O senso de bem e mal ganha
novas perspectivas em livro do cientista Paul Bloom, que chega ao Brasil pela
editora BestSeller.
De
acordo com Bloom, as noções de moralidade acompanham os seres humanos desde o
nascimento e até mesmo bebês têm percepções rudimentares de justiça.
O cientista cognitivo Paul
Bloom é autor de seis livros, incluindo o aclamado How Pleasure Works, e seus
artigos já foram publicados no New York Times Magazine, Nature e The New Yorker.
Em sua nova obra, O que nos faz bons ou maus (Editora BestSeller) ele se dedica
a explicar que, diferentemente do que pensam John Locke e Sigmund Freud, os
seres humanos não nascem como um quadro em branco do ponto de vista moral. Pelo
contrário, Bloom se baseou em pesquisas inovadoras realizadas na Universidade
de Yale para provar que mesmo os bebês podem julgar boas ou más as ações
alheias.
Através de conhecimentos
de psicologia, economia comportamental, biologia evolutiva e filosofia, ele
analisa a moralidade em diversos seres vivos: chimpanzés, psicopatas violentos,
extremistas religiosos e professores universitários.
Rejeitando a tese de que
nossas ações são determinadas majoritariamente por sentimentos instintivos,
Bloom passeia pelas grandes descobertas científicas, somente possíveis por
conta da razão.
Segundo ele, a razão é também o que possibilita nossas
descobertas morais.
Embora Bloom defenda que o
senso moral é inerente aos seres humanos, no início, ele é, obviamente,
rudimentar e apresenta trágicas limitações. Todos são naturalmente hostis a
desconhecidos e propensos à intolerância.
Em O que nos faz bons ou maus, o
cientista investiga de que forma superamos essas limitações ao longo da vida,
transcendendo o sentido primitivo de moralidade e nos tornando mais do que
apenas bebês.
O que nos faz bons ou maus
(Just Babies: The Origins
of Good and Evil)
Paul Bloom
Preço: R$ 30
Formato: 14 x 21 x 1,6 cm
Páginas: 304
Grupo Editorial Record |
BestSeller
Em O que nos faz bons ou
maus, Paul Bloom, importante cientista cognitivo, afirma que um os seres
humanos já vêm ao mundo com uma noção de moralidade. Baseando-se em pesquisas
inovadoras realizadas na Universidade de Yale, Bloom demonstra que, antes mesmo
de poderem falar ou andar, os bebês julgam a bondade e a maldade das ações dos
outros, sentem empatia e compaixão, agem para acalmar os que estão angustiados,
e têm um senso rudimentar de justiça. Ainda assim, essa moralidade inata
apresenta, algumas vezes, trágicas limitações. Reunindo conhecimentos de
psicologia, economia comportamental, biologia evolutiva e filosofia, Bloom
investiga a forma como aprendemos a superar tais limitações. Brilhante,
descomplicado, espirituoso e intelectualmente investigativo.
post: Marcelo Ferla
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