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terça-feira, 10 de abril de 2018

Falando nisso.



Após Lula, delegado da PF fala em investigar e prender “outros líderes”
Investigadores ligados à operação dizem que os próximos passos devem ser o aprofundamento das apurações contra líderes de outros partidos
Por Estadão Conteúdo

Lava Jato: com a prisão de Lula, os investigadores querem mudar de foco (Adriano Machado/Reuters)
São Paulo – Após a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso na Lava Jato, investigadores ligados à operação dizem que os próximos passos devem ser o aprofundamento das apurações contra líderes de outros partidos, assim como a aprovação de mudanças na legislação penal e o fim do foro privilegiado.
O delegado da Polícia Federal Milton Fornazari Júnior, responsável pela Delegacia de Repressão a Corrupção e Crimes Financeiros em São Paulo (Delecor), afirmou em uma rede social que “agora é hora de serem investigados, processados e presos os outros líderes de viés ideológico diverso, que se beneficiaram dos mesmos esquemas ilícitos que sempre existiram no Brasil (Temer, Alckmin, Aécio etc).”
O jornal O Estado de S. Paulo procurou no sábado, 7, as assessorias do presidente Michel Temer, do ex-governador Geraldo Alckmin e do senador Aécio Neves, mas até a noite deste domingo, 8, nenhuma delas se havia manifestado.
Temer foi denunciado duas vezes e é investigado em um inquérito pela Procuradoria-Geral da República. 
Aécio foi denunciado e é investigado na Lava Jato. 
Alckmin é investigado em inquérito por caixa 2 no Superior Tribunal de Justiça (STJ) em razão da delação da Odebrecht.
O texto de Fornazari foi publicado no sábado, no momento em que Lula era levado pela PF para Curitiba (PR). 
A um amigo que lhe perguntou se podia compartilhar, ele respondeu: 
“Fique à vontade”.
Na noite de domingo, porém, o policial o retirou do ar. 
E publicou novo texto: 
“Para você que gosta de me monitorar aqui, não adianta se articular, vamos continuar prendendo os corruptos de todos os gêneros”.
Experiente, o delegado tem em seu currículo a apuração sobre o cartel do Metrô de São Paulo. 
Também foi responsável pelo inquérito que apura desvios de recursos nas obras do Rodoanel, em São Paulo, que levou à prisão de Paulo Vieira de Souza, ex-diretor do Dersa, apontado como operador do PSDB paulista. 
Ele é ainda especialista em cooperação internacional para identificação de lavagem de dinheiro e ocultação de valores.
Fornazari também comentou a situação de Lula. 
Ele escreveu que o ex-presidente “objetivamente recebeu bens, valores, favores e doações para seu partido indevidamente por empresas que se beneficiaram da corrupção em seu governo”.
“Por isso merece a prisão.” 
Ele conclui afirmando que se as investigações futuras do órgão chegarem aos outros líderes políticos que ele enumerou “teremos realmente evoluído muito como civilização”. 
“Se não acontecer e só Lula ficar preso, infelizmente, tudo poderá entrar para a história como uma perseguição política.”

MPF
No domingo, foi a vez do procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima, da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, desmentir a acusação de “seletividade” da Lava Jato feita por petistas. 
Ele comentou uma reportagem de “O Globo” que mostrava investigações que envolviam além de Lula e o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (MDB), além de Temer e Aécio.
“Mas ainda é preciso fazer mais por todo o Brasil. 
Lute pelo fim do foro privilegiado, de mudanças nas leis penais e no fortalecimento da democracia.”
Para a presidente do Sindicato dos Delegados Federais de São Paulo, Tânia Prado, a prisão de Lula cria condições para o fortalecimento do papel da PF. 
“Vemos uma investigação que começou há quatro anos dar resultado.” 
Para ela, fica “evidente” pelas investigações feitas até agora que a PF não tem partido e que investiga independentemente da ideologia do acusado.
“Vamos mostrar que o trabalho da Lava Jato vai continuar, não só em São Paulo mas em outros Estados, com seus desdobramentos”, disse. 
Segundo Tânia, os delegados querem procurar “a verdade” em seus inquéritos e determinar “quem é o autor e encontrar a materialidade dos delitos”
“É o que sempre fizemos.”
Após a prisão de Lula, a Associação Nacional de Delegados Federais publicou uma nota na qual dizia que a PF “não tem cor, nem partido – tem missão! 
E exerce seu papel independentemente de quem seja o investigado, com equilíbrio, moderação e responsabilidade”. 
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. 

*grifos nosso
post: Marcelo Ferla

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