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sexta-feira, 11 de maio de 2012

Diabetes tipo II - cuidados






Diabetes Tipo II

A Federação Internacional do Diabetes (IDF, sigla em inglês) estima que hoje existam cerca de 250 milhões de pessoas com diabetes no mundo e esse número deve chegar a 380 milhões até 2025. O diabetes é uma das doenças que mais cresce no mundo e ainda gera muitas dúvidas na população. A falta de informação e, principalmente, o diagnóstico tardio facilitam o avanço da doença e a alta incidência de problemas de saúde decorrentes do diabetes tipo 2 se não tratado adequadamente. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que quase 80% das mortes por diabetes no mundo ocorrem em países em desenvolvimento e a principais causas do diabetes tipo 2 são o sedentarismo e a obesidade, dois fatores de risco que têm aumentado sua incidência em todo o mundo.

De acordo com o Dr. Walter Minicucci, médico assistente da disciplina de Endocrinologia da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual de Campinas e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, é essencial ficar atento aos sintomas da doença. “Muitas pessoas que possuem diabetes tipo 2 podem ficar vários anos sem o diagnóstico e, por não se tratarem adequadamente, desenvolvem sérias complicações”, explica o especialista. Entre as principais complicações do diabetes estão: retinopatia diabética – que pode causar perda visual definitiva –, alteração da função renal, alterações neurológicas e complicações cardiovasculares, como infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC).

No entanto, as medidas para manter o diabetes sob controle e evitar o surgimento das complicações são simples. Adotar hábitos saudáveis é essencial: fazer exercícios regularmente e manter uma alimentação balanceada. “Fora isso, monitorar o nível de glicemia no sangue, seguir corretamente o tratamento prescrito pelo médico e, principalmente, aceitar a doença, são passos fundamentais para que não haja nenhum tipo de dano irreversível ao organismo”, afirma o Dr. Minicucci. “Muitos pacientes negam a doença e não se tratam adequadamente, outros aceitam facilmente e começam atividade física, mudam sua rotina e até perdem peso, ou seja, acabam adquirindo hábitos muito mais saudáveis do que antes de serem diagnosticados com diabetes tipo 2”, reforça o especialista.

Diagnóstico precoce – O diagnóstico precoce do diabetes é feito por meio da medição de glicemia em jejum – quando duas medidas acusam um número acima de 126 mg/dl ou glicemia maior ou igual a 200 mg/dl, em pessoas com sintomas de diabetes descompensado (apresentando muita sede, urinando muito e emagrecendo), o resultado é positivo. Na verdade, as complicações do diabetes decorrem do seu tratamento incorreto. “Por ser uma doença totalmente administrável, o mais importante é o autocuidado, que deve ser orientado por profissionais de saúde, o que, muitas vezes, é tão importante quanto o uso de medicamentos”, explica o Dr. Minicucci.

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