A autoestima não dependente de uma pessoa ser mais bonita ou mais feia.
Há belezas com baixa autoestima, e pessoas que estão fora dos padrões sociais e possuem uma ótima estima.
Uma pessoa é muito mais do que o seu físico. Existe toda uma personalidade por trás dos atos, decisões e sentimentos.
Uma pessoa “menos bonita” (dentro dos padrões sociais) pode fazer muitas coisas e não deixar que a aparência influencie em sua vida decisivamente.
Toda e qualquer imperfeição que acham em si, seja estar despenteada, sem maquiagem ou roupa “adequada” deixa essa pessoa rápido e extremamente insegura. Essas pessoas são reféns de roupas e acessórios de grife, pois medem sua estima pelo preço do que vestem. Se gastam muito, acham que valem mais e que os outros também acharão que elas têm mais valor.
Você nunca vai ver essas pessoas descuidadas e negligentes porque isso as faz perder a confiança.
Elas se apegam à imagem porque duvidam do seu próprio valor.
Infelizmente, isso pode sair pela culatra, porque uma vez que a beleza física declinar, também a segurança afundará com ela e a confiança desaparecerá.
Nesse momento vemos pessoas exagerando em plásticas em busca de uma juventude e de uma confiança que não tem volta.
As pessoas com baixa estima e que se escondem atrás de seu sucesso profissional são as que dão sua vida pelo trabalho com pouco ou quase nenhum tempo de folga.
Eles não se importam com a falta de tempo porque sentem que o trabalho lhes fornece uma identidade que lhes dá segurança.
”Eu sou advogado, eu sou médico, sou um diretor, eu sou …” serão palavras mágicas que farão com que essas pessoas se sintam valorizadas EXTERNAMENTE.
Quantas pessoas você já conheceu que fazem questão de serem chamadas de “doutor”, por exemplo?
Uma pessoa com uma estima saudável não se sentirá superior por causa do cargo que ocupa. Essa pessoa desfrutará de seu cargo sem alarde, pois não precisa dele para se sentir alguém.
O complexo de superioridade esconde fraqueza e é como um mecanismo de defesa que coloca a mente em função de uma falsa estima, mas que na verdade promove um auto engano como uma medida de “salvação” interna.
Essas pessoas podem pensar que elas são sua própria riqueza, elas confundem-se com seus bens.
A característica de uma pessoa com falsa estima nesse caso seria se orgulhar demasiadamente de seus pertences e, sobretudo, comprar tudo para estar na última moda em todos os sentidos, seja em roupas, eletrônicos, etc…
Eles precisarão ter o melhor dos melhores e os superlançamentos para se sentirem importantes. Prestem atenção que gostar de coisas novas e boas é diferente de sentir que “tem que se ter” tudo o que é top de linha.
Elas não vão se importar se estiverem carregando um telefone que não é o último lançamento, nem precisarão usar marcas caras, ou ter um carro de extremo luxo, etc…
Elas não precisam porque seu objetivo de vida não é se destacar dos outros e é justamente por isso que elas aproveitam muito mais o que têm, com humildade e sem se sentirem superiores a ninguém.
Por desfrutarem de uma boa estima, elas não se importam com o que os outros pensam e não precisam se gabar de qualquer coisa.
Eles não buscam o reconhecimento de ninguém porque o possuem em seus interiores.
Narcisismo:
Eles vendem uma imagem, postam dezenas de selfies nas redes sociais, mas, na verdade, internamente não se sentem confortáveis.
Essas pessoas também podem se tornar cruéis.
Uma pessoa que não ama a si mesma pode tentar atacar as fraquezas dos outros para se sentir melhor e mais poderosa.
Instabilidade nas relações amorosas:
Alguns buscam parceiros com um perfil de liderança e se deixam levar.
Outros, para se esconderem do medo do compromisso, tentam vincular-se de forma passageira.
Podem ser pessoas sedutoras e que esbanjam sensualidade. Nos homens a figura do “galã” se encaixa bem na descrição.
Na verdade eles temem gastar muito tempo com a mesma pessoa, tem medo de se apaixonar e também sabem que, como muito do que mostram é encenação, não sustentarão o papel apresentado.
Eles costumam se gabar de paquerar muito, mas são, na verdade, inseguros e incapazes de ter uma parceira estável em uma relação madura.
Quer conhecer alguém? Apenas observe como essa pessoa trata os outros.
Não são capazes de reconhecer seus próprios erros e muito menos de pedir desculpas.
A necessidade de se gabar sobre a sua vida, de fazer grandes promessas ou mesmo de montar grandes projetos aos quais não darão sequência são maneiras de se valorizar.
Pessoas que passam muito tempo se gabando, fazem isso porque dentro de si não se aceitam.
É como se, por um momento, eles fossem os protagonistas de uma fantasia que os coloca em um lugar muito bom.
Aqueles que são capazes de reconhecer um erro, mas não se culpar pelo que aconteceu, porque eles não sentem que eles são o problema, e sim as estratégias que escolheram, esses têm boa autoestima.
Essas pessoas também não ficarão se lamentando antes de buscar um novo caminho para alcançar seu objetivo.
Pessoas de baixa estima levam muito mais tempo para superar as adversidades da vida , mesmo que precisem se apegar a uma doença psicossomática como um modo de vida e se esconderem em novos papéis: o de vítima, por exemplo.
Por isso, é muito importante manter uma estima saudável, ela é a base de toda a nossa vida emocional e determinará a completude e o real significado de nossa existência.
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