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sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Admirável mundo torto.


Mais de 600 soldados americanos ficaram expostos a agentes químicos no Iraque, diz ‘NYT’.
EUA teriam fracassaram em identificar a escala dos casos e em oferecer tratamento adequado aos militares eventualmente feridos.
POR O GLOBO

Secretário de Defesa americano Chuck Hagel ordenou revisão dos registros militares do Pentágono - MANDEL NGAN / AFP
WASHINGTON — Mais de 600 militares americanos relataram acreditar que haviam sido expostos a agentes químicos durante a Guerra no Iraque, mas o Pentágono teria fracassado em identificar a escala dos casos e oferecer acompanhamento e tratamento adequado às supostas vítimas. 

A revelação foi feita na quinta-feira à noite pelo jornal “New York Times”, que citou fontes do Departamento de Defesa.
Antes da invasão americana ao Iraque, o então presidente George W. Bush insistiu que o governo de Bagdá escondia armas de destruição em massa. 

O jornal americano revelou inicialmente que durante a guerra, entre 2004 e 2011, as forças dos Estados Unidos não encontraram provas da existência de um programa ativo deste tipo, mas descobriram sobras de reservas químicas antigas e inutilizáveis, e 17 militares dos EUA foram feridos ao entrarem em contato com o armamento deteriorado. 

Outros oito casos foram revelados posteriormente.
Uma revisão interna dos registros do Pentágono ordenada pelo secretário de Defesa, Chuck Hagel, no entanto, encontrou centenas de outros casos de militares supostamente expostos a agentes químicos, de acordo com o ‘NYT’. Os soldados não teriam sido treinados para manipular o material.
O novo e maior registro de casos potenciais sugere que houve mais exposição a armas químicas do que os Estados Unidos haviam reconhecido, e que outras pessoas — incluindo soldados estrangeiros, empresas privadas e as tropas iraquianas e civis — também podem ter se submetido a situações de risco.
Não tendo atuado durante anos naquela época, o Pentágono diz que agora vai ampliar os serviços para os veteranos. Um primeiro passo, segundo as autoridades, inclui uma linha telefônica para militares e veteranos informarem possíveis exposições e procurarem avaliação e cuidados médicos.
Paul Rieckhoff, fundador e diretor executivo da organização Veteranos dos EUA do Iraque e do Afeganistão (IAVA), disse que os militares devem restaurar a confiança por meio do compartilhamento de informação.
— Precisamos de transparência total e absoluta sinceridade — afirmou Rieckhoff.
As tropas americanas secretamente relataram a descoberta ao todo de cerca de cinco mil ogivas químicas e bombas, de acordo com as entrevistas com dezenas de participantes, autoridades iraquianas e americanas e documentos de inteligência obtidos sob a Lei de Liberdade de Informação. O Pentágono já havia reconhecido a existência de alguns depósitos de armas químicas antigas, como gás sarin e gás mostarda.
O sigilo da informação teria sido mantido diante da preocupação com os extremistas do Estado Islâmico (EI), que controlam grande parte do território onde as armas foram encontradas. Os americanos sofreram queimaduras, bolhas graves, doenças respiratórias e outros problemas de saúde.

post: Marcelo Ferla
fonte: O Globo.

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