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segunda-feira, 16 de julho de 2018
No Rio, Malala Yousafzai posa ao lado de desenho de Marielle Franco
No
Rio, Malala Yousafzai posa ao lado de desenho de Marielle Franco
Imagem da paquistanesa
ganhadora do Prêmio Nobel foi publicada pela fotógrafa Luisa Dorr nas redes
sociais, que está acompanhando Malala em sua viagem ao Brasil.
Por G1 Rio
A paquistanesa Malala
Yousafzai, ganhadora mais jovem da história a receber um Prêmio Nobel da Paz,
chegou ao Rio de Janeiro após passar por Salvador e São Paulo.
No Twitter, ela explicou
que a imagem foi feita por ela e integrantes da RedeNami.
"Hoje eu estive com as
mulheres da @RedeNami e juntas nós fizemos um retrato da Marielle Franco.
Como ativista, sei que ela inspirou muitas mulheres e garotas brasileiras e sei que elas levarão seu legado adiante".
No RJ, Malala posa ao
lado de desenho de Marielle Franco (Foto: Reprodução/ Instagram Luisa Dorr)
Na visita, Malala faz
grafiti de Marielle Franco (Foto: Reprodução/RedeNami)
Malala e mulheres da
RedeNami e Afrografiteiras em Tavares Bastos, no Catete (Foto:
Reprodução/Twitter RedeNami)
A imagem do muro com o
retrato de Marielle foi publicada pela fotógrafa Luisa Dorr nas redes sociais,
que está acompanhando Malala em sua viagem ao Brasil.
Mais tarde, Luisa postou
uma imagem de Malala e o pai assistindo ao jogo entre Inglaterra e Croácia em
um quiosque na orla do Rio.
Malala✔@Malala
Hi, Pele! In Brazil today I met amazing girl
footballers on the beach in Rio. They tell me that sport helps them deal with
difficulties in their lives and gives them confidence. We should support women
athletes so girls have more role models.#AskMalala #PergunteAMalala
Pelé✔@Pele
An exceptional person visits
Brazil this week - @Malala. Let's support her goal of ensuring every girl gets
the chance to choose her future. I have a question as part of #AskMalala - What
can we do in sport to make sure we are giving girls the chances they deserve?
https://twitter.com/malalafund/status/1017098716761772035 …
6:40 PM - Jul 11, 2018
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O Rei Pelé e Malala trocaram
mensagens nas redes sociais.
Pelé faz uma saudação pela visita da Prêmio Nobel
e comenta sobre as dificuldades do futebol feminino no país.
Pelo twitter,
Malala respondeu ao Rei do Futebol e diz que encontrou com jogadoras de futebol
na praia e destaca que é importante apoiar mulheres atletas para que apareçam
novos modelos.
Malala e o pai
assistem ao jogo da semifinal da Copa do Mundo em quiosque na praia (Foto:
Reprodução/Redes Sociais)
Malala também encontrou a
artista Panmela Castro, que grafitou o retrato da paquistanesa e postou a
imagem nas redes sociais.
"Encontro
emocionante hoje com a #Malala na @redenami.
A
pose é no #graffiti que eu fiz em sua homenagem",
escreveu Panmela no Twitter.
Malala também
encontrou a artista Panmela Castro (Foto: Reprodução/Panmela Castro)
Antes de ir a Salvador,
Malala esteve em São Paulo na segunda-feira (9), quando prometeu investir na
educação do Brasil.
Uma delas é a baiana Ana
Paula Ferreira de Lima - uma das coordenadoras da Associação Nacional de Ação
Indigenista (Anaí), criada em 1979 para "promover e respeitar a autonomia
cultural, política e econômica e o direito à autodeterminação dos povos
indígenas".
Segundo a paquistanesa, a
população não-branca do Brasil entrou no seu foco principal por ser justamente
a que mais sofre com a falta de acesso à educação.
Malala disse também que
visitar o Brasil era um grande sonho .
"Esse
país é maravilhoso em termos de cultura e sinto toda a energia positiva que
vocês me dão [...]
Sou mulçumana, venho de uma terra muito distante e ao mesmo
tempo me sinto em casa.
Ela estava em um
ônibus escolar com outras meninas voltando para casa depois de mais um dia
letivo, no Vale do Swat, onde morava no norte do Paquistão.
Aos 11 anos, ela escrevia
com o pseudônimo Gulmakai para um blog da BBC contando as dificuldades que as
meninas tinham para estudar no Vale do Swat.
Mas, aos 15 anos, época em que foi
baleada, já defendia publicamente o direito à educação para as meninas.
Os
radicais do Talibã acreditavam que a educação das meninas era uma afronta ao
islamismo e destruíram centenas de escolas.
Baleada na cabeça, Malala
sobreviveu ao atentado, que chocou o Paquistão, mesmo com a onda de violência e
repressão por parte dos militantes do Talibã.
Ela foi retirada do país com sua
família e levada ao Reino Unido.
Os médicos retiraram a bala de seu cérebro.
Malala
se recuperou, mas não retomou os movimentos do lado esquerdo do rosto e perdeu
a audição do ouvido esquerdo.
Desde então mora na
Inglaterra, onde retomou os estudos no ensino médio.
Em 2017, cinco anos após o
atentado, ela ingressou na Universidade de Oxford para estudar filosofia,
política e economia.
Símbolo mundial
O atentado contra Malala a
projetou internacionalmente.
Dois anos depois do Talibã ter tentado matá-la, em
2014, quando tinha 17 anos, ela se tornou a pessoa mais jovem da história a receber
um Nobel de Paz.
Naquele ano ela dividiu o prêmio com o indiano Kailash
Satyarthi.
Antes, em 2013, estampou a
capa da revista Time, como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo.
Em
julho do mesmo ano, no seu aniversário de 16 anos, fez um discurso na
Organização das Nações Unidas (ONU) que repercutiu no mundo todo.
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