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sexta-feira, 20 de julho de 2018

Resposta a condenação dos 23 manifestantes do Rio de Janeiro - Por Alberto Pucheu



Do Blogueiro - Ontem postei texto da revista isto é sobre a condenação dos manifestantes que participaram dos manifestos de 2015 e 2014, que ficaram conhecidos nas redes sociais como “Os 23”.
Assim diz parte da matéria da isto é:
“O juiz Flávio Itabaiana, do Tribunal de Justiça do Rio, condenou nesta terça-feira (17) à prisão 23 ativistas ligados a atos violentos nos protestos de 2013 e 2014 no Rio de Janeiro.
A sentença determina a prisão em regime fechado.”
Deparei-me com este assunto, inicialmente, com a matéria da revista.
Posteriormente, visualizei e li a postagem em rede social de um contato meu que, indignado com todas as forças contra a decisão proferida pelo Juiz carioca, dava esta como absurda e arbitrária, totalmente de interesse político, e principalmente, por ser muito próximo de um dos condenados no caso, estava deveras revoltada.
Juntamente com esta, abaixo da postagem, li uma série de comentários de pessoas que conhecem um ou vários dos condenados pessoalmente, e que, logicamente, se manifestaram com indignação no mesmo sentido.  
A principal indignação de todos é no sentido de que há uma manipulação midiática do fato e, que por consequência disto e de fatores meramente políticos e arbitrários do Poder Judiciário, houve uma escolha dos condenados como bodes expiatórios do que acontecera a época e que nada do que os 23 manifestantes foram acusados e, posteriormente, condenados, fora feito por estes.
Como este Blog tem por bandeira principal a livre manifestação e a busca da credibilidade e seriedade no levantamento do que é postado nele, fui atrás da pessoa que postara inicialmente sobre o assunto e esta me indicou a pessoa de Alberto Pucheu que está capitaneando um abaixo assinado em defesa dos condenados assim intitulada:

