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segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Morre sociólogo polonês Zygmunt Bauman aos 91 anos.


Morre sociólogo polonês Zygmunt Bauman aos 91 anos.
Mídia polonesa informou a morte do pai da 'modernidade líquida'

Morreu aos 91 anos, em Leeds, na Inglaterra, o filósofo e sociólogo contemporâneo polonês Zygmunt Bauman, informou a mídia polonesa nesta segunda-feira (9). 
A causa da morte não foi informada.
Nascido em 19 de novembro de 1925, em Poznan, Bauman serviu na Segunda Guerra Mundial e tem uma extensa biografia com reflexões sobre a sociedade e as mudanças do mundo atual.

Zygmunt Bauman
Foto: PeterHamilton/The Bardwell Press / Divulgação
Sua principal teoria, a "liquidez" das relações sociais na modernidade e pós-modernidade, abriu um vasto campo de estudos para as mais diferentes áreas, como a filosofia, a cultura, o relacionamento humano - com muito foco no individualismo e a efemeridade das relações - e até mesmo a revolução que as mídias digitais trouxeram para a sociedade moderna.
Ativo, mesmo aos 91 anos, Bauman não parava de trabalhar em livros e teorias, sendo um dos maiores filósofos e sociólogos do fim do século 20 e início do século 21. 
Grande parte das obras de Bauman foram traduzidas para o português e, o último livro lançado traduzido no Brasil, foi "A riqueza de poucos beneficia todos nós?".
Casado com Janine Lewinson-Bauman desde a época do pós-guerra, Bauman deixa três filhas.


"Perco uma das grandes referências intelectuais que me acompanhavam, senão a maior. 
Bauman sempre falou e se expressou com uma clareza indiscutível, limpa e lúcida. 
Dentre as maiores entrevistas e documentários que vi estão as suas e seus registros.

Quanto ás suas obras literárias não há o que falar, sempre dotadas de um escrever de boa digestão mental, elucidativa e exclarecedora.
Dotado de uma mentalidade única e clara, fazia nos parecer, quando o ouvia, fácil a solução dos problemas do mundo, na medida em que sempre dialogava na defesa do quão estamos individualistas, dos exageros e loucuras da humanidade, de nossos piores defeitos como seres vorazes que somos, baseando-se sempre nestes e em nossa superficialidade.

Fazia-me sentir um verdadeiro bebê, recém nascido, que nada sabe do mundo, com a sensação clara de que ainda tenho muito o que aprender, que sempre vou querer aprender.
Vá em paz mestre do dizer e saber".

Marcelo Ferla

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