Piloto
de avião soviético derrubado em 1987 no Afeganistão é encontrado vivo.
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Arquivo) Foto mostra
carcaças de aviões soviéticos e veículos blindados armazenados em um campo de
treinamento próximo a Cabul, no Afeganistão, em 13 de janeiro de 2010 - AFP/Arquivos
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Um piloto soviético cujo
avião foi derrubado durante a intervenção das tropas da ex-URSS no Afeganistão
(1979-989) foi encontrado vivo e quer voltar a seu país natal, informou um
general russo nesta sexta-feira.
“Um piloto russo, cuja
aeronave foi derrubada na década de 1980 sobre o Afeganistão, acaba de ser
encontrado.
Ele está vivo.
É incrível”, afirmou o chefe da União de
Paraquedistas russos, o general Valeri Vostrotin, citado pela agência de
notícias Ria Novosti.
O avião foi abatido “em 1987.
Ele deve ter provavelmente pelo menos 60 anos.
Talvez esteja no Paquistão, já
que todos os campos de prisioneiros soviéticos estavam lá”, disse outra fonte à
agência, pedindo anonimato.
Quando as tropas soviéticas
deixaram o Afeganistão em 1989, cerca de 300 soldados do Exército Vermelho
foram considerados desaparecidos.
Desde então, cerca de 30
reapareceram, graças aos esforços de suas famílias e do comitê de
ex-combatentes soviéticos para encontrá-los.
A maioria retornou a seus países
de origem.
O piloto, cujo nome não foi
revelado, “quer voltar ao seu país natal”, destacou o vice-diretor de uma
organização de ex-combatentes, Viatsheslav Kalinin, citado por Ria Novosti.
Segundo ele, estão ocorrendo
negociações com diplomatas afegãos para confirmar sua identidade e organizar
seu retorno.
“É surpreendente que ele
ainda esteja vivo depois que seu avião foi abatido por mujahedeens”, disse
Kalinin.
Em março, segundo o jornal
on-line russo Golbis, um soldado soviético ucraniano, Igor Bilokurov,
aprisionado por afegãos em 1988, foi encontrado por acaso no norte do
Afeganistão por uma expedição científica ucraniana.
Alguns anos antes, em 2013,
o soldado Bakhretdin Kakimov, natural do Uzbequistão, foi encontrado vivo no
Afeganistão.
Kakimov, gravemente ferido
em 1980, foi salvo por civis afegãos e permaneceu no país onde mudou seu nome,
segundo o jornal russo Argumenty i Fakty.
post: Marcelo Ferla
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