“APOIO A PEDRO GUILHERME, EX-ALUNO DO PPG CIÊNCA DA LITERATURA, E AOS OUTROS 22 CONDENADOS”
Alberto Pucheu criou este abaixo-assinado para pressionar Ministério Público do Rio de Janeiro Ministério Público do Rio de Janeiro e 2 outros
APOIO A PEDRO GUILHERME, EX-ALUNO DO PPG CIÊNCA DA LITERATURA, E AOS OUTROS 22 CONDENADOS 
ABAIXO-ASSINADO DE APOIO E SOLIDARIEDADE A PEDRO GUILHERME MASCARENHAS FREIRE, EX-ALUNO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS (CIÊNCA DA LITERATURA), DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO, E AOS OUTROS 22 CONDENADOS PELO JUIZ FLÁVIO ITABAIANA
          1. No dia 15 de julho de 2014, professores e professoras do Departamento e do Programa de Letras (Ciência da Literatura), da Universidade Federal do Rio de Janeiro, incluindo a então Diretora da Faculdade de Letras da respectiva Universidade, a Coordenadora do referido PPG e a chefe do Departamento mencionado, manifestamos publicamente nosso apoio e solidariedade a, naquele momento, um de nossos alunos de Doutorado, considerado, na ocasião, “foragido” pela polícia, e a todos os outros 22 militantes políticos que, em 12 de julho de 2014, foram presos ou considerados “foragidos” pela polícia.
            Hoje, 18 de julho de 2018, no dia seguinte à sentença do Juiz Flávio Itabaiana que condenou os 23 manifestantes a 7 anos de prisão em regime fechado pelos crimes de “associação criminosa” (art. 288 do Código Penal) e “corrupção de menores” (art. 69 do Código Penal), agora junto a nossos alunos, voltamos a manifestar publicamente nossa indignação, desta vez com a sentença. 
É nossa convicção profunda que manifestações públicas são um direito essencial de todo e qualquer cidadão, elas que ora estão sendo punidas por uma justiça que não sabe honrar o seu nome, em procedimentos frequentemente ilegais, determinados pela suspensão de direitos e garantias individuais, invenção de provas, e outras ficções. 
Essa duvidosas lideranças são acusadas de planejar “explodir o Maracanã na final da Copa", repete o bordão mentiroso da rede Globo, fazendo coro à ficção policial e judicial. 
À mentira, é preciso responder: Mas explodir com quais armas? 
Com os livros e blusas, máscaras de gás, encontradas nas casas dos presos e perseguidos no dia 12 de julho de 2014? 
Conhecemos o juiz Itabaiana, cuja família esteve implicada no judiciário durante a ditadura civil-militar. 
A sua sentença é o último ato de um processo de judicialização e criminalização dos movimentos sociais, que teve a sua peça fundamental na Lei Antiterrorismo (13.260/2016), promulgada, no dia 16 de março de 2016, por Dilma Roussef, forçada por uma conjuntura internacional. 
Contra o quê se manifestava a massa que participou das jornadas de 2013/2014 e seus supostos líderes? 
Contra o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral e o empresário de ônibus Jacob Barata, entre outros políticos e empresários, todos presos ou investigados por corrupção, superfaturamento das obras da Copa do Mundo, desvios de verbas públicas, remoções ilegais, o despejo da Aldeia Maracanã e o genocídio nas favelas, entre tantos outros crimes. 
A democracia só tem a ganhar com essas manifestações de indignação legítima, a mesma que clamou e ainda clama com as perguntas: “onde está o Amarildo?” e “quem mandou matar Marielle Franco?”. 
Por uma coincidência que não tem nada de coincidência, o dia 14 de julho, portanto alguns dias antes da publicação da sentença do juiz Itabaiana, marcou cinco anos do desaparecimento de Amarildo de Souza, e quatro meses da execução da Marielle Franco. 
Desde 2013/2014 muito pouco mudou, portanto, nos modos de se fazer política no Rio de Janeiro e no Brasil. 
A condenação dos 23 ativistas tipifica como crime a demanda vinda das ruas por justiça social e política, condena como criminosos os que condenavam o crime. 
O que nos força a fazer a pergunta que não quer calar: quem são de fato os criminosos?            
Sabendo que cada um dos 23 perseguidos políticos tem histórias pessoais e profissionais que em nada se adequam à “associação criminosa” nem à “corrupção de menores” nem a qualquer outro crime dessa natureza, revelamos que Pedro Guilherme Mascarenhas Freire, nosso ex-doutorando, professor no ensino médio em escola pública do Estado do Rio de Janeiro e em colégio privado, pai de 3 filhos e com um por nascer nos próximos dias, em agosto de 2017, defendeu sua Tese sobre Maiakóvski, obtendo a nota mais elevada, sendo seu trabalho indicado, pela Banca da Defesa de Tese, à publicação e, mais recentemente, indicado unanimemente pelo colegiado em reunião do referido Programa de Pós-graduação para concorrer ao Prêmio Capes de Teses no ano de 2017. 
Sejam professores, estudantes, advogados ou com outras atividades, cada um dos condenados possui suas histórias singulares, como cada um de nós.
            2. Com o intuito de mostrar a excelência acadêmica do professor condenado à prisão de 7 anos em regime fechado, deixamos aqui passagens do parecer do Orientador da Tese de Pedro Guilherme Mascarenhas Freire, escrito em 15 de junho de 2018 e imediatamente aprovado pelos professores do Departamento e do Programa de Letras (Ciência da Literatura), elaborado para a indicação do Prêmio Capes de Tese de 2017. 
Diz o parecer:
          “No ano em que se comemorou o centenário da Revolução Russa, Pedro Guilherme Mascarenhas Freire defendeu, com excelência reconhecida pela Banca, sua Tese magistral intitulada Uma Nuvem de Calças ou o amor à própria sorte; versos para voz em Vladímir Maiakóvski. 
