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quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Homens admiráveis.


Durante a maior parte da minha vida fui contra a pena de morte. Até que senti de perto, no exercício da minha profissão, a dor profunda das pessoas que eram familiares de vítimas destroçadas pelos assassinos e estupradores de suas mães, seus filhos, seus pais.
E pude ver assim como dói, como punge e como devora dor dos familiares de vítimas mortas violentamente.
E quando senti isso passei a ser a favor da pena de morte.
***
Claro que tenho de manter a lucidez: só defendo agora a pena de morte quando todas as provas do inquérito e do processo forem absolutamente claras contra o réu, se subsistir no processo uma só dúvida sobre a autoria do crime, eu afastaria a possibilidade de condenar o acusado de perder a vida pelo crime monstruoso perpetrado por ele.
***
Vejam o caso da menina que foi estuprada cruelmente no entardecer da última segunda-feira na Zona Sul da cidade. Ela estava até esta quarta-feira internada em estado gravíssimo na UTI do HPS.
O autor do atentado, um rapaz de 18 anos, estuprou e martirizou a menina de 7 anos pela simples causa de que era namorado da tia da menina e foi por ela abandonado.
Para se vingar da tia da menina, o monstro esgualepou-a, estuprou-a e a deixou abandonada num matagal, onde a garota ficou agonizando por cinco horas para ser levada após a um hospital, os restos dela pareciam que iriam ter destino num cemitério.
***
Um tarado que comete uma barbárie dessas não tem regeneração. Tem de ir para a forca ou para a cadeira elétrica.
Não há piedade que possa socorrê-lo.
Se os nossos presídios tivessem segurança, eu talvez não fosse a favor de matá-lo com a pena máxima. Mas do jeito que estão os nossos presídios, que a incúria pública não quer que sejam privatizados, quem me garante que um monstro desses não fugirá em seguida da cadeia?
Então temos de matá-lo. Ele tem de sofrer nem que seja por medo um pouco do que sofreu em suas mãos e ainda sofre no hospital a pobre meninazinha massacrada e vilipendiada.
Tem de matar o monstro. Só assim a consciência da sociedade e a dor da vítima podem de leve vir a ser saciadas.

Paulo Sant'Ana


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