Em meados da década de
1970, foi construída pela União Soviética uma central nuclear no noroeste da
cidade, no distrito de Raion. Entretanto, Chernobyl não era a residência dos
trabalhadores da usina. Quando a usina estava em construção, Pripyat, uma
cidade maior e mais perto da usina, foi planejada e construída como residência
para os trabalhadores.
Em 26 de Abril de 1986
ocorreu o acidente nuclear de Chernobyl. Um reator da central de Chernobyl veio
a ter problemas tecnicos e liberou uma imensa nuvem radioativa contaminando
pessoas, animais e o meio ambiente de uma vasta extensão do tamanho de Guadalupe.
Ironicamente, o acidente se deu durante o teste de um mecanismo de segurança
que garantiria a produção de energia em caso de acidentes. A explosão ocorreu
quando o sistema era testado em um dos blocos da usina, provavelmente devido à
instabilidade do reator provocada por uma combinação de erros humanos na sua
operação e sua construção estar incompleta à época.
Como foi ocorreu o acidente.
No início da madrugada do
dia 26, à 1 hora e 23 minutos, aproveitando um desligamento de rotina,
procederam-se à realização de alguns testes para observar o funcionamento do
reator a baixa energia. Os técnicos encarregados desses testes não seguiram as
normas de segurança e pelo fato de o moderador de neutrons ser à base de
grafite, o reator poderia apresentar instabilidade num curto período de tempo,
o que acabou por acontecer.
As pessoas foram alertadas
30 horas depois do acidente, até então, tudo havia sido mantido em segredo.
Apenas cinco trabalhadores da usina sobreviveram ao acidente. O acidente de
Chernobyl teve quatrocentas vezes mais radiação do que a bomba atômica de
Hiroxima no Japão, após a Segunda Guerra Mundial.
Vale lembrar que em decorrência do acidente, nenhum ser pode viver neste local, da mesma forma que não há qualquer possibilidade de cultivo no solo do local, tudo de corrente do acidente, o mesmo ocorrendo com as árvores que lá nascem, que não podem ter sua madeira utilizada, nem tão pouco se pode consumir as frutas das mesas.
Veja as imagens de como o local se encontra nos dias de hoje.
Marcelo Ferla
Não curti por que é muito triste esse lugar fantasmagórico...Penso é nas pessoas envolvidas, nos seres vivos...
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