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sexta-feira, 15 de junho de 2018

Menina vive isolada devido a doença rara em povoado no Iraque.


Menina vive isolada devido a doença rara em povoado no Iraque
Haura, menina de 4 anos que sofre de uma doença de pele, em Wahed Haziran, em 17 de abril de 2018 - AFP
Haura quase nunca sai de casa. 
Em seu povoado no sul do Iraque, as outras crianças não querem se aproximar da menina de 4 anos, porque ela sofre de uma doença que cobre sua pele com uma grande mancha negra coberta de pelos.
Desesperada diante do isolamento e da condição, que pode se tornar maligna, a família não consegue encontrar uma solução.
A escassez de recursos econômicos lhes impede de tentar uma cirurgia, que precisaria ser feita longe do povoado de Wahed Haziran, na província agrícola de Diwaniya, a 200 quilômetros ao sul de Bagdá.
Os pais de Haura vestem a menina diariamente com roupas de manga comprida e gola alta, mas não conseguem esconder a doença.
Os poucos centímetros de pele visíveis no pescoço deixam à mostra a mancha negra que provoca as humilhações e a rejeição dos demais.
“Daqui a dois anos deverá ir para a escola, tememos muito esse momento”, conta sua mãe, Alia Jalif.
“Como as demais crianças vão se portar com ela? 
Não podemos garantir que ficará confortável em uma escola, e é o maior obstáculo para seu futuro”, lamenta essa iraquiana, coberta com o tradicional véu negro.
Haura nasceu um com nevo, ou sinal, gigante, uma marca coberta de pelos que se estende por seus ombros, por parte do torso e nas costas.
O sinal poderia se tornar um melanoma, ou câncer de pele, “que pode ser fatal”, aponta o dermatologista Aqil al-Jaldi.
O tratamento mais eficaz seria um transplante de pele, sessões de laser e acompanhamento psicológico, garante.
Isso é praticamente impossível de se conseguir no Iraque, onde o setor médico foi afetado por uma década de embargo comercial e anos e violência e corrupção.
Todos os médicos que a família visitou sugerem a ida a um centro especializado no exterior, segundo a mãe.
“Mas não podemos pagar a viagem, nem os custos médicos. 
O que temos dá apenas para viver e mandar seus quatro irmãos e irmãs à escola”, explica Alia Jalif.

post: Marcelo Ferla

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