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sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Curiosidades.

O que é Goticismo?
Gótico, em primeiro lugar, significa: relativo aos godos, uma confederação de tribos germânicas que invadiu o império romano durante o séc. III d.C. e foram os primeiros povos germânicos a se converterem ao cristianismo. A primeira distorção do adjetivo, data da renascença. Os italianos achavam que a arte clássica, que admiravam e procuravam reviver, fora corrompida na idade média pelos cristãos. Assim sendo, fizeram dos godos seu Bode-expiatório e taxaram pejorativamente toda arte medieval (cristã) de gótica, ampliando assim o sentido da palavra. 
Durante os séculos em que foi moderna, a arte gótica era conhecida sob o nome de "opus francigenarum", o que significa "obra francesa" e indica bem a sua principal origem. 






Entretanto nos séculos XV e XVI com a Renascença e o entusiasmo pela antiguidade clássica, passou-se a considerar a Idade Média como uma época bárbara e obscura. Como os godos eram os bárbaros mais conhecidos, o estilo passou a se chamar gótico, ou seja, bárbaro por excelência, alcançando um sentido pejorativo e de profundo desprezo.
  
A arte gótica era muito conhecida pela arquitetura arrojada, o que permitia aos seus construtores erigirem castelos e fortalezas mais fortes e resistentes de que os de outras civilizações da época. Estes castelos, mansões e fortificações eram palco de histórias e lendas, muitas ligadas ao místico e sobrenatural. Ao final do séc. XVIII, eles foram visitados por uma nova estirpe de habitantes. Eram poetas, escritores, ocultistas e sonhadores.
Nas sombras eles produziam obras imortais como Frankenstein, O Corvo, As Flores do Mal, Drácula e outras.







Os góticos tem a mania de achar na literatura uma explicação dos seus profundos sentimentos... (muitas vezes considerados estranhos).
A subcultura gótica (chamada de Dark no início dos anos oitenta apenas no Brasil) é uma cultura que teve início no Reino Unido durante o final da década de 1970 e início da década de 1980, derivado também do gênero pós-punk. A subcultura gótica abrange um estilo de vida, estando ela associada diretamente a musica Darkwave/Gothic Rock, Pós Punk, Ethereal Wave, a estética (visual, moda e vestuário) com maquiagem e penteados alternativos (cabelos desfiados, desarrumados e desgrenhados) e certa bagagem filosófica e literária.
A música se volta para temas que glamorizam a decadência, o niilismo, o hedonismo e o lado sombrio. A estética sombria se traduz na combinação de vestuário, desde death rock, punk, renascentista e moda vitoriana, essencialmente baseados no Preto, em algumas vezes com adições lilás, roxo, carmesim.
Neste caso, o termo "Gothic" é aplicado como sinônimo de obscuro ou medieval. No Brasil, o Romantismo iniciou-se "oficialmente" em 1836, com a obra de Gonçalves de Magalhães, Suspiros poéticos e saudades.


Dentre as três gerações românticas brasileiras, o Ultra-romantismo é que tem maior expressividade na Cultura Gótica. Influenciado diretamente pela Gothic Novel, o ultra-romantismo teve como principais características a evasão, tédio, morbidez, subjetivismo, saudosismo, predileção pelo noturno e a forma e composição livre dos versos.
O escritor paulista Álvares de Azevedo, ávido leitor de Byron, surgiu como poeta e contista no ano de 1848 e é considerado um dos maiores autores ultra-românticos do país. Além dele, outros nomes como Casimiro de Abreu, Bernardo Guimarães, Junqueira Freire, entre outros, destacam-se como grandes expoentes do ultra-romantismo, que também ficou conhecido como mal-do-século. 



Autores como Ann Radcliffe, Allan Poe, Lord Byron, Lovecraft, Baudelaire e Álvares de Azevedo são amplamente consumidos entre os apreciadores da Cultura Gótica. Assim, mesmo havendo um conceito de que, geralmente, a Literatura Gótica é baseada na prosa, enquanto o ultra-romantismo está fundamentado na poesia, a cultura Gótica é suficientemente ampla para abrigar ambos estilos de composição, e ainda absorver outros gêneros que possam refletir sua alma e personalidade.



AGORA CONFIRAM AS GÓTICAS MAIS QUENTES DO PEDAÇO


















Regina Castro

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