Se o fato de ter havido uma sincronia entre o momento da Defesa e a comemoração histórica oferta à Tese um interesse singular, sua qualidade incontestável fez com que os avaliadores a tenham indicado para publicação, entendendo haver nela uma das leituras mais significativas tanto, em plano geral, do acontecimento nela implicado quanto, em plano mais focado, do poeta abordado, fazendo exatamente desse entrelaçamento, realizado com todo rigor e inventividade, seu motivo de interesse imediato e subsequente. [...]  
É preciso dizer que, conjuntamente, portanto, a sua importância política, não menos relevante é sua importância histórica, crítica, poética, sociológica, biográfica, tradutória e teórica. 
Todos esses vetores do conhecimento e do pensamento convergem para a realização de um trabalho altamente original, cuja relevância inovadora para o desenvolvimento acadêmico, social, cultural, ético e histórico merece (e mesmo necessita) ser academicamente contemplada de modo a favorecer que a Tese se torne conhecida pelo maior número possível de estudiosos da área. 
O estudo se dedica à poesia de Maiakóvski a partir da análise dos versos e dos “quatro gritos de quatro partes” lançados aos seus 22 anos no poema “Uma nuvem de calças”. 
Composto entre 1914 e 1915, este poema foi avaliado por Maiakóvski, na primeira edição sem cortes do poema após a Revolução de Outubro, como o “catecismo da arte contemporânea”. 
Debruçando-se sobre a sua oficina poética, sobre sua “inteligência material”, sobre os procedimentos e temáticas expostos nos quatro gritos do poema, o autor se lança a pensar a ideia de poema, poesia e revolução em sua obra. 
De importância fundamental é ainda o estudo da relação entre a respectiva poesia e a voz, já que tal poesia era criada para ser lida, “a plenos pulmões”, em público, deixando ouvir as ruínas do sistema de representação e a subversão mimética ali presente. 
Por fim, a Tese nos faz pensar esse grito de afirmação do poema e da existência, da poesia como “forma de vida” que, como diz Pedro Guilherme Freire em sua apresentação, ‘se lançou feito chama violenta dentro dos sonhos e tragédias de uma Revolução que neste ano completa um século e precisa ser, cada vez mais, estudada e conhecida’. 
Com traduções diretas do russo, muitas inéditas entre nós, de poemas e textos de Maiakóvski, e com pleno conhecimento do assunto abordado, é certo que, assim como a Revolução mencionada, essa Tese ‘precisa ser, cada vez mais, estudada e conhecida’ [...]”.
             3. Consideramos que a liberdade de expressão e manifestação fazem parte dos direitos humanos e políticos dos cidadãos de um estado democrático, devendo ser respeitada e garantida pelas autoridades em todas as situações. 
Nós, professores e alunos do Departamento e do Programa de Letras (Ciência da Literatura) abaixo assinados, solicitamos que os colegas mencionados e os não denominados, bem como Rafael Braga, sejam julgados por uma justiça que respeite os seus direitos fundamentais, que deveria ter como princípio a proteção dos indivíduos contra os excessos de um aparelho policial de exceção, o direito de ampla defesa e a presunção de inocência. 
Fazemos essa petição em busca do apoio de todos aqueles que ainda acreditam na justiça quando tudo leva a crer no contrário.
Rio de Janeiro, 18 de julho de 2018
Professores do Programa de Pós-Graduação em Letras (Ciência da Literatura)
Alberto Pucheu Neto
André Bueno
Beatriz Resende
Danielle Corpas
Eduardo Coelho
Eduardo Guerreiro Losso
Eleonora Ziller Camenietzki
Flavia Trocoli
Frederico Goes
João Camillo Penna
Luciana di Leone
Luis Alberto Alves
Marcelo Diniz
Marcelo Jacques de Moraes
Martha Alkimin
Paulo Roberto Tonani do Patrocínio
Priscila Matsunaga
Ricardo Pinto de Souza
Roberto Bartholo
Vera Lins
Discentes do Programa de Pós-Graduação em Letras (Ciência da Literatura)
Adriana Madeira Coutinho, doutoranda
Agostine Braga dos Santos, mestrando
Alice Alberti Faria, ex-aluna
Ana Luíza D. B. Drummond, doutoranda
André Luiz Mourão de Uzêda, doutorando
Beatriz dos Santos Oliveira, ex-aluna
Beatriz Moreira da Gama Malcher, doutoranda
Bruna Matos da Silva Cardoso, mestranda
Bruno Domingues Machado, doutorando
Cristina Gutiérrez Leal, doutoranda
Danielle Henrique Magalhães, doutoranda
Danilo Diógenes Mataveli da Silva, mestrando
Dionísio Marques Arreaza, doutorando
Elis Sezana, ex-aluna
Érica Ignácio da Costa, doutoranda
Fábio Santana Pessanha , doutorando
Felipe Lima, doutorando
Gabriel Caio Correa Borges
Gabriel das Chagas Alves P. de Souza, mestrando
Gabriella de Oliveira, mestranda
Gabriella Mikaloski Pinto da Silva, mestranda
Guido Arosa, ex-aluno
Guilherme Belcastro de Almeida, doutorando
Gustavo Reis da Silva Louro, ex-aluno
Heleine Fernandez de Souza
Helena Gervásio Coutinho, mestranda
Henrique Campos Monnerat, doutorando
João Guilherme Paiva, doutorando
Jucilene Braga A. Maurício Nogueira, doutoranda
Juliana Almeida Salles, doutoranda
Karin Hallana Santos Silva, doutoranda
Leonardo A. Alves de Lima, mestrando
Leonardo Augusto Bora, ex-aluno
Lielson Zeni, doutorando
Lucas Bandeira de Melo Carvalho, ex-aluno
Lúcia Gonzales, doutoranda
Luciana Silva Camara da Silva
Luis Eduardo de Oliveira Carvalho Compagnoli, mestrando
Luís Otávio Hott, doutorando
Marcela Rezende e Silva B. Filizola, doutoranda
Marcelle Leal, ex-aluna
Maria Castanho Caú, ex-aluna
Mario Domingues, doutorando
Miriane da Costa Peregrino, doutoranda
Moisés Ferreira do Nascimento, doutorando
Mônica Machado
Patrick Gert Bange, doutorando
Paula Beatriz Alves Albuquerque, mestranda
Pedro Alegre, doutorando
Rayi Kena Ferraz, mestranda
Renata Estrella, doutoranda
Renato Pardal Capistrano, doutorando
Rodrigo de Vasconcelos M. G. Batista, mestrando
Rodrigo de Vasconcelos M. G. Batista, mestrando
Roy Frankel , doutorando
Ubiratan Machado Pinto, ex-aluno
Veja abaixo alguns dos comentários de quem repudia a condenação dos 23 manifestantes:

“Poderia ser comigo, com meus alunos, com qualquer um que sempre foi às ruas lutar por um mundo melhor.
No começo desse ano publiquei um artigo na revista italiana Visioni latinoamericaine intitulado: "dois poemas brasileiros em tempos de estado de exceção", referentes aos textos de Roberto Cossan, Kafka 01 e Ulisses, e A testemunha, de autoria de Alberto Pucheu. 
Pois bem, o poema A testemunha é uma alusão ao processo que 23 envolvidos (estudantes da UFRJ, trabalhadores de várias aéreas, como jornalistas, professores) sofriam por conta dos protestos durante a copa do mundo de 2014 contra o desmonte e a falência do estado do Rio de Janeiro. 
Ontem saiu a sentença condenando os 23 a 07 anos de prisão. 
Isso mesmo: presos por denunciarem o desmonte do estado do Rio de Janeiro. 
Toda a minha solidariedade aos 23 " condenados" pela justiça, e em especial a meu amigo Pedro Guilherme Freire, sensível, poeta, correto e lutador, hoje não mais estudante e sim, professor, que a época fazia doutorado na UFRJ. 
Tive o privilégio durante o ano de 2015 em dividir as reuniões do Núcleo de Poesia Brasileira contemporânea brasileira, sob coordenação do Alberto Pucheu, na companhia do Pedro Guilherme e outras pessoas fantásticas.
Não desanima não Guilherme, tudo isso vai passar sem tardar.”


