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terça-feira, 3 de agosto de 2010

Ditados























Ditados


Ao que parece os ditados populares nem sempre são absolutos em sua sabedoria e eficácia.

No caso dos comentários dos políticos que estão surgindo em forma de reclamações por não haver dinheiro para se fazer campanha e que as doações estão escassas, parece que o ditado de que “Deus escreve certo por linhas tortas” (nunca concordei com isso em se tratando de um cara perfeito), vai entender, não está dando certo.

No caso desse dito popular, tal esta começando a ficar como eu prefiro, o cara perfeito escreveu como tal, por linhas certas e retas, tipo “aqui se faz aqui se paga”.

Outro ditado, este sim acertado para o caso, o de que certas coisas tardam, mas não falham se enquadra bem no que está ocorrendo nos corredores da política.

O fato de os políticos estarem reclamando que não há dinheiro para as suas campanhas em decorrência da falta de “doações” dos seus empresários patrocinadores que não as fazem por estarem com medo do caixa dois e, por conta deste, da lei que está mais rigorosa, causa de imediato uma sensação de pânico nos políticos e de ironia em mim, sim ironia.

Pense se isto não é um caso para se dizer: “mas que ironia ein Roberval”. Amigos, a solução é simples, que o dinheiro que está faltando seja retirado do bolso daqueles que querem concorrer. Que se virem, são grandinhos já para tal.

Os próprios políticos devem financiar suas campanhas, mas isto não esta certo para eles, nada mais obvio, a brincadeira perde a graça em sendo dessa forma. Como que um político vai entrar em algo que não rende, onde não se lucra, onde na se lava dinheiro, onde o jogo e a rede de interesses não se fazem presentes? 
Onde já se viu? Diriam: “Ah, isso não tem graça não, sempre fomos à democracia dos privilegiados, aqueles que chegam lá e que sempre tem de onde tirar para alimentar ou calar aqueles que os acompanham ou que os acompanharam.

Somos da democracia que não esta deixando a imprensa falar que exclui que faz pouco caso. “Ah, assim não dá não, não pode mudar tudo isso, não foi assim o combinado e se não foi assim, não queremos mais brincar”. Pois nos queremos.

Queremos por que agora é que a brincadeira esta ficando boa, agora que vamos ver quem é quem, se tudo der certo é claro, e, em se falando de um terreno hostil como é a política a nós, o povo, o otimismo tem que se fazer sempre presente, tem que dar certo, é uma questão de sobrevivência.

Ficha limpa, financiar a própria campanha, claro, como se fosse uma doação daqueles que tanto tem aos que quase nada ou nada tem. Dessa forma estarão ocupando as cadeiras do poder quem realmente quer servir a tal tarefa que está por ser feita, nada de receber, mas somente dar, dar educação, saúde, moradia, e tudo mais aquilo que eles dizem que dão e não dão.

Seria hilário, imaginem um político dizendo: “que absurdo, não tenho dinheiro para sustentar uma campanha inteira para que assim, eu tenha condições de chegar até o poder”, tendo ele um castelo medieval em seu nome. “Que tudo”, como diz minha esposa.

Imaginem só, os que retiram tanto dão ou devolvem, pá e bola, só ficam aqueles que realmente querem exercer a vida pública para o público, aqueles que possuem vocação, sim, acredite, têm político com vocação nesse país de meu Deus.

Mas, as coisas não são tão belas assim hoje em dia, mas amanhã podem se tornar um pouco mais claras, límpidas se nós, povo, soubermos o que estamos fazendo. Mas aí surge outro grande problema para eles, os poderosos com seus ternos de gravatas tortas, nós ridículos e forrados com uma clássica barriga d’água e outras coisas mais.

Se nós soubermos o que estamos fazendo é por que estamos pensando, se estamos pensando é por que estamos recendo informações sobre o assunto, se estamos recebendo informações sobre o assunto é por que estamos nos informando e se estamos nos informando, estamos ficando mais inteligentes, espertos, especializados no assunto e aí está o problema, o povo se tornar esperto o suficiente para acabar com a baderna, aí a coisa fede, ou melhor, cheira a coisa boa, por que feder já fede demais do lado de lá, convenhamos.

O povo instruído, sábio é a pior das lâminas na garganta de um governante. Alguém já deve ter dito isso ou algo parecido, mas não me recordo do nome e nem sei também se alguém disse, se disse me informem, odeio injustiça.

Estou doido para ver no que vai dar essa nova fase política no Brasil, sim, por que se o quadro político não mudar será um tédio, já não mudou a seleção, já não mudou a imprensa marrom na televisão todos os dias, o bbb está aí, sempre, as televisões colocando programas no sábado a noite que mais parecem programas para fazer macacos gritarem de ansiedade, algo tem que mudar senão morro de tédio crônico.

Mas há de mudar, somos espertos, eles que não sabem e não conte para eles. É nosso segredo.

Marcelo Ferla      
    

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