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sexta-feira, 25 de maio de 2018

Empresários podem estar estimulando a greve do setor de transportes


Empresários podem estar estimulando a greve do setor de transportes
POR MÍRIAM LEITÃO



Essa greve não é apenas do caminhoneiro autônomo. 
A paralisação é do setor de transporte. 
E a greve só chegou a esse ponto porque as grandes empresas estão estimulando o movimento. 
O país precisa discutir, com a participação do Judiciário, o limite de uma ação como essa, porque empresário não pode fazer greve, está na lei. 
Tem que ser debatido como as maiores empresas podem participar da solução do problema, porque nesse momento quem sofre é o consumidor, que já não encontra determinados produtos para comprar. 
A paralisação do setor está estrangulando a economia. 
O debate tem que acontecer. 
Em uma reunião com o governo, um dos grandes do setor disse que concorda com a paralisação e não aceita a política de preços da Petrobras. 
Deixou claro aos participantes do encontro que seu objetivo é mudar a forma como a companhia vem repassando as variações na cotação internacional. 
O Brasil tem uma frota de dois milhões de caminhões que fazem as conexões de transporte desse país imenso. 
Uma parte, 30%, é formada por autônomos, e outros 50% da frota estão com pequenas empresas, contratadas pelas grandes. 
Essa pulverização favorece as maiores. 
Elas têm como escolher contratar quem está alinhado ao movimento. 
Um outro ponto sobre as manifestações é que o autônomo, que tem todo o direito de parar de trabalhar, não pode sequestrar a via pública. 
Isso interfere no direito de ir e vir dos outros cidadãos.
O que parece é que há um acordo em todo o setor pela paralisação. 


Em apenas três dias, já faltam alguns alimentos, medicamentos e combustíveis. 
Sem a participação dos autônomos e dos contratados nem o apoio dos contratantes, isso dificilmente seria possível.

post: Marcelo Ferla
fonte: https://blogs.oglobo.globo.com/miriam-leitao/post

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