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sexta-feira, 29 de junho de 2018

A gorila mais famosa do mundo partiu pacificamente durante o sono aos 46 anos


A gorila mais famosa do mundo partiu pacificamente durante o sono aos 46 anos


Koko, a gorila que mostrou ao mundo que os animais sentem emoção tanto quanto os humanos, morreu durante o sono na passada terça-feira. 
Tinha 46 anos de idade.
Uma gorila da planície ocidental, espécie criticamente ameaçada, nasceu no Zoológico de São Francisco, mas mudou-se para as montanhas de Santa Cruz para trabalhar com a pesquisadora Francine Patterson, quando tinha apenas 1 ano de idade. 

Patterson ensinou Koko ensinou Linguagem Gestual Americana (ASL) e ajudou a fundar a The Gorilla Foundation, a organização que cuidou de Koko durante a maior parte da sua vida.


Koko aprendeu mais de 1.000 sinais e conseguia perceber mais de 2.000 palavras em inglês, exibindo autoconsciência ao reconhecer seu próprio reflexo no espelho – e esse tipo de conquistas e feitos, levaram a gorila à fama. 
Ela fez capas de revistas e foi destaque em vários documentários. 
Conheceu celebridades como Leonardo DiCaprio e o falecido Robin Williams.
Em 1974, Koko chegou a ter seu próprio gatinho, All Ball, depois de pedir aos seus cuidadores, em linguagem gestual, um gatinho como prenda de Natal. 
Koko era super gentil com All Ball, carregando-a como um bebê e até mesmo tentando amamentá-la. 
All Ball, infelizmente, faleceu, e quando os zeladores contaram a Koko sobre a morte, ela começou a choramingar e a fazer um barulho alto – um sinal claro de que ela estava de luto.


Agora, o mundo está de luto pela perda de Koko, que ajudou muitas pessoas a entender que os animais se comunicam e experimentam/sentem emoções de maneira semelhante aos humanos.
“A capacidade de linguagem e empatia de Koko abriu a mente e o coração de milhões de pessoas”, disse a Fundação Gorilla em comunicado à imprensa após a sua morte. 
“Seu impacto foi profundo e o que ela nos ensinou sobre a capacidade emocional dos gorilas e suas habilidades cognitivas continuará a moldar o mundo”.


Enquanto ela quebrava barreiras, enfrentava ainda muitos dos problemas dos primatas em cativeiro – ela estava supostamente obesa, e ex-cuidadores e pesquisadores afirmam que a sua dieta era composta, em parte, por alimentos de humanos pouco saudáveis, juntamente com outros problemas que afetavam o seu bem-estar. 
Ex-funcionários também relataram que ela às vezes parecia deprimida.
Mas, apesar desses desafios, a natureza gentil de Koko e seu legado de derrubar barreiras, entre pessoas e animais, causaram impacto no mundo – e por tudo isso e ainda mais, sentiremos sua falta.
Descanse em paz, Koko.

post: Marcelo Ferla

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