Macho do Século XXI: o
executivo que virou dona de casa.
Em livro, o ex-executivo Claudio Henrique dos Santos, conta as dores, delícias e dilemas de abandonar a carreira para apoiar a ascensão internacional da esposa
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Título: “Macho do Século XXI: o executivo que virou dona de casa. E acabou gostando”
Autor: Claudio Henrique dos Santos
Editora: Claridade
Número de páginas: 156
Preço Sugerido: R$ 24,90
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Claudio e Dani formavam um
casal comum da classe média brasileira. Conheceram-se jovens e se casaram assim
que concluíram a universidade.
Com pouco mais de 35 anos tinham carreiras
bem-sucedidas, haviam construído um bom patrimônio e curtiam a chegada da
primeira filha, Luiza. Até que algo inesperado aconteceu:
Dani, que percorria
uma carreira brilhante em uma companhia multinacional, recebeu uma proposta
irrecusável para trabalhar em outro país.
E Claudio teve que largar tudo para
cuidar da casa e da filha, permitindo que a esposa realizasse seu sonho.
Há três anos, Claudio
trabalha como dona de casa. “Se abdicar da carreira em prol do outro é uma
escolha dificílima para uma mulher, mas ainda bastante comum, imagine para um
homem que aprendeu que função de marido não é lavar louça, mas sustentar a
casa”, conta o ex-executivo, que decidiu compartilhar a experiência e acaba de
lançar o primeiro livro: “Macho do Século XXI: o executivo que virou dona de
casa. E acabou gostando”
A obra é uma história
surpreendente e inspiradora, de alguém que abriu seus horizontes e venceu obstáculos,
em busca da harmonia familiar e da felicidade.
Um relato emocionante, no qual o
autor expõe os dilemas que viveu até que finalmente conseguisse entender que
precisaria exercer sua nova função com tanta dedicação e perfeição quanto um
executivo. E que não deveria sentir culpa ou vergonha pela escolha.
“Quando levo Luiza nas
festinhas dos coleguinhas da escola, encontro com outros pais que são diretores
de banco ou de grandes empresas. Sempre me perguntam qual minha profissão.
Vocês precisam ver a cara de pena que eles fazem quando digo que sou daddy in
home (papai em casa)”, diverte-se.
O começo
Nos primeiros anos a
família viveu em Cingapura e teve que aprender a conviver com uma cultura
completamente diferente. “Como a Dani viaja muito a trabalho, meu principal
papel era apoiar nossa filha nessa grande mudança”, conta.
Hoje o trio vive nos
Estados Unidos e Claudio tem que lidar com todas as tarefas da casa, como
cozinhar, passar roupa e preparar as refeições de Luiza.
“Uma empregada custa
os olhos da cara por lá”, ele conta bem-humorado.
O outro lado da história é
que ele está tendo um privilégio que pouquíssimos homens têm: acompanha de
perto o crescimento da filha.
“No início, a adaptação foi muito difícil. Eu só
conseguia enxergar tudo o que havia perdido. E não conseguia enxergar o maior
presente que havia recebido. Depois que eu ‘saí do armário’ e assumi minha
condição de dono de casa, minha vida ficou muito mais divertida”.
De acordo com o autor, sua
experiência ilustra o surgimento de um novo modelo de família que surge neste
início de século. “Estou convencido de que já existem muitos “Machos do Século
XXI” circulando por todo o planeta. E acredite, com o sucesso cada vez maior
das mulheres no mercado de trabalho, essa expressão não está fadada à extinção.
Muito pelo contrário”.
Sobre o autor
Claudio Henrique dos
Santos é jornalista formado pela Faculdade de Comunicação Cásper Líbero, em São
Paulo.
Desenvolveu a maior parte da sua carreira profissional nas áreas de
Comunicação Corporativa e de Relações Institucionais, principalmente na
indústria automobilística.
Iniciou sua carreira como
estagiário da Rádio Gazeta, de São Paulo, de onde saiu para um estágio na
assessoria de imprensa da Autolatina (joint venture entre Ford e VW na década de
90), sendo efetivado como assessor de imprensa pela Volkswagen em 1994.
Passou pela WN&P
Comunicação, atendendo clientes como ABRA (Assocação Brasileira do Amianto),
CBPO, Eternit e Chrysler do Brasil. Foi assessor de imprensa da Chrysler até
ser contratado como gerente de imprensa da Renault do Brasil, em 2000.
Na Renault ocupou as
funções de Gerente Executivo de Comunicação e depois como Gerente Executivo de
Relações Institucionais, onde foi responsável pelas ações corporativas da
marca.
No final de 2010, quando foi morar em Cingapura, acompanhando um convite
profissional recebido por sua esposa, começou sua nova função de “daddy in
home” (papai dona-de-casa).
Nas “horas vagas” é escritor e, atualmente, está
desenvolvendo novos livros sobre o universo feminino e histórias infantis, que
inventa para fazer Luiza adormecer.
post: Marcelo Ferla
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