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segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Mais que mulheres.


Malala Yousafzai
Biografia
Nasceu em Mingora, Swat, Jaiber Pastunjuá, Paquistão.

Seu pai é Ziauddin Yousafzai e tem dois irmãos. 

Fala pachto e inglês e é conhecida por seu ativismo em favor dos direitos civis, especialmente os direitos das mulheres do vale do rio Swat, onde o Taliban proibiu a frequência escolar de meninas. 

Aos 13 anos, Yousafzai alcançou notoriedade ao escrever um blog para a BBC sob o nome de Gul Makai, explicando sua vida sob o regime do Tehrik-i-Taliban Pakistan (TTP) e as tentativas de recuperar o controle do vale após a ocupação militar que obrigou-os a ir para as áreas rurais. 

Os taliban forçaram o encerramento de escolas particulares e proibiram a educação de meninas entre 2003 e 2009.



Malala Yousafzai (em pachto ملاله یوسفزۍ2 em urdu: ملالہ یوسف زئی Malālah Yūsafzay) (Swat, 12 de julho de 1997) é uma ativista paquistanesa e a pessoa mais nova a ser laureada com um prémio Nobel. 

É conhecida principalmente pela defesa dos direitos humanos das mulheres e do acesso à educação na sua região natal do vale do Swat na província de Khyber Pakhtunkhwa, no nordeste do Paquistão, onde os talibãs locais impedem as jovens de frequentar a escola. Desde então, o ativismo de Malala tornou-se um movimento internacional.


A família de Malala gere uma cadeia de escolas na região.

No início de 2009, quando tinha 11-12 anos de idade, Malala escreveu para a BBC um blog sob pseudónimo, no qual detalhava o seu quotidiano durante a ocupação talibã, as tentativas destes em controlar o vale e os seus pontos de vista sobre a promoção da educação para as jovens no vale do Swat. 

No verão seguinte, o New York Times publicou um documentário sobre o quotidiano de Malala à medida que o exército paquistanês intervinha na região. 

A popularidade de Malala aumentou consideravelmente, dando entrevistas na imprensa e na televisão e sendo nomeada para o prémio internacional da Criança pelo ativista sul-africano Desmond Tutu.



Na tarde de 9 de outubro de 2012, Malala entrou num autocarro escolar na província de Khyber Pakhtunkhwa. 

Um homem armado chamou-a pelo nome, apontou-lhe uma pistola e disparou três tiros. 

Uma das balas atingiu o lado esquerdo da testa e percorreu o interior da pele, ao longo da face e até ao ombro. Baleada no crânio teve de ser operada.
O porta-voz do TTP, Ehsanullah Ehsan disse que tentariam um novo ataque. Duas estudantes ficaram feridas juntamente com Malala enquanto se dirigiam para casa em um ônibus escolar. 

Foi levada de helicóptero para um hospital militar. Ao redor da escola onde as meninas agredidas estudam, centenas de pessoas foram protestar para a rua. A mídia paquistanesa deu ampla cobertura.
Em 10 de outubro de 2012, o ministro do Interior do Paquistão, Rehman Malik, afirmou que o atirador havia sido identificado. O ataque foi condenado pela comunidade internacional e Malala Yusufzai foi apoiada por numerosas figuras públicas, como Asif Ali Zardari, Pervez Raja Ashraf, Susan Rice, Desmond Tutu, Ban Ki-moon, Barack Obama, Hillary Clinton, Laura Welch Bush, Selena Gomez e Madonna. 

Em 15 de outubro de 2012 foi transferida para o hospital Queen Elizabeth, em Birmingham, Reino Unido para continuar a recuperação.
A tentativa de assassinato desencadeou um movimento de apoio nacional e internacional. 

A Deutsche Welle escreveu em 2013 que Malala se tornou "a mais famosa adolescente em todo o mundo"

O enviado especial das Nações Unidas para a educação global, Gordon Brown, lançou uma petição da ONU em nome de Malala com o slogan I am Malala ("Eu sou Malala"), exigindo que todas as crianças do mundo estivessem inscritas em escolas até ao fim de 2015, petição que impulsionou a retificação da primeira lei de direito à educação no Paquistão.
Nos dias que se seguiram ao ataque, Malala manteve-se inconsciente e em estado grave. 

Quando a sua condição clínica melhorou foi transferida para um hospital em Birmingham em Inglaterra. 

Em 12 de outubro, um grupo de 50 clérigos islâmicos paquistaneses emitiu uma fátua contra os homens que a tentaram matar, mas os talibãs reiteraram a sua intenção de matar Malala e o pai.




Após quase 3 meses de internação, Malala deixou o hospital em 4 de janeiro de 2013.


