IDOSOS: DÊ UM FORA NOS
PARADIGMAS DA FELICIDADE.
É
preciso fugir do comodismo e estar disponível para as mudanças.
O Dia do Idoso é
comemorado no mês de outubro e a perspectiva é que essa parcela da população
triplique nos próximos 20 anos segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística).
O número de pessoas com idade acima de 60 passará dos
22,9 milhões (11,34% da população) para 88,6 milhões (39,2%).
Porém, apesar do aumento
na expectativa de vida, muita gente passa a se questionar sobre o que vem pela
frente, o que fazer e qual seu valor na sociedade.
“Ficam perdidos, sentem-se
improdutivos e vivem inquietações e conflitos que podem levar a depressões.
Parte dessas pessoas acredita que está destinada a parar de vez e acaba por minar
as chances de ser feliz nessa fase”, diz a especialista em comportamento
humano, Heloísa Capelas.
A autora do livro “O Mapa
da Felicidade” explica que esse é um
modelo de comportamento alimentado culturalmente e de modo inconsciente para a
situação do idoso. Mas todas as pessoas, independente da idade, possuem as
ferramentas necessárias para mudar esse paradigma.
“O primeiro passo a ser dado
para lidar com tudo isso é começar a desenvolver uma nova consciência. Se o
mercado de trabalho, por exemplo, ainda obriga a parar, então o melhor é
aproveitar esse momento para recomeçar.
O recomendável é se afastar dos
estigmas da sociedade: como ‘sou velho, não consigo’.”
A autora afirma que um dos
empecilhos para alcançar a felicidade nesse momento da vida é a resistência em
relação às mudanças. ParaHeloísa, acreditar que está muito velho para aprender
algo, como um novo idioma, uma viagem ou um novo amor, transformará isso em uma
realidade.
“Se você se permite arriscar, tentar, ou seja, criar a consciência de
que tem capacidade para novidades, conquistará oportunidades de realizá-las”,
declara.
De acordo com a autora, a
ciência, por exemplo, já comprovou que ao estudar outro idioma nosso cérebro se
exercita e isso ajuda a evitar degenerações e doenças
Heloísa enfatiza que para,
de fato, obter a felicidade nessa fase é preciso olhar para si e fugir dos
comodismos.
O pensamento de que “do jeito que é, está bom” deve ser substituído
pelas perguntas: “poderia ser melhor?”,“o que eu posso fazer para tornar a vida
ainda melhor?” e “o que eu faço hoje que já é sinônimo de felicidade?”.
"O caminho é buscar, dentro
de si, as motivações para viver e , dessa forma, redescobrir a vida. “Estar
receptivo, com a mente aberta e espírito sereno, leva você a ter boas ideias, a
ser mais criativo e a agir com outro ponto de vista”, declara a especialista .
post: Marcelo Ferla
fonte: grupo image
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