráfico de drogas e a milícia. A gente não tinha a ilusão de que a recuperação dessas comunidades seria fácil — afirmou.
O caso está sendo investigado pela Divisão de Homicídios.
A resolução do caso:

Mãe de Rebeca foi amparada por familiares e amigos durante o enterro da filha
A comandante da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Favela da Rocinha, major PM Pricila Azevedo, disse nesta segunda-feira, que o laudo cadavérico do Instituto Médico-Legal (IML) comprovou que Rebeca Miranda Mesquita Carvalho, de 9 anos, foi estuprada antes de ser estrangulada. O corpo da menina também apresentava marcas de mordidas, segundo a oficial.
Rebeca foi encontrada morta na manhã de domingo dentro de um buraco coberto com telhas num terreno baldio, na localidade conhecida como Cachopa, na parte alta da Rocinha. O local fica a cerca de 100 metros de um posto da UPP, utilizado como dormitório pelos policiais militares.
— Achamos que o crime foi premeditado, pois o criminoso já tinha escolhido um local ermo, escuro, para levar a menina. Não há adjetivo para classificar uma pessoa capaz de fazer tamanha crueldade com uma criança. Tudo leva a crer que seja um desconhecido dos moradores da Cachopa. Para que o responsável seja identificado, precisamos da ajuda dos moradores que viram alguém rondando por aquela região na noite de sábado — afirmou a major.
A Divisão de Homicídios (DH) da Polícia Civil instaurou inquérito para apurar o crime. Os investigadores vão ouvir nesta segunda-feira depoimentos de parentes e vizinhos de Rebeca. Uma testemunha ouvida no domingo contou que viu o momento em que a menina foi arrastada à força para um beco por um homem pardo, com idade entre 20 e 30 anos.
Rebeca estava numa festa de aniversário e brincava com outras crianças quando sumiu, por volta das 22h30 de sábado. Sua mãe, Maria Miranda de Mesquita, de 43 anos, estava em outra festa, a cerca de 50 metros do local. O corpo da menina foi encontrado às 6h de domingo por moradores. Uma hora antes, Maria e pessoas que estavam na festinha de aniversário haviam registrado o desaparecimento de Rebeca na 15ª Delegacia de Polícia (Gávea).
Cerca de cem moradores da Rocinha compareceram ao sepultamento do corpo de Rebeca, nesta segunda-feira, no Cemitério São João Batista, em Botafogo, zona sul do Rio. Bastante emocionado, o motorista Reinaldo Carvalho dos Santos, de 57 anos, pai da criança, exigiu justiça.
— No sábado à tarde, Rebeca me perguntou `papai, você vai fazer churrasco hoje?'. Eu respondi: 'não, minha filha. Papai estaria de folga, mas precisa trabalhar para conseguir dinheiro para o aniversário do seu irmão'. Foi a última vez que falei com ela. Minha filha tinha tudo para vencer na vida: era estudiosa, fazia planos... E infelizmente ficou tudo pelo meio do caminho. O assassino precisa pagar pelo que fez com uma criança indefesa — desabafou.
Blog: este, a exemplo do caso Amarildo é mais um caso que comprova que as UPP'S instaladas e dadas como solução e símbolos de pacificação e proximidade com a polícia militar do Rio e seus cidadãos trata-se de mero movimento político do governador Cabral, bem como do prefeito Eduardo Paes.
As UPP'S não funcionam, são corruptas, frágeis, ou seja, levam consigo todos os vícios de uma polícia militar fadada a corrupção e as tentações do mundo do crime. Enquanto houver essa praga chamada corrupção, estas faixas de campanha para enganar bobos chamadas UPP'S, não tem a mínima utilidade.

fonte: Zero Hora
post: Marcelo Ferla
  
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Arte.

Cris Ortega é uma ilustradora e artista digital espanhola de 32 anos, autora de ilustrações incríveis, que geralmente carregam um tom sombrio.
Confira alguns de seus trabalhos:


Cris Ortega




















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Animais.

Mães do reino animal que precisam de uma… massagem.
Publicado por Fábio Ramalho

As crianças costumam pensar que as mães têm quilos e quilos de paciência. Mas, sejamos sinceros, por mais que se goste, há momentos que uma massagem apetece, juntamente com umas férias. E nada melhor do que ter esse descanso acompanhado da companhia e do carinho das crias.














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