Seja bem vindo ao Blog do Marcelo Ferla

Informativo

Sempre gosto de lembrar aos leitores que este blog tem como intenção trazer à tona a informação, o conhecimento e o debate democrático sobre os assuntos mais variados do nosso cotidiano, fazendo com que todos se sintam atualizados.

Na medida em que você vai se identificando com os assuntos, opine a respeito, se manifeste, não tenha medo de errar, pois a sua opinião é de suma importância para o funcionamento e a real função deste espaço, qual seja, a de levar a todos o pensamento e a reflexão.

O diálogo sobre o que é escrito aqui e sobre o que vem acontecendo ao nosso redor é muito mais valioso e poderoso do que podemos imaginar.

Portanto, sinta-se em casa, leia, informe-se e opine. Estou aqui para opinar, dialogar, debater, pensar, refletir e aprender. Faça o mesmo.

Pesquisa

Custom Search

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Gordon Parks.


Série de fotos histórica escancara o racismo nos EUA da década de 1950.


Se o ano de 1956 pode hoje parecer distante e superado, na grande perspectiva da história é como se ele tivesse acontecido ontem. 
Impressiona, entristece e assusta lembrar que, numa época tão recente um país como os EUA, hoje presidido por Barack Obama, ainda possuía diversos estados em que a segregação racial era oficial.


As fotos exibidas aqui foram tiradas pelo norte-americano Gordon Parks, um dos mais importantes fotógrafos do século 20
O ensaio, batizado The Restraints: Open and Hidden (algo como Os Restringidos: Aberto e Escondido) acompanha a vida de três famílias da cidade de Mobile, no estado do Alabama, em 1956 – ilustrando a rotina de uma cidade separada entre brancos e negros. 
As fotos foram redescobertas em 2012, seis anos após a morte de Parks, e assombram pela beleza e força, assim como pelo horror que retratam.


Bastante focado em registrar a questão racial, a pobreza em seu país, a luta pelos direitos civis e a vida urbana, Gordon Parks não só foi um grande ativista e fotógrafo (tornando-se o primeiro negro a trabalhar para a revista Life), como também foi um celebrado compositor, autor e cineasta. 
Vale a pesquisa sobre sua obra em geral, assim como assistir ao filme Shaft, dirigido por Parks, e ouvir sua maravilhosa trilha sonora, composta por Issac Hayes e lançada em disco homônimo.


Olhar para trás e conhecer a história é gesto fundamental para compreender os efeitos de um passado atroz sobre um presente tão ainda cheio de injustiças e desigualdades. 
Ainda que as conquistas do movimento negro sejam importantes e evidentes em diversos aspectos – fazendo do mundo um lugar um pouco mais justo – o tamanho da luta ainda pela frente é proporcional ao horror que há muito pouco tempo era a realidade dessa questão – não só nos EUA, como aqui e em todo mundo.













Autorretrato de Gordon Parks

post: Marcelo Ferla

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe sua opinião.