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Uma das entradas
que dão acesso aos bunkers.
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Por todos os lados.
Para contornar essa situação, cerca de um milhão de pessoas decidiram se mudar para o subterrâneo da cidade, onde existem milhares de bunkers da época da Guerra Fria.
Quartos atômicos
Por sorte, o conflito que muitos esperavam que fosse eclodir nunca aconteceu, então, na década de 80, os bunkers começaram a ser vendidos.
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A grande maioria
dos habitantes são estudantes, famílias de baixa renda e pessoas que vieram de
zonas rurais para tentar a vida na capital.
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Hoje, a estimativa é que aproximadamente um milhão de pessoas — a maioria estudantes, famílias de baixa renda ou sujeitos que vieram das zonas rurais para tentar a vida na capital — viva nesse “mundo” subterrâneo, onde o valor dos aluguéis varia entre US$ 40 a US$ 100 (por volta de R$ 125 e R$ 310) por mês.
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Alguns espaços
chegam a acomodar 12 pessoas.
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Entretanto, por esse custo, os moradores se espremem em pequenos espaços de 3,7 por 4,5 metros sem janelas e, em alguns casos, até 12 pessoas dividem um mesmo apartamento.
Existem cozinhas, lavanderias e banheiros comunitários, assim como locais onde os habitantes podem fazer compras, cortar os cabelos e socializar, mas a vida nessa cidade subterrânea não é nada fácil.
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Jovens socializando em um dos espaços
comunitários.
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Facciolongo contou que com o cheiro, a atmosfera úmida e a escuridão é impossível esquecer que você se encontra nas profundezas.
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A vida não é fácil
no subterrâneo.
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O problema é que a maioria das pessoas que ocupam esses locais não têm condições de pagar os altos aluguéis da superfície, portanto, existe um impasse sobre o futuro desses habitantes.
Veja mais imagens dos bunkers na galeria a seguir:
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