Artista cria série de
ilustrações para explicar palavras intraduzíveis.
Tem algumas palavras que
são praticamente intraduzíveis para outros idiomas.
Seja por uma questão
cultural ou simplesmente por uma limitação da língua, elas acabam não fazendo
sentido quando traduzidas.
Além da mais famosa “saudade”, esse é também o caso
do nosso “cafuné“, por exemplo.
Já pensou em traduzir a palavra para o inglês?
Não dá…
Mas, para que essas
palavras não fiquem em um limbo entre os idiomas, a artista britânica MariaTiurina criou a série Untranslatable Words (“Palavras Intraduzíveis”, em
português), onde apresenta ilustrações que mostram o verdadeiro significado de
cada palavra.
Acompanhando cada imagem, ela tenta explicar o conceito em inglês
para facilitar o entendimento.
Vale a pena conferir o
trabalho da artista:
Cafuné, do português
brasileiro: o ato de correr os dedos pelos cabelos de alguém ternamente.
Gufra, do árabe: a
quantidade de água que pode ser segurada em uma mão.
Schlimazl,
do ídiche: uma pessoa com azar crônico.
Duende, do espanhol: o
misterioso poder que uma obra de arte tem de tocar as pessoas profundamente.
Tingo, do pascuense: o ato
de pegar todos os objetos que você gosta do seu amigo, gradualmente, pedindo
emprestado.
Kyoikumama, do japonês:
uma mãe que pressiona o filho para que ele tenha um bom desempenho acadêmico.
Torschlusspanik, do
alemão: medo de que as possibilidades diminuam conforme a idade passa.
Palegg, do norueguês:
qualquer coisa que você pode colocar em uma fatia de pão.
Age-Otori, do japonês:
quando você fica pior após um corte de cabelo.
Luftmensch, do ídiche:
refere-se a alguém que é sonhador. Significa literalmente: pessoa aérea.
Baku-Shan, do japonês: uma
garota que é bonita desde que você só a veja de costas.
Schadenfreude, do alemão:
sensação de prazer ao ver a desgraça alheia.
Tretar, do sueco: “tar”
significa uma xícara de café e “patar” é o refil desta xícara. “Tretar” é o
segundo refil.
L’appel Duvide, do
francês: “a chamada do vazio” seria a tradução literal, mas sua melhor
descrição seria descrever o instinto que surge de pular de prédios altos.
post: Marcelo Ferla
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