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quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Falando nisso.


Jornalista Consuelo Dieguez e pesquisador de comunicação e política Wilson Gomes discutem sobre os limites da camaradagem e seu funcionamento no país.
Seria o Brasil o país do compadrio? Quem discute e opina sobre isso na 4ª edição da Flica é a repórter especial da Revista Piauí, Consuelo Dieguez, e o professor de Teoria da Comunicação da UFBA (Universidade Federal da Bahia), Wilson Gomes. 

O debate que acontece às 10 horas, do dia 30 de outubro, quinta-feira, fala sobre a tendência de algumas famílias de considerarem-se microestados dentro do Estado Brasil e as negociações que convém a elas mas que infligem – ou não – o espaço público.
Qual seria o limite para a camaradagem?
Um dos curadores do evento, Aurélio Schommer, explica a escolha do tema. 

“Foi levantado principalmente por autores identificados como de direita, desde Varnhagen até Roberto da Matta, passando por Capistrano de Abreu, numa crítica de viés liberal ou mesmo conservador no sentido clássico, de Estado enquanto ente impessoal.

A Flica, para não 'chover no molhado', traz um autor que aborda o compadrio a partir de um viés de esquerda e uma jornalista investigativa, de viés ideológico neutro, que traz fatos para um debate que interessa a todas correntes políticas, não de um ponto de vista moralista, pois o compadrio, desde a economia das mercês do período colonial, permeia toda sociedade, ninguém é inocente nesse nosso arranjo social”, diz ele, que mediará o bate-papo.


A Flica chama para a mesa a jornalista Consuelo Dieguez, que já teve passagens pelo Globo, Exame e Veja, venceu em 1997 o Prêmio Esso e o Prêmio Mulher Imprensa, em 2011, como melhor profissional de revista. Seu foco é investigativo, especialmente no livro Bilhões e lágrimas, um inventário de casos de compadrio recentes sem um juízo de valor ideológico, além do perfil de alguns homens de empresas e negócios públicos sequestrados por interesses privados.


Ao seu lado, Wilson Gomes, que, a partir das relações entre mídia, capital e Estado oferece em Transformações da política na era de comunicação de massa uma análise para o vínculo entre esses três pilares que também é marcado pelo compadrio e troca de favores.

Políticos profissionais planejam as suas ações com um olho no jogo político partidário e outro no jornalismo; governantes nem podem se dar ao luxo de abrir mão de um conjunto de profissionais de comunicação habilitados a uma gestão eficiente da sua imagem; ninguém que tenha recursos e competência se apresenta a uma eleição sem considerar as suas chances em face de cada um dos “emes” fundamentais: media, money e marketing.
Essa é apenas umas das mesas do evento, que vai do dia 29 de outubro a 2 de novembro e, este ano, conta com patrocínio da Oi, COELBA e Governo do Estado da Bahia, através do programa FazCultura. Cachoeira – cidade sede – é, depois de Salvador, o município baiano que reúne o mais importante acervo arquitetônico no estilo barroco, por isso, suas casas, igrejas, prédios históricos, dentre outras construções, o Rio Paraguaçu e suas cachoeiras se misturam à poesia de vida das pessoas que ali vivem e as que por ali passam.

Pela formação e notoriedade dos convidados, o evento tem tudo para ser um marco na cultura nacional.
Acesse:
Festa Literária Internacional de Cachoeira – Flica 

post: Marcelo Ferla


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