Bom, antes de postar esse
material, gostaria de compartilhar com vocês a minha experiência de vida com
gessos.
Comecei como quase todos,
com o famoso gesso feito de talas gessadas.
Era muito pesado, mas era
bacana porque a galera podia expressar sua arte nele.
Meu primeiro Gesso (branco
tradicional e pesado) foi utilizado em decorrência do primeiro rompimento total
ligamentar de meu tornozelo esquerdo.
Depois, com a tecnologia
avançada da humanidade e de seus Gêniozinhos, passei a usar o Gesso Sintético,
sempre na cor azul, cor do meu tricolor gaúcho.
Usei este em duas outras ocasiões, dois rompimentos totais ligamentares no mesmo tornozelo esquerdo e, outra vez,
mesma lesão, mas desta vez no tornozelo direito.
Quatro gessos em menos de um ano.
Tala gessada? Também ás
usei.
Uma em luxação no cotovelo
esquerdo, outra em dois dedos do pé direito quebrados e, por fim, no dedão do pé direito quebrado.
Acho que é isso.
Mas nada se compara ao que
verão agora.
Aliás se isso existisse talvez tivesse me machucado bem menos do que me machuquei.
Adeus, gesso! Estudante
cria acessório que acelera cura de ossos quebrados
Por
Redação
Se você já teve "a
sorte" de quebrar um braço ou perna, com certeza deve ter passado pela
experiência de ter o membro engessado por alguns dias ou semanas para que tudo
voltasse ao normal.
Há quem goste de colocar o gesso para deixar outras pessoas
rabiscarem, mas muita gente acha a sensação bastante incômoda.
Mas e se em vez
de gesso você usasse um acessório feito a partir de uma impressora 3D?
Esse é o
conceito do Cortex, um periférico de plástico que substitui o gesso tradicional
por uma cobertura braçal toda vazada que, além de ser mais leve e livre de
odores, dispensa todo aquele processo de engessar o braço e ainda permite que o
usuário fique com o membro reto, sem precisar dobrá-lo.
O projeto foi anunciado
em junho do ano passado por Jake Evill, estudante da Victoria University of
Wellington, na Nova Zelândia.
O molde é impresso em terceira dimensão a partir
de um raio X do osso quebrado do paciente.
O Cortex ainda não tem
previsão para chegar ao mercado porque ainda está em fase conceito.
No entanto,
um novo protótipo baseado na mesma ideia promete dispensar de vez o uso do
gesso e de quebra agilizar o processo de cura do osso danificado.
Trata-se do
Osteoid, um exoesqueleto semelhante ao Cortex e equipado com um dispositivo de
ultra-som que acelera a cicatrização.
Desenvolvido pelo estudante turco Deniz Karasahin, o Osteoid foi o projeto
vencedor do Prêmio A'Design 2014, competição voltada para novas ideias na área
da impressão 3D.
Karasahin e sua equipe contam que o acessório é feito sob
medida para cada usuário, é resistente a água e pode ser projetado em várias
cores diferentes.
"O objetivo é melhorar a experiência de todos quando o
assunto é curar membros quebrados ou fraturados, concentrando-se no conforto do
paciente e no tempo necessário para o corpo curar-se", dizem.
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Dispositivo
que emite pulsos de ultra-som ajuda na cicratização de ossos quebrados. (Foto:
Deniz Karasahin/A'Design Award).
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O sistema de aceleração de
cura do exoesqueleto é basicamente um sistema de baixa intensidade de pulsos de
ultra-som (LIPUS, na sigla em inglês).
De acordo com os criadores, dois
conectores são plugados em uma das aberturas do acessório para ficar em contato
direto com a pele na área lesada.
Feito isso, o usuário com um osso quebrado
precisa utilizar a braçadeira durante 20 minutos diários para acelerar o
processo de cura, que chega a ser reduzido em 38%, para fraturas mais graves, e
em até 80%, para as mais leves.
Para saber como está a recuperação do membro
danificado, basta olhar para o gerador de pulsos.
Segundo Karasahin, no centro
do dispositivo existe um mecanismo de luzes que orienta o usuário sobre o
estado do osso fraturado e do tempo de sessão dos pulsos de ultra-som.
Por
exemplo, se o paciente atingiu o tempo de 20 minutos de utilização do gadget,
luzes começam a piscar e mudar de cor, indicando que chegou a hora de encerrar
a sessão.
Karasahin afirma que o Osteoid levou quatro meses para ficar pronto.
O próximo passo é a criação de um sistema de bloqueio que projete melhor o
membro quebrado e acelere ainda mais o processo de cicatrização.
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The
Osteoid: peça é feita sob medida em uma impressora 3D. (Foto: Deniz
Karasahin/A'Design Award).
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post: Marcelo Ferla
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