Sujou!
A ficha mais suja, segundo
levantamento feito pelo STF, aponta o ex-governador de Roraima e ex-deputado
federal Neudo Campos (PP) como o político com a ficha mais suja do Brasil. Ele
é réu em seis ações penais e 14 inquéritos criminais apenas no Supremo, todos
por peculato.
Responde ainda a sete
ações penais no TRF-1 por crimes de quadrilha, peculato e improbidade. Suas
condenações em primeira instância já somam 51 anos de prisão; mas elas têm os
recursos, claro.
Sem mandato desde 2010,
Campos quer concorrer em 2014 a uma vaga na Câmara. Está à procura de partido.
O bom patrão
Depois de ter contratado -
por conta dos cofres públicos - a namorada de José Dirceu, o presidente do
Senado, Renan Calheiros, também deu emprego a uma afilhada de Fernando Collor,
seu aliado na política alagoana.
A seção ´Holofote´da Veja
desta semana revela que desde 2011, a jornalista Tainá Falcão recebe R$ 4.200
para, segundo a assessoria de Renan, "produzir textos jornalísticos sobre
o trabalho do senador". Mas, no Senado, são poucos os que já viram a moça
na Casa.
Quem acompanha a rotina no gabinete de Renan diz que é mais fácil
encontrar Tainá na Record, onde ela dá expediente como repórter dos telejornais
locais.
Ah! Tainá é filha do
ex-deputado Cleto Falcão.
Bom dinheiro
Os vencimentos de Roberto
Gurgel, em seu último mês como procurador-geral da República, foram
consistentes: R$ 61.734,60 brutos.
A quantia inclui R$
12.470,80 como "vantagens eventuais", R$ 3.004,21 como "abono de
permanência" e R$ 18.238,54 como férias.
Jeitinho fechado
O apoio do PSDB à emenda
favorável ao voto aberto no Congresso em todos os casos tem uma exceção: o
partido quer que sejam fechados os votos para escolha dos presidentes das duas
casas. Um dos beneficiários diretos do jeitinho é Renan Calheiros.
Candidato à reeleição e
alvo frequente de denúncias nacionais, Renan só corre o risco de derrota caso a
eleição seja em voto aberto.
Direito à privacidade ou
liberdade de expressão?
A ministra Cármen Lúcia -
relatora da ação direita de inconstitucionalidade, de autoria do Sindicato
Nacional de Editores de Livros, que pede o fim da necessidade de autorização
dos biografados - resolveu convocar artistas e escritores para uma audiência
pública, dias 21 e 22 de novembro, no STF.
Na pauta, a polêmica em
torno das biografias não autorizadas.
A ministra considera que a
questão envolve duas garantias constitucionais igualmente relevantes: o direito
à privacidade e a liberdade de expressão.
Marcelo Ferla
fonte: Espaço Vital
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