"Tá difícil demais. 
Aqui a empresa VALE tá criminalizando as lideranças comunitárias e da maneira mais violenta possível. Avante. Precisamos manter a serenidade."

"Verdade, AL. 
A empresa VALE sempre espionou e, quando possível, aniquilou os movimentos sociais, as lideranças comunitárias e as ONGs que defende as pequenas comunidades que estão no caminho de suas destrutivas intenções."

“Condenados a prisão por "delito" de opinião?”

“As vezes em minhas reflexões consigo vê quantas maldades as pessoas sofrem por não ser coniventes com certas realidades de desrespeito, crueldades que lentamente negam ou subtraem direitos de cidadãos ou por vezes não compactuar com errôneas ideologias dominadoras impostas e vidas são destruídas, a pergunta que não deve calar até quando perdurará situação quanto essa de descaso com o ser humano.”

“Com Lula de volta é necessário uma reforma no judiciário. 
Não dá pra aturar essa nobreza descarada agindo solta contra o povo.”

“Lula e o congresso totalmente voltado para recuperar o país. 
E aprovar uma reforma, eu diria uma FAXINA, no judiciário! 
Porque o legislativo e o executivo a gente tem o poder de renovar a cada 4 anos. 
Porém essas múmias do judiciário ficam até fazerem alguma cagada da feia! 
E são aposentados compulsoriamente!”

“poxa... não há emoticon que expresse o que sentimos... 7 anos de cana dura para cada um dos 23 jovens por um protesto justo... que justiça é essa? 
o poema me fez lembrar os filmes da Maria Augusta Ramos sobre o sistema de justiça... cortante.”

“O mais triste de tudo é pensar que, geralmente, a segunda instância costuma até piorar as coisas. 
No caso do Lula, por exemplo, a segunda instância percebeu que o Moro tinha errado ao condenar o presidente "só" a nove anos de cadeia sem provas materiais (com essa pena e a idade de Lula, a sentença poderia ser transformada em prisão domiciliar), e assim elevou a pena para 12 anos e um mês (esse "um mês" foi para que não houvesse dúvida quanto ao Lula ter que cumprir a sentença trancado em uma cela). 
Lembro isso por não acreditar de forma alguma na justiça que está aí, pois vivemos em regime de exceção jurídica desde o Golpe de 2016.”

“pois é, querido, não dá para confiar nesse judiciário mesmo não. 
ele é igualmente o golpe. ainda que me consterne que tal lei antiterrorista tenha sido sancionada pela dilma e pelo cardoso. e ela nunca falou disso, ao menos, eu nunca a ouvi falando disso, explicando-se. uma das fragilidades, parece-me. 
deve ter sido por pressão, mas mesmo assim... e poderia falar, se fosse isso. triste tudo isso.”

“Fiquei de boca aberta. Onde chegamos? Novo modo de ditadura?”

“Judiciário mostrando a sua verdadeira face.”

“Temos que mobilizar toda a rede contra esse absurdo.
E ir para a rua.
O caminho ainda é a rua.
Pra acabar com essas prisões que só servem para proteger o capital.”

post: Marcelo Ferla 
texto: Alberto Pucheu
fonte: https://www.change.org e Facebook

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