Dos 23 alemães, só Klose
não atuou em seleções de base. Na Argentina, são dez.
Pedro
Venancio
Finalista da Copa do Mundo
após humilhar o Brasil no Mineirão, a seleção alemã colhe os frutos de um
trabalho consistente na formação de jogadores, que teve início após a Eurocopa
de 2000. E os números mostram: dos 23 atletas convocados por Joachin Löw, apenas
Miroslav Klose não passou por seleções de base. Justamente o mais velho do
time, com 36 anos.
Entre os que mais se
destacaram, estão Özil, Boateng, Hummels, Höwedes, Khedira e Neuer, integrantes
do time campeão europeu sub-21. Mas não são apenas eles os representantes
daquela equipe na Copa do Mundo. Há também Ashkan Dejagah, que optou por
defender o Irã e esteve no Brasil.
Toni Kroos foi eleito o
melhor jogador do Mundial Sub-17 em 2007, quando o Nationalelf chegou às
semifinais. Há também Mario Götze, camisa 10 da Alemanha que conquistou o
título europeu sub-17 ao lado do defensor Shkodran Mustafi. Philipp Lahm e
Bastian Schweinsteiger, primeiros frutos desse mapeamento, atuam nas seleções
de base do país desde a sub-16.
Em comparação com a Argentina,
o número assusta: dos 23 jogadores convocados por Alejandro Sabella, dez jamais
atuaram por seleções de base: Orión, Andújar, Campagnaro, Demichelis, Rojo,
Basanta, Enzo Pérez, Augusto Fernández, Ricky Álvaarez e Palacio. O elenco
argentino, porém, conta com oito titulares da equipe que foi campeã olímpica em
Pequim, em 2008. Resquícios da última geração formada sob as diretrizes de José
Pekerman e Hugo Tocalli, são eles Messi, Di María, Zabaletta, Romero, Garay,
Lavezzi, Agüero e Mascherano.
No Brasil, os números são
semelhantes aos da Argentina. Ao todo, oito jogadores não passaram por seleções
de base. São eles Victor, Thiago Silva, Henrique, Dante, Paulinho, Bernard,
Hulk e Fred.
Marcelo Ferla
fonte: Blogbasenabola/globoesporte.globo.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe sua opinião.