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quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Quais exames detectam a retinopatia diabética?


Quais exames detectam a retinopatia diabética?
Há alguns dias atrás estive no consultório do Dr. Paulo Arruda Mello, oftalmologista, em convite feito pelo laboratório Allergan.
Participaram também alguns blogueiros e, no bate papo, mais uma vez saí do evento com aquela pergunta “porque eu deixei chegar a esse ponto?”
Como já falei algumas vezes no blog, infelizmente eu tenho o tipo de retinopatia diabética mais perigoso e agudo: a retinopatia proliferativa.
E claro, isso aconteceu por inúmeras razões, mas uma das mais significantes, com certeza, foi o tempo em que simplesmente não quis me cuidar. 
Acredito hoje, olhando para os anos que passaram, que o fato de achar que aquilo nunca aconteceria comigo , meu afastamento, minha negação só trouxeram esses frutos.
Na próxima semana inicio o check up de fim de ano e lá veremos como está minha saúde.
Pensando em tudo que o Dr. Paulo falou, todos os tratamentos, exames, estou eu aqui falando novamente da importância de cuidarmos com atenção da nossa visão.
Nunca é tarde para falar, para lembrar, para cuidar! 
Não espere sua visão dar sinais de que não anda bem. 
Faça o controle periódico de tudo o que pode ser um dia uma complicação. 
Boa leitura e cuidado!


Retinopatia Diabética: Diagnósticos e tratamento
Toda pessoa com diabetes precisa ter a rotina de visita ao oftalmologista, pelo menos 1 vez ao ano ( no mínimo) , se as glicemias estiverem sob controle. 
Claro que, para um paciente com muito tempo de DM ou que esteja descompensado, esse tempo precisa diminuir.
Essa semana, como estou fazendo exames, aproveito para chamar a atenção para esta complicação tão séria que pode impactar muito nossa vida. 
Retinopatia é uma das complicações que mais amedrontam os diabéticos.
A retinopatia diabética surge de uma forma silenciosa , não dói, não dá sinais em seu início. Por isso a necessidade de visitar o seu médico. 
Os exames de fundo de olho feitos em consultório são tranquilos, apenas necessitam de dilatação da pupila. 
O oftalmo pode solicitar outros exames mais detalhados, como a Angiofluoresceniografia e a Tomografia de Coerência Optica.

Mas o que são e para que servem esses exames?
A Angiofluoresceniografia é um exame onde são tiradas fotos do fundo de olho após a injeção de um contraste em uma veia do braço. 
As fotos obtidas podem ser digitalizadas, arquivadas ou impressas para posterior avaliação e são usadas para documentar possíveis alterações na retina do paciente com diabetes.
Semana passada passei por esse exame. 
Não dói, é rápido (eu tenho medo de agulha, mas tudo bem), só incomodo pelos flashes das fotos, já que a pupila está dilatada.
Muita gente foge desse exame por que tem medo, acha que vai doer, tem que injetar contraste. 
Não tenha medo! 
Já a Tomografia de Coerência Óptica (OCT) é um exame diagnóstico parecido com um ultrassom, que utiliza luz no lugar do som. 
O exame é não invasivo, não havendo contato com o olho, também indolor. 
Neste exame é possível verificar a mácula, se está preservada, conforme a foto abaixo.

Pelo OCT é capaz de verificar a qualidade da mácula do paciente.
Esses dois exames fazem parte dos pedidos do oftalmologista para mapear a minha retina, já que preciso deste acompanhamento com frequência. 
A retinopatia diabética foi diagnosticada para mim em 1997.  
E desde então passei por várias situações de piora, até que ela enfim estabilizou: e isso só aconteceu quando de fato eu passei a ter o controle do diabetes através de alimentação, exporte, medicamentos, etc.
Enquanto conversei com algumas pessoas sobre esta “fase”, recebi algumas perguntas que gostaria de compartilhar com vocês:

A retinopatia pode causar cegueira?
Infelizmente, se não bem identificada e nem tratada corretamente, em casos críticos isso pode até acontecer. 
Mas com o devido tratamento, é possível reverte-la quando ela ainda está na fase inicial (não – proliferativa) ou deixa-la sob controle quando num grau mais avançado (como é a que eu tenho, a proliferativa).
Na retinopatia proliferativa os chamados neovasos, crescem na superfície da retina ou do nervo óptico. 
A principal causa da formação de neovasos é a oclusão dos vasos sangüíneos da retina (isquemia) com impedimento do fluxo sanguíneo adequado. 
Freqüentemente os neovasos são acompanhados de tecido cicatricial, cuja contração pode levar ao descolamento da retina.
Pacientes com essa retinopatia PRECISAM levar uma vida regrada, com glicemias controladas e acompanhamento frequente com oftalmologista, para evitar:
  • Hemorragia vítrea (hemorragia no vítreo, gelatina que ocupa maior parte do olho e pode causar súbita perda de visão);
  • Descolamento de retina;
  • Edema de mácula;

Como é feito o tratamento da retinopatia?
Laser – O laser é freqüentemente indicado para tratar o edema macular, as formas de Retinopatia Diabética Proliferativa e o glaucoma neovascular.

Laser usado para tratar a Retinopatia Diabética.
Injeção de anti-angiogênicos e corticoides – São injeções aplicadas no olho em procedimento ambulatorial com usos distintos. 
Os primeiros, tratam edema macular e neovasos, os corticoides o edema. 
O oftalmologista especialista é que indicará a melhor opção para cada caso.
Vitrectomia – em casos avançados de retinopatia, esta micro cirurgia é indicada, e o vítreo hemorrágico é removido e substituído por um líquido transparente.
A perda de visão geralmente é EVITÁVEL. Por isso, cuide-se !!!!
Faça um acompanhamento adequado com seu oftalmologista periodicamente, seus exames do controle do diabetes com frequência e, ao menor sinal de embaçamento, mudança na qualidade de visão, vá ao médico. 
Lembre-se, uma vida saudável pode ajudar a evitar, sempre, as temidas complicações do diabetes.




post: Marcelo Ferla

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