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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Falando Nisso!!






Mais uma revelação do WikiLeaks. O site divulgou documentos enviados no período de abril de 2004 a dezembro de 2009, em que o diplomata americano no Brasil, Clifford Sobel, diz serem as negociações e diálogos entre Brasil e países do Oriente Médio situações tidas como “desastrosas”, “prejudiciais”, dentre outras coisas.

Trocando em miúdos, o governo norte-americano não quer que o Brasil faça às vezes de intermediador ou seja lá o que for com estes países, com a nítida intenção de manter, de forma sutil, os seus interesses nos locais.

Há que se recordar que os EUA, tiveram como grande fonte de renda ao longo de sua história, as guerras, daí o recado ao Brasil para não intervir mais em negociações e conversações (entenda-se interesses) que para os americanos são desastradas, mal feitas, pois não estão a contento da política americana, ou seja, sendo feitas da forma como os EUA querem que sejam feitas, ao seu modo.

Prova disto se dá através de um despacho em que se tem a descrição de uma conversa entre o diplomata americano Sobel e o atual Chanceler Antônio Patriota, onde o primeiro pede ao segundo que somente o seu país se manifeste e tenha suas iniciativas depois de conversar com o governo americano. Uma forma educada de se colocar cabresto em nossa política diplomática.

Como vemos, até aí tudo está como sempre, a arrogância e prepotência dos ditos donos do mundo, que mais andam mal das pernas a algum tempo do que qualquer outra coisa, os que primeiro atiram e depois perguntam, tudo por terem tido sentimentos seus de “impenetrabilidade” feridos, a partir do momento em que dois aviões deram de cara em duas torres enormes, matando muitos que nada tinham haver com estas coisas de politicagem e interesses de poder mundo afora.

O que eles talvez não saibam, é que podemos ter todos os defeitos do mundo como país que somos, isso tudo no ponto de vista deles, mas sabem menos ainda, que não somos de atirar em outras nações e violentá-las para nos defendermos, somos sim um povo pacífico e prestativo dentro deste ponto de vista (vide o Haiti), que dialoga ao invés de bombardear, atirar, estuprar, matar milhares, milhões de inocentes com duas bombas atômicas e outras coisas mais, como ocorrera na 1° e 2° grandes guerras, no Vietnã, Iraque, Afeganistão e tantos outros mo mentos de intervenção destes indesejada pelos envolvidos.

Mas mesmo assim, somos “país de terceiro mundo”, hoje por motivos diferentes, por não concordarmos, não aceitarmos e por estarmos emergindo, como Índia, China, etc, enfim, não nos calamos mais.

Não sou antiamericano, nem acho os EUA o “grande demônio” do mundo, como são chamados pelos Talibãs e pela Al – Qaeda, até por que sou da opinião de que o povo americano não tem nada haver com isto tudo e de que nem ele, têm a real dimensão do que ocorreu e ocorre em campo de batalha onde suas forças armadas intervêm, na maior parte das vezes, como já disse, sem nem terem sido sequer convidados.  

Marcelo Ferla

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