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sexta-feira, 18 de maio de 2018

Respeitemos o 17 de maio.



Hoje pela manhã, ao postar sobre o 17 de maio, recebi, direto e reto, um questionamento: onde estão as lésbicas??? 
A minha primeira reação de resposta foi: "estão por aí, morrendo, invisíveis..."
E é isto: em 08 de janeiro de 2018, tínhamos, já, 08 lésbicas assassinadas no Brasil por razão Lesbofóbica.
Se o Brasil é o país que mais mata e agride LGBTs no mundo, podem ter certeza de que, também, é o que mais esconde as mulheres Lésbicas e Bissexuais e as violências que sofrem.
É um péssimo mundo para se nascer mulher. 
Machismo, violência, menores salários, jornada dupla. 
Quando se atrela o fato de, além de mulher, ser mulher negra, a coisa só piora. Agora imaginem somar a isto o fato de ter orientação sexual diversa!!!
O machismo nosso de cada dia se junta ao fundamentalismo e à LGBTfobia e o resultado disto é o grande avanço do ideal do estupro corretivo, do espancamento, do assassinato, da violência doméstica contra mulheres lésbicas e bissexuais que se escondem, se omitem, se aprisionam, muitas vezes ao lado dos agressores.
Bianca Hilgert

Caso Anne Mickaelly
Garota é assassinada ao tentar pedir a namorada em casamento
Anne Mickaelly era natural de Presidente Dutra, no Maranhão. Ela estava em Brasília a passeio e, segundo o delegado, não tem parentes na capital. Amigos foram ouvidos e confirmaram o relacionamento entre a vítima e a filha do acusado.


Anne Mikaelly,  nunca se conheceram, mas as histórias delas se cruzam pela violência. 
Entre 18 e 54 anos, todas se tornaram vítimas de criminosos. 
Foram mortas ou ficaram feridas pelas mãos de homens ciumentos, intolerantes ou bandidos na rua. 
Os crimes aconteceram em um intervalo de 72 horas e entraram para a lista dos primeiros ataques contra mulheres em 2018.

Caso Meiryhellen Bandeira e Emilly Martins Pereira


A Primeira Vara Criminal de Linhares decretou na última segunda-feira (6) a prisão preventiva do homem acusado de assassinar as jovens Meiryhellen Bandeira, 28 anos, e Emilly Martins Pereira, 21, em setembro, no bairro Novo Horizonte. 
O mandado de prisão contra Roberto Luis Pavani foi expedido nesta terça (7), mas ele já estava preso desde o dia 11 de outubro. 
Atualmente ele está na Penitenciária de Segurança Média I, em Viana.
Em sua decisão, o juiz André Bijos Dadalto disse que trata-se de um crime gravíssimo e de extrema violência. 
A motivação seria homofobia. 
Na decisão, o juiz cita que os elementos coletados "dão conta de que a motivação do crime foi em decorrência de preconceito em virtude do relacionamento homoafetivo entre as vítimas, que não puderam esboçar qualquer reação diante da investida do acusado, que se encontrava em superioridade de forças, visto que portava uma arma de fogo".
O crime ocorreu na noite de 21 de setembro. 
De acordo com a Polícia Militar, as duas vítimas foram alvejadas nas costas, cada uma com um disparo, quando estavam em uma motocicleta. 
Emilly Martins Pereira, 21 anos, foi encontrada em estado grave na esquina da Rua Presidente Jânio Quadros e, cerca de 100 metros, estava Meiryhellen Bandeira, 28 anos, já sem vida, ao lado de uma moto de cor preta.
Os policiais informaram que moradores disseram ter ouvido quatro disparos de arma de fogo. 
Ao tentarem fugir dos tiros, a moto bateu de frente com uma caminhonete. 
Meiryhellen foi periciada e conduzida para o Serviço Médico Legal de Linhares. 
Emilly chegou a ser socorrida pelo Corpo de Bombeiros ao Hospital Rio Doce, em estado grave, e disse aos militares que o autor dos disparos teria sido um senhor de 50 a 60 anos. 
Na época, a assessoria do Hospital Rio Doce informou que Emilly deu entrada à 0h05 no local com bastante sangramento.
Ela foi para o centro cirúrgico à 0h50, mas não resistiu aos ferimentos, que causaram uma grande lesão no fígado, e morreu na madrugada de sexta-feira (22), às 2h.

Do Blogueiro:
Apesar de serem casos do início de 2019, eles representam todos os demais que a cada dia aumentam contra a comunidade LGBT.
Precisamos de políticas sociais efetivas que combatam este tipo de barbárie, de genocídio, eis que nosso país é o que mais mata por conta disto.
Em pleno século XXI, e com o avança de uma sociedade formada por pessoas que só procuram a melhor forma de serem mais felizes em suas vidas, isso não ode continuar.
Sou hétero, mais repeito demais minha colega de profissão que me enviou a primeira parte deste texto postado em seu facebook no dia 17 último, além de ser defensor da causa, o que não me importuna e nada.

post: Marcelo Ferla 
texto inicial:Bianca Hilgert
fontes: 

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