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terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Diabetes.





Interessante !

    
Materiais programados para entregar medicamento diretamente no pâncreas aumentam eficácia da terapia e reduzem efeitos colaterais.

Cientistas dos Estados Unidos desenvolveram nanopartículas injetáveis "inteligentes" que podem ser programadas para seletivamente entregar medicamentos diretamente no pâncreas.

A abordagem tem potencial para melhorar o tratamento do diabetes tipo I, aumentando a eficácia da terapia e reduzindo os efeitos colaterais.

Os resultados mostraram que a nova técnica aumentou a eficácia da droga em 200 vezes em estudos de laboratório que verificaram a capacidade dos nanomateriais de proteger tanto a droga de degradação quanto de concentrá-la em locais-alvo, tais como as regiões do pâncreas que contêm as células produtoras de insulina. 

Segundo os pesquisadores, do Wyss Institute for Biologically Inspired Engineering, o aumento dramático na eficácia também significa que quantidades muito menores de drogas seriam necessárias para o tratamento, abrindo a possibilidade de uma redução significativa de efeitos secundários tóxicos, barateando os custos de tratamento.

O diabetes tipo I, que atinge muitas vezes crianças e jovens adultos, é uma doença debilitante em que o sistema imunológico do organismo destrói progressivamente as células do pâncreas que produzem insulina. O risco de desenvolver a doença, que pode levar a complicações de saúde graves, como insuficiência renal e cegueira, pode ser previsto com precisão de 90%. No entanto, a intervenção terapêutica para pessoas identificadas como de alto risco tem sido limitada porque muitos tratamentos sistêmicos não são aprovados devido aos efeitos colaterais graves que produzem quando usado em altas doses necessárias para atingir uma resposta terapêutica.

O líder do trabalho, Donald Ingber, espera que a nanoterapia programável desenvolvida no Instituto possa ter um grande impacto positivo na vida das pessoas no futuro.

De acordo com os pesquisadores, usar nanopartículas que podem ser programadas para entregar terapias com células-tronco ou drogas para locais específicos é uma excelente alternativa para tratamentos sistêmicos porque respostas melhoradas podem ser obtidas com doses terapêuticas significativamente menores e, portanto, menos efeitos colaterais. 

A nova técnica se baseia em uma molécula de peptídeo usada para criar nanopartículas "inteligentes" que podem procurar e se ligar aos vasos sanguíneos capilares nas ilhotas do pâncreas que alimentam as células produtoras de insulina em maior risco durante o início da doença.




Fonte: portaldiabetes


Marcelo Ferla

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