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terça-feira, 26 de junho de 2018
Torcedor tenta beijar repórter da Globo
Torcedor
tenta beijar repórter da Globo em transmissão ao vivo na Rússia
Júlia Guimarães parou a
reportagem e repreendeu a atitude do russo; jornalista colombiana também sofreu
assédio durante o trabalho
Por
Redação
A repórter Júlia
Guimarães foi assediada durante transmissão ao vivo (Twitter/Reprodução)
A repórter da TV Globo,
Júlia Guimarães, foi a mais recente vítima de assédio na Copa do Mundo da
Rússia.
Na manhã deste domingo, a jornalista fazia uma transmissão ao vivo de
Ecaterimburgo, antes do início da partida entre Japão e Senegal, quando foi
surpreendida por um torcedor tentando beijá-la.
Dias antes a repórter
colombiana, Julieth Gonzalez Theran, foi bolinada e beijada ao vivo enquanto
passava notícias sobre a Copa, na cidade de Saransk.
A colombiana seguiu a
reportagem normalmente e depois protestou nas redes sociais. A brasileira deu
resposta na mesma hora:
“Nunca mais faça isso.
Nunca mais faça isso com uma
mulher.
Eu não permiti que você fizesse isso.
Respeito”, afirmou a
profissional, em inglês, para o rapaz.
Em entrevista ao Globo
Esporte, Júlia disse que era a segunda vez que esse tipo de assédio acontecia
com ela na Rússia.
“Eu nunca passei por isso no Brasil, mas que fique bem claro
que é por sorte mesmo, porque acontece muito no Brasil, já vimos várias vezes
com colegas da imprensa.
Estou vivendo isso muito aqui na Rússia, desde olhares
agressivos até cantadas em russo, que obviamente eu não entendo, mas sinto.
E é
a segunda vez que acontece algo físico, de um cara tentar me beijar.
Na
primeira vez, foi antes do jogo entre Egito e Uruguai, e eu acho que era russo.
Agora com certeza era russo.
É horrível.
Eu me sinto indefesa, vulnerável.
Desta vez eu dei uma resposta, mas é triste, as pessoas não entendem.
Eu queria
entender por que a pessoa acha que tem direito de fazer isso”, disse Julia. Nas redes sociais, a
correspondente Julieth Gonzalez Theran, que trabalhava para o Deutsche
WelleEspanhol, protestou contra o ocorrido.
“Nós não merecemos esse
tratamento”, escreveu no Twitter.
“Nós temos o mesmo valor e somos igualmente
profissionais.”
Assédio contra repórteres
mulheres não é incomum no mundo esportivo.
Em março, um grupo de 52 jornalistas
brasileiras lançou uma campanha contra a prática, intitulada #DeixaElaTrabalhar.
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