França, o país dos
preconceitos e loucos.
Antes de postar a matéria
que li, gostaria de ressaltar que a França, mais especificamente, os
parisienses são considerados pelos turistas de todo o mundo que visitam a
cidade luz, como sendo um dos habitantes do país e do mundo que mais exercem a
xenofobia, o racismo, o radicalismo, dentre outras atribuições muito negativas,
contra estrangeiros, bem como o preconceito de forma incontrolável, eis que as
autoridades dão de costas para tais atos locais tendo este, assim, a fama mundialmente
conhecida de tratarem extremamente mal os turistas e sequer falarem com estes
quando os identificam, não prestando informações sobre a cidade e outros
assuntos de um modo geral.
Como o texto abaixo diz e
eu complemento, a França, como alguns países europeus de origem monárquica no
passado, dominadores do velho mundo e colonizadores vorazes, vivem atualmente
uma crise financeira e econômica sem precedentes, demonstrando com estas
atitudes seu total pavor e pânico pela perda de seus empregos em grandes empresas do
país, o que já vem ocorrendo de forma inevitável, por serem os estrangeiros
infinitamente mais competentes do que os locais parisienses.
Ébola “pode resolver” o
problema de imigração da Europa, considera Jean-Marie Le Pen
RITA SIZA
Palavras do fundador da
Frente Nacional foram captadas por jornalistas antes de um comício em Marselha
e causaram furor na campanha francesa.
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Jean-Marie Le Pen discursa no comício da Frente Nacional em Marselha |
O fundador da Frente
Nacional e patriarca da extrema-direita francesa, Jean-Marie Le Pen, entrou com
estrondo na campanha eleitoral ao considerar que as pressões de imigração que a
Europa atravessa poderiam ser resolvidas com o vírus ébola, cuja infecção
provoca uma febre hemorrágica com uma elevada taxa de mortalidade.
Numa conversa ouvida por
jornalistas da agência France Presse, que acompanhavam os bastidores de um
comício da Frente Nacional em Marselha, Le Pen aludiu à “explosão demográfica”
que alegadamente está a deixar a França e o mundo em “risco de submersão”, e
logo identificou uma solução para a “actual substituição da população natural”:
“O 'Sr. Ébola' é capaz de resolver tudo isso em três meses”, declarou.
O ébola é um vírus
altamente contagioso que até agora se manifestou em países africanos. Desde
1976, quando foi identificado, já matou mais de 1600 pessoas. Uma epidemia na
Guiné-Conacri fez mais de 80 vítimas no passado mês de Março.
Pouco depois, já no palco
do comício, o presidente honorário da Frente Nacional insistiu que a população
francesa corria o risco de “ser substituída por imigrantes”. “No nosso país, e
em toda a Europa, estamos a experimentar um fenómeno que é um cataclismo: uma
invasão migratória que ainda está só no começo”, alertou.
Le Pen apontou uma
“agravante” na crise de imigração europeia: “Muitos imigrantes são muçulmanos,
e o islão tem uma vocação conquistadora, principalmente quando se sente
fortalecido pelos grandes números”.
Le Pen, de 85 anos, é um
dos candidatos do partido ao Parlamento Europeu. Anteriores declarações
racistas, anti-semitas e de incitamento ao ódio, já lhe valeram condenações
judiciais – em 2005, o Parlamento Europeu votou para levantar a imunidade e
obrigar o eurodeputado a pagar as indemnizações a que fora condenado por um
tribunal de Paris.
Perante a indignação e a
repulsa que as suas palavras em Marselha causaram no país, o candidato defendeu
as suas “observações”, notando que estava apenas a mencionar o facto histórico
de que acontecimentos como guerras e epidemias influenciam as tendências
populacionais a nível global. “Em 1919, a gripe espanhola matou mais pessoas
num ano do que a Segunda Guerra Mundial em cinco anos”, comparou.
O ministro da Agricultura
e porta-voz oficial do Governo francês, Stéphane Le Foll, lamentou as
declarações “inaceitáveis” de Le Pen e alertou para a ideologia que
representam. “Todos aqueles que sugerem que a Frente Nacional mudou têm aqui
mais uma prova em contrário”, frisou.
A sua filha e presidente
do partido, Marine Le Pen, recusou comentar as palavras do pai. A Frente
Nacional espera alcançar uma vitória histórica nas eleições europeias de
domingo, com as sondagens a colocar a força de extrema-direita acima dos
restantes partidos franceses, com mais de 20% dos votos.
fonte: www.publico.pt
post: Marcelo Ferla
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