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terça-feira, 22 de maio de 2018

Algumas verdades sobre Fidel Castro


Algumas verdades sobre Fidel Castro


Grande líder? 
Grande tirano! 
Sentimo-nos impelidos a denunciar a declaração ambígua do senador Aécio Neves a respeito de Fidel Castro, pintando-o como o herói de um sonho revolucionário. 
Em memória de todas as vítimas da ditadura castrista, declaramos ser inaceitável qualquer espécie de menção honrosa ao estado totalitário cubano. 
O LIVRES se opõe firmemente aos abusos de poder e violações de direitos humanos perpetradas pelo regime cubano há mais de 50 anos. 
Vamos a alguns fatos que a grande mídia escondeu durante a cobertura da morte do ditador:

Perseguição implacável a homossexuais
Em agosto de 2010, Fidel Castro admitiu ao jornal mexicano La Jornada que seu governo perseguiu homossexuais durante as décadas de 1960 e 1970. 
Segundo o falecido ditador, na época ele estava ocupado demais lidando com problemas do país para prestar atenção no assunto. 
“Tínhamos diante de nós problemas tão terríveis, questões de vida ou morte, que não prestamos atenção suficiente a isso”, afirmou Castro. 
É valido esclarecer quais são os fatos que o governo cubano “ignorou” durante tanto tempo: após a vitoria dos revolucionários, ser gay no país foi considerado crime, oficialmente, até 1979; e demonstrar apoio público à homossexualidade só deixou de ser proibido em 1997. 
A partir do início dos anos sessenta, o governo cubano prendia todos aqueles considerados homossexuais, muitos dos quais eram enviados para campos de concentração onde eram obrigados a cortar cana por horas a fio em uma jornada de trabalho