Como sempre disse aqui no
blog, e continuo defendendo minha opinião, sou completamente a favor da Copa
do Mundo em nosso país. Agora, se qualquer pessoa vier e me perguntar se sou a
favor do que deixou de ser feito pelos governates do país em setores como a saúde, educação, segurança e
outros pontos sociais neurais de nossa sociedade, tudo com o dinheiro superfaturado das
obras, sou, igualmente, a favor de que este caixa dois ocorreu descaradamente e que o dinheiro por este desviado absurdamente, deveria ser injetados sem discussão nestas áreas. Ponto final.
Em sendo assim, durante a
Copa do Mundo de 2014 estou lançando o "Bolada no Saco", uma categoria que trará
a análise de três caras que curtem muito futebol, eu, meu pai (Isvi Correa de
Godoy - Catito) e meu irmão mais novo (Mauricio Ferla), dando rápidas opiniões do que achamos
dos jogos da Seleção Brasileira e dos adversários mais perigosos desta na caminhada ao Hexa.
Espero que curtam.
2° melhor que o 1°
Como nossa primeira
observação, que não é tão técnica, aliás, bem óbvia para os amantes do futebol que viram o jogo notamos a brutal melhora do Brasil perante o Panamá no segundo tempo, graças a
modificações pontuais e importantes feitas por Felipão.
Chegamos assim, à conclusão de que Maicon na lateral direita e
William no meio campo, caindo pelas pontas, mais do centro para a direita devem, ambos, sair jogando no mínimo
60 minutos no próximo
amistoso da seleção contra
a Sérvia no Morumbi.
Achamos que ambos devem ser
escalados como titulares no próximo amistoso contra a Sérvia. Por que?
Caso estes dois
consigam impor o ritmo de jogo que fora empregado pela entrada deles nos 60
minutos iniciais, no mínimo, como titulares contra a Sérvia, devem ser deixados Oscar e
Daniel Alves no banco.
Maicon é mais experiente,
rápido e, apesar da idade mais avançada, marca muito mais e apoia com muita qualidade, agressividade e uma intensidade muito maior que Daniel Alves.
Já William foi impecável,
colocou a bola no pé de todos os jogadores que faziam parte do ataque da seleção naquele momento, bem como dos laterais que apoiavam com eficiência o ataque. Jogou e fez a seleção jogar.
Literalmente jogou pelo
meio abrindo espaços e fazendo passes para todos os jogadores do ataque e
apoiadores (Hulk, Neymar e Fred, depois Jó), assim como puxou o jogo para o
meio chamando a marcação e liberando as laterais para o apoio de Maicon e
Maxwell.
Por fim, foi impecável na condução da bola nos contra-ataques e impôs
muita velocidade ao time todo. William deu uma injeção de adrenalina na
seleção.
Felipão não deve se
prender a um time fixo, esperamos realmente que isso não aconteça, que não haja
a comodidade e teimosia de manter jogadores que não estão rendendo tudo que podem,
deixando no banco os mais rentáveis ao time. Assim esperamos.
Texto: Marcelo Ferla
colaboração: Catito e Mauricio Ferla
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