Em 29 de abril de 2013, Malala foi capa da revista Time e considerada uma das 100 pessoas mais influentes do mundo. 
Em 12 de julho de 2013, Malala comemorou seu aniversário de 16 anos discursando na Assembleia da Juventude na Organização das Nações Unidas em Nova Iorque, Estados Unidos: 

 [...]"Vamos pegar nossos livros e canetas. Eles são nossas armas mais poderosas. Uma criança, um professor, uma caneta e um livro podem mudar o mundo. A educação é a única solução". [...] 

Esta foi a sua primeira aparição pública após se recuperar do ataque que sofreu pelas mãos do grupo taliban. 

Em 3 de setembro de 2013, Malala inaugurou em Birmingham (Inglaterra) a maior biblioteca pública da Europa. 









Em 10 de outubro de 2013 Malala Yousafzai foi galardoada com o Prêmio Sakharov, atribuído pelo Parlamento Europeu. A militante paquistanesa foi escolhida por unanimidade pelos líderes dos grupos políticos do Parlamento Europeu, cabendo o anúncio oficial da escolha ao presidente do Parlamento, Martins Schulz.




Em fevereiro de 2014, foi nomeada para o World Children's Prize na Suécia.






Prêmio Nobel da Paz



Na manhã de sexta-feira, no dia 10 de outubro de 2014, o comitê do Nobel anunciou oficialmente a entrega do prêmio à Malala "pela sua luta contra a supressão das crianças e jovens e pelo direito de todos à educação", juntamente com o ativista indiano Kailash Satyarthi, de 60 anos. 
Com isso, Malala é a mais jovem ganhadora de um Nobel na história, posto antes ocupado pelo físico australiano Lawrence Bragg, que ganhou o Nobel de Física em 1915, aos 25 anos.
Malala partilhou o Nobel com Kailash Satyarthi, um ativista indiano dos direitos das crianças.



Premiações e honrarias:

Prêmio Nacional da Paz da Juventude (2011)
Time, lista de pessoas influentes (2012)
  • Revista Foreign Policy, top 100 pensador global(2012);
  • Madre Teresa Memorial, prêmio para a Justiça Social (2012);
  • Prêmio Romano pela Paz e Ação Humanitária (2012);
  • Sitara-e-Shujaat, Prêmio coragem civil terceira maior do Paquistão.
Prémio Sakharov (2013)
Malala Yousafzai na Sala Oval em 2013
  • Top Name 2012, Pesquisa Anual da Global English (2013); 
  • Prêmio Simone de Beauvoir (2013);
  • Prêmio Fred e Anne Jarvis, da União Nacional de Professores do Reino Unido (2013);
  • Prêmio Anual de Desenvolvimento do Fundo de OPEP para o Desenvolvimento Internacional (OFID) (2013);
  • Prêmio Internacional Catalunya (2013);
  • Prêmio Anna Politkovskaya (2013);
  • Prêmio internacional da Criança (2013);
  • Prémio Nobel da Paz (2014);




“Falo não por mim, mas por aqueles sem voz... aqueles que lutaram por seus direitos... seu direito de viver em paz, seu direito de ser tratado com dignidade, seu direito à igualdade de oportunidade, o seu direito de ser educado.”
Malala Yousafzai




“Eu levanto a minha voz, não para que eu possa gritar, mas para que aqueles sem voz possam ser ouvidos... não é possível prosperar quando metade das pessoas ficam para trás.”
Malala Yousafzai




“Eu costumava pensar que um Talibã viria, e simplesmente me matariam. Então eu disse: 'se ele vier, o que você faria Malala?' e respondi a mim mesma, ' Malala, pegue um sapato e jogue nele.’ 

Mas então, eu disse: ‘se você bater em um Talibã com seu sapato, então não haveria nenhuma diferença entre você e o Talibã. Você não deve tratar os outros com crueldade e de forma dura, você deve lutar através de paz, através do diálogo e através da educação.' Então eu irei dizer a ele quão importante é a educação e que ‘quero educação para seus filhos também.' E finalmente vou dizer a ele, ‘que isto é o que eu tenho a dizer para eles, agora faça o que quiser’.”
Malala Yousafzai





“Eles acharam que balas nos silenciariam, mas falharam e, então, do silêncio vieram milhares de vozes. Os terroristas pensaram que mudariam nossos objetivos e eliminariam nossos desejos, mas apenas uma coisa mudou na minha vida: a fraqueza, o medo e a falta de esperança morreram, enquanto a força, o poder e a coragem nasceram.”
Malala Yousafzai






post:Marcelo Ferla 
Fonte: Wikipédia

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