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terça-feira, 18 de junho de 2013

Acontecimentos.

Acontecimentos.




Esta é a homenagem do blog e de sua equipe àqueles que acreditam em um país melhor para todos e que não se curvam diante do medo imposto pelos seus governantes e mídia, vão em frente e enfrentam de maneira corajosa e correta, sem violência, as mazelas de se viver em um país desigual, lutando para que ele seja mais justo e igual.

Obrigado a todos e viva o povo brasileiro!!!




Declaração de contatos do facebook durante os manifestos de ontem por todo o Brasil.

"Eu também subi no Congresso

Com a bandeira do Brasil enrolada debaixo do braço, saí em busca da cidade do coração do Brasil.

Enjoada do espetáculo que já mugia há séculos, eu costumava vomitar diante da TV ouvindo notícias.

Era difìcil imaginar que imagens tão nojentas são capazes de passar por um fio e vir desabrochar em flor de náusea dentro da minha casa.

20 centavos, Não! Não era essa a dimensão do descaramento. Era uma doença nojenta e galopante. Era necessário linkar toda uma lista de desmazê-los.

Dei-me a oportunidade de ir lá testemunhar a doença do planalto.

Caminhei muito até a hora de desenrolar a bandeira e fazê-la de cobertor.

Para dormir, coloquei na voz, por um momento, o hino nacional pra assobiar.

O dia chegou cheio de espinhos e urtigas. Soprava um vento apocalíptico. No entanto, cheguei a ver um burrico carregado de girassóis.Isso era sinal de bom presságio.Hoje seria o dia de subir ao congresso nacional,dizer as nojeiras que eu sentia.

Foi agradável caminhar, mesmo Brasília secando minhas narinas. Uma câimbra me contorcia e retorcia os músculos. Era o calor extenuante que fazia riozinhos de suor descerem pelas minhas costas. A cidade, ao longe ainda adormecia em berço esplêndido.

Logo senti uma lufada de fedores pestilentos. De longe já se via o senado. Pelo caminho, mil carpinteiros faziam ataúdes de madeira nobre da Amazônia. Eram destinados aos representantes do povo que logo veriam a gadanha dos nossos atentos olhares. Que paisagem! Eu caminhava e caminava e a catedral de bacias viradas, já se podia avistar.

Um vento louco e repentino me derrubou com um tapa certeiro. Logo me pus, eu e o lago Paranoá, de pé, outra vez. Subi com dificuldade o congresso nacional. Afinal sabemos que subir numa grande bacia virada, não é fácil. O pensamento seco, os ossos fraquejando, chacoalhavam um samba fora de hora. Mas havia muitos como eu, caminhando na mesma hora. Por todo o Brasil. E chegávamos perto, vindos de todos os lugares.

No topo da grande bacia emborcada, olhei através da gosma do molusco gigante: não era o inferno, era o Congresso. Ahnn logo estes esqueletos sem alma e moral veriam o povo em carne e osso.

Lá dentro grasnavam, os representantes do povo-que agora desiste de ser representado. Todos tinham larvas nas palavras, punhais nas oxítonas, veneno nas proparoxítonas. Ah como doía este eco!

Havia um, em especial, que tinha empáfia na voz, e um bigode que começava no norte e se estendia ao sul do Brasil. Ele falava cheio de baba, bobó e bobeira senil.

Este homem velho e gasto, tinha o aspecto de ter vindo do pó. Falava rimando: "maçãs com louçãs" "parente com decente".

Olhei para baixo, do lado de fora do grande molusco. Havia muitos manifestantes que gritavam palavras de ordem: Avante!. Lá perto,uma moça dourada banhava-se na água de um dos tantos espelhos de água de Niemeyer. Uma estátua cegava-se com meia dúzia de vendas.

Os fedores de doença estavam insuportáveis em todo o Brasil.

Um assessor, saído do carpete azul, galopava pelos melancólicos corredores espalhando documentos falsos, boletins inúteis.

Um nojo. O povo não aguentava mais tanto alfabeto. Por todo o Brasil, manifestações de basta.

Desci. A noite baixara . Com um calafrio escarlate abri caminho entre pequenas pombinhas de monumentos. Desculpem o transtorno mas queremos mudar o Brasil.


A enorme bandeira pesava, e a troquei de ombro para descansar. Foi então que vi cair uma semente de congressista e me apressei a esmagá-la. Era preciso ter muita atenção. Aquela terra era fértil demais".

A.

"Acabo de chegar, exausto, de alma lavada e com um sorriso discreto indisfarçável na fuça.

Preciso tomar um banho antes de qualquer relato mais extenso, mas antes não poderia deixar de dizer:

Àqueles que dizem que sou 'ativista de facebook' (assim como os 'revolucionários que têm emergido nos últimos dias) e que isso não adianta de nada, é coisa de guri, só vou falar uma coisa:

CHUPPPPAAAAAAAAAAAAAAAAAA, TAVA LINDO, A BR FOI NOSSA POR MEIA HORA e isso ninguém tira, a sensação simultânea de posse e pertencimento.

E o melhor, o histórico: não havia e não houve em algum segundo sequer uma famigerada bandeira ou camiseta de partido.

FUCK THE SYSTEM, não precisamos e não queremos essas instituições falidas!!.

M.

"Ponte estaiada lotada - Protesto contra o aumento na passagem do transporte público. Muita, mas muita gente mesmo".


S.


"O que posso dizer sobre a Manifestação pelo Passe Livre: um movimento pacífico, belíssimo, um exercício de cidadania no Centro do Rio de Janeiro, entre a Candelária e Cinelândia, lotando a Rio Branco como nos velhos tempos, uma manifestação espontânea, sem convocação partidária, tomada de jovens, alguns muito jovens mesmo, querendo melhoria dos transportes públicos, menor preço das tarifas, mais gastos com saúde e educação. Enfim, lutando pelo direito de se colocar, de protestar, de dizer não a tudo que está errado e que cansamos de reclamar e rechaçar todos os dias. Não acredito que as pessoas que picharam o Paço Imperial e atacaram a ALERJ façam parte do Movimento. Fiquei até o final na Cinelândia e estava todo mundo confraternizando e feliz pelo sucesso do ato. E sempre gritando – Sem Violência! E não tinha policial lá. Tudo muito tranquilo, começamos às 17: 30 e terminamos às 20:30, na Cinelândia. Muito estranho tudo o que estou vendo acontecer na ALERJ. Há algo de pobre no Reino da Dinamarca, já dizia o bardo. O que fico é com a esperança de ver novamente meninos e meninas jovens, ainda em escola e universidades, com a bandeira do Brasil, e querendo um país melhor. Cantamos lindamente o Hino Nacional, eles não são contra o Rio. Nem contra o Brasil. Eles não depredariam nada porque justamente lutam pelo que é de todos nós. Não faz o menor sentido! A única questão que ficou seriamente para mim é que rejeitam qualquer tipo de partido, bandeiras do PSTU e PSOL foram pedidas para serem retiradas. O que fica é que há uma crise muito séria de nossas Instituições, principalmente partidárias. Uma questão a ser refletida".

M.T.

"Porto Alegre nada pacífica, agora na esquina da João Pessoa e Venâncio Aires, covardia...estávamos antes na Ipiranga....esse gás é horrível...."

Z.D

"Lenço no rosto p evitar o gás ... E os PM manipulados sem estrutura e p dah PAU Brazil da Copa ... Só pode dah m**** !! Mesmo c mta gente c boa intenção ... Lamentável"

C.T.

"foi uma baita festa!"

J.R

"Parabéns as milhares de pessoas que foram protestar pacificamente nas ruas, aos manifestantes que tentaram conter os distúrbios, meu repúdios a meia dúzia de idiotas que quebraram a Honda e roubaram capacetes, meu apoio aos policiais encurralados na frente da Honda e que foram atacados a pedradas".

"Acreditem, não mais que 15 pessoas e os demais manifestantes não conseguiram impedir...na hora que a policia chegou os que destruíram foram os primeiros a fugir.

Mas como disse o D. F. o saldo sem dúvida é mais positivo do que negativo.

É isso..."

B.A.

"Ééééé... O povo brasileiro acordou...."

C.A.

"No filme "A Rainha" quando a Lady Di morreu aparece uma intensa pressão para que ela se manifeste a respeito. Aqui, milhares de pessoas em todo país vão as ruas protestando contra várias causas urgentes e a Dilma só tem a dizer que ir as ruas é legítimo. Ah, que bom! Estou tão aliviada. #sóquenão. Cadê o Plantão Nacional? kkk"

M.M.H

"Grande protesto

Copiei da F. T.


Um bom protesto sem vandalismo seria todo o estádio no próximo jogo do Brasil cantar o hino nacional de costas, levantando mensagens escritas como "Esse protesto não é contra a seleção, mas sim contra a nossa corrupção" teria um efeito mundial imediato potente e sem violência. A Copa das Confederações pode render bons e criativos protestos... Vamos aproveitar a mídia INTERNACIONAL."

C.H.

"Sabe quando o áudio não combina com o vídeo? A cobertura da BandNews a repórter fala sobre momento tenso em SP e mostra os manifestantes caminhando calmamente nas ruas, rindo. O problema está na frente do Palácio do Governo mas pelo jeito o câmera está looonge".

K.R

"País desenvolvido não é aquele no qual o pobre tem carro, mas no qual o rico usa o transporte público!".

( se alguém achar o autor me passa porque este merece ) copio A.P.

J.O

"O mais insuportável é ver os oportunistas politicos usando um protesto espontaneo e declaradamente apartidário para acusar seus inimigos. Agora "descobriram" (somente na globo é que dá isso) que os protestos em Brasilia foram liderados por funcionáarios da presidéncia".

C.A.

"Nestes dias agitados, onde a imprensa nos mostra algumas visões destes fatos, penso nestas manifestações que ocorrem Brasil à fora. Somos todos nós! Vejo, sim, um pouco de cada um de nós, lá, representados por muitos que participam destes movimentos. Somos aquele cidadão que está com seu cartaz pedindo por transparência, saúde, transporte de qualidade com preço justo, seriedade e responsabilidade por parte dos políticos e outras tantas causas extremamente justas. Mas não somos aqueles que viram suas bandeiras partidárias para as câmeras da mídia. É contra esse oportunismo que o protesto deveria, também. Este deveria ser um assunto entre o povo e os representantes políticos.
É isso que querem e que queremos. E não somente os 20 centavos. E não somente levantar bandeiras de partidos oportunistas. Espero, sinceramente, que o vandalismo e o oportunismo não participem destas manifestações, pois aí seremos muito mais. E não somente jovens de classe média, como afirmam alguns. E se fossem somente estes jovens, as manifestações também seriam justas, pois todos possuem os mesmos direitos.
Assim, brevemente, digo: Viva a democracia!".

A.O

"Gente acaba de dar um estrondo aqui na Perimetral
Acho que a polícia está avançando".

L.P

"Gente não entendo. Estava vendo da janela no Largo da EPATUR agora há pouco uma massa pacifica se manifestando. E ao mesmo tempo passando na TVCOM ao vivo uns poucos botando fogo em lixeiras na João Pessoa. Que passa??????"

P.C

"Você sabe o que é cantar o hino nacional ao lado de 65 mil pessoas?"

P.F

"Acabo de chegar em casa e tomar um banho para tirar o spray de pimenta. Dessa vez, com orgulho e não com lamentações.

Cheguei a uma manifestação linda, com a Rio Branco e Cinelândia lotadas em paz.

Os gritos eram todos legítimos e as bandeiras de partidos foram rechaçadas. "Hey, PSTU, vai tomar no *", "Abaixa a bandeira do partido, levanta a bandeira do Brasil!". Nos concentramos na Candelária por bastante tempo.

Um grupo punk com bandeiras pretas tentou queimar uma bandeira do Brasil e foi duramente condenado. Tomaram a bandeira, apagaram o fogo, a dobraram e cantaram "Sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor". Houve discussão e eles foram expulsos da multidão: Seguiram em direção à ALERJ. Pouco depois o grupo do PSTU também marchou para lá e algum tempo depois resolvi ir também.

Estava bonito no Municipal, estava bonito na Câmara dos Vereadores e estava bonito na Biblioteca nacional. Criança, bandeiras do Brasil, hinos, gente sorrindo e flores. Quis ver a Alerj bonita também.

Chegando lá havia gente nas escadarias cantando, ma um grupo de uns 20, talvez, subiram até as portas e começaram a tentar arrombá-las. Eu gritava "Chegamos aqui sem violência, não precisamo de violência agora!". Um rapaz me convidou a "tomar a Alerj de volta".

Subimos a escadaria e sozinho expulsamos o grupo. Mais 2 se juntaram a nós e "conquistamos o terreno". Os vidros já quebrados abrigavam uma fileira de policiais da tropa de choque disparando água e spray de pimenta. Sem balas de borrachas ou bombas. Os punks revidavam com malvinas e pequenos explosivos, que quase me atingiram. Eu não fui atingido por um jato d'água sequer.

Conquistamos o terreno da não violência de volta, tomamos placas, grades e pedras que ele usavam para quebrar a Alerj. Nós, 5 contra 20. Todos manifestantes, sem polícia. Impedimos que os Banners da Alerj fossem queimados também.

Desci a escadaria, onde um outro adolescente "revoltado" atacava uma luminária pública. Expulsei ele dalí, sem argumentos. "Chegamos aqui sem violência, não vamos estragar tudo agora". Mas tinham mais alguns, uns 10 talvez, quebrando bancos e fazendo barricadas de fogo na Rua da Assembleia a troco de nada. Não havia polícia. Aliás, havia polícia na Rio Branco e nenhuma viatura se moveu. O Choque naão estava e a PM não se movimentou, nem tentou, nem ligou sirene, nem advertiu. Nada. Apenas deixaram que um grupo de 50 pessoas ou menos manchasse a imagem de uma manifestação bonita e pacífica. Tomei gás que não foi direcionado pra mim, desviei de bombas de gente que estava fora do contexto, provavelmente ligados à sindicatos, partidos ou movimento estudantil.

Voltei para casa com um nó na garganta, chamando todos eles de imbecis.

Chamando na cara, sozinho e cercado por eles. Eles mal conseguiam argumentar. "Eles tem que ter medo da gente, a gente não tem que ter medo deles", diziam. Mas a polícia estava em paz até o momento -- claro, não iam repetir a burrice do Maracanã ontem.

O confronto começou quando eu deixava a Rio Branco. Não foi um confronto que eu iniciei, nem que a polícia iniciou, nem que o "movimento" iniciou. Foi um confronto de um grupo com interesses particulares. Um grupo que não me inclui e que, se depender de mim vai preso. Não era mais minha briga.

Agora temos que pensar como afastá-los de nós. O movimento é pacífico.

NÃO SERÁ TOLERADA NENHUMA FORMA DE VIOLÊNCIA DE NENHUM DOS LADOS".

#revoltadovinagre #semviolência #revoluçãoepaz #changebrazil

R

O blog defende todo o tipo de manifestação por direitos mais igualitários em nosso país, desde que estas sejam feitas de forma pacífica, sem a depredação de locais históricos, bem como do patrimônio alheio e público, estando do lado e apoiando aqueles que se manifestam de forma não violenta, carregando as reivindicações de um país melhor, não importando o tempo que for necessário para tais conquistas se reverterem em realidade.

Marcelo Ferla e equipe.

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