Seja bem vindo ao Blog do Marcelo Ferla

Informativo

Sempre gosto de lembrar aos leitores que este blog tem como intenção trazer à tona a informação, o conhecimento e o debate democrático sobre os assuntos mais variados do nosso cotidiano, fazendo com que todos se sintam atualizados.

Na medida em que você vai se identificando com os assuntos, opine a respeito, se manifeste, não tenha medo de errar, pois a sua opinião é de suma importância para o funcionamento e a real função deste espaço, qual seja, a de levar a todos o pensamento e a reflexão.

O diálogo sobre o que é escrito aqui e sobre o que vem acontecendo ao nosso redor é muito mais valioso e poderoso do que podemos imaginar.

Portanto, sinta-se em casa, leia, informe-se e opine. Estou aqui para opinar, dialogar, debater, pensar, refletir e aprender. Faça o mesmo.

Pesquisa

Custom Search

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Joguemos fora e vamos partir para outra.


Planetas "e", "f" e "g" teriam mais chances de conter água em estado líquido.
foto: http://www.bbc.com/portuguese/geral
Astrônomos europeus e americanos anunciaram a descoberta de sete planetas do tamanho da Terra, situados a apenas 40 anos-luz de distância. 
Três deles, de acordo com os cientistas, poderiam ter água em suas superfícies, o que poderia resultar na existência de vida.
O sistema, formado em torno da já conhecida estrela-anã superfria TRAPPIST-1, tem o maior número de planetas de dimensões semelhantes aos da Terra já encontrados e o maior número de mundos com condições favoráveis à existência de água.

A descoberta foi anunciada na revista científica Nature.
Trecho da matéria em 

Sete planetas, sendo três deles com características muito parecidas com este nosso aqui, o planeta terra, o qual ferramos de várias formas todo santo dia a muito tempo com nossas sandices, foram encontrados pela Nasa, sendo três deles candidatos a semelhança absurda com o nosso Planeta Terra.
Estava comendo meu sanduíche de pão sete grãos com ricota e óleo de coco dentro quando a notícia saiu no Jornal Nacional ontem.
Tranquilamente me virei na mesa e fiquei prestando atenção no que a correspondente da Rede Globo em Nova Iorque dizia sobre a descoberta.
Foi inevitável, na hora pensei: Cara como somos caras de pau.
Esse tipo de ser o qual faço parte chamado humanidade realmente não tem vergonha na cara.
Como muitos filmes que retratam justamente isso, qual é a ideia por trás de tudo isto e do anuncio de algo que sempre que ocorre me faz pensar: 
Quanto tempo faz que eles já sabiam disso tudo?
Será que não anunciaram antes para não haver um excesso de pedidos de compra de terrenos espaciais? 
Vão dar conta da demanda? 
Será caro e, sendo caro, eu que não tenho grana vou morar na Vila Planeta Terra?
Pois bem.
Depois da notícia de que Mark Zuckerberg e o dono da SpaceX e da Tesla, Elon Musk tinham planos avançados para colonizar a Lua, nosso satélite, acusei o golpe que levei da trama.
Mark, o nerd tímido, nunca admite e, tão pouco, fala sobre o que pretende pós-facebook, mas sabemos.
Já Elon Musk é descolado e fala pelos dois.
Já mostrou ao mundo e testou, sem sucesso, um protótipo de espaçonave que tem como função levar os novos habitantes a Lua e voltar a Terra, várias vezes, tudo para levar mais de nós a Lua, e para o envio de mantimentos a quem já estiver com seu tríplex de frente para uma cratera lunar, além do que precisamos de supermercados na Lua, Shoppings, Cinemas, etc. ora essa... somos humanos cara.
A grande sacada de tudo isto é o seguinte.
Elon Musk, Mark Zuckerberg e, claro, a Nasa, querem o que todo ser humano deseja, sem limites, grana, tudo sob a alegação de “revolucionar a história da humanidade”.
Até ai tudo bem, não acho ruim a ideia, acho até bacana, tipo 2001 – Uma Odisseia no Espaço.
Mas não é este o caso, eis que tal fenômeno tem um motivo forte por trás dele.
É necessário que seja um projeto que funcione, deve saciar as expectativas dos grã-finos que já compraram suas passagens para outro astro, mas não só deles, mas de quem vai ficar aqui, ou seja, eu, que sou um duro, sob pena de uma paralisação generalizada onde todos estarão com capacetes de astronautas e nus entoando gritos de ordem como, "os terráqueos unidos, jamais podem ser esquecidos".
Isso a que me refiro é muito bem retratado no filme Elysium, com o astro Matt Damon, no papel do herói que leva todos nós para o paraíso, uma estação espacial onde, até então, somente os mais ricos viviam.
O nosso herói retirando todos os pobretões como eu do inferno, qual seja, a Terra, que ficou toda detonada e para trás, para a escória, a ralé.
Além disso, temos a grande pergunta: 
Se está tudo bem aqui para que viajar milhões de anos luz para outro planeta que fica lá onde Judas perdeu as botas?
Curiosidade?
Espírito desbravador?
Genialidade?
Não. Absolutamente não.
A verdade é que não está nada bem por aqui.
Essa é a resposta e os grandes empreendedores acharam um nicho incrível nisso tudo para levantar sua grana e se mandar daqui.
Mas porquê? 
Somos amigos cara!
A questão é que os seres humanos, nós, somos seres que nos destruímos entre nós mesmos, e pior, sem motivo, fator que nos diferencia dos demais seres vivos que, mesmo quando entram em conflito entre si e chegam as vias de fato tem um motivo específico para tal.
Diferente de nossos vizinhos irracionais, temos o “privilégio” de fazer com um semelhante nosso o que um guitarrista de uma grande banda de Rock faz com sua guitarra, a exemplo do épico momento em que Jimi Hendrix quebrou a sua guitarra no palco e depois a queimou ao vivo, ou seja, nos somos destruidores profissionais, rebeldes, instáveis, loucos de pedra, e não só isto, temos mestrado e doutorado em tudo isto.
Nunca houve na história deste planeta um ser vivo que cometa de forma tão eficiente a destruição do próprio lugar que habita com tanta gana, ambição, egoísmo e de forma tão rápida.
O Planeta Terra, por sua vez, dá severos sinais disto, dos golpes violentos que sofre todo santo dia, e esse tipo de coisa deixa a gente, seres humanos, inseguros, com medo e odiamos estes dois sentimentos.
Imagine um tsunami em plena Porto Alegre que viesse de nosso litoral sul ganhando força e arrastando tudo que encontrava pela frente até chegar a Capital gaúcha e enchesse de água a cidade até o 48° andar de um prédio que existe lá.
Já teve furacão em Santa Catarina, porque não tsunami em plena Avenida Paulista?
A verdade, inclusive para aqueles que não acham que isso é assunto sério, mas sim, coisa de hippie ou de um bando de maconheiros desocupados que tem suas ideias do tipo paz&amor, salvem os animais abandonados, plante árvores, sendo estes filiados ao PV (Partido Verde), é que estamos eliminando sem dó e culpa o nosso pátio, a ponto de destruir a grama, as plantas, derrubarmos a cerca, colocarmos fogo na nossa própria casa e, por fim, matarmos o cachorro.
Depois disto?
Sem problemas, temos outros lugares para começar do zero, novos planetas e a Lua.
Jogamos o planeta fora como uma embalagem plástica de jujubas e partimos para outro saco, cheio de jujubas e novinho.
Eureca!!!!
Marcelo Ferla

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe sua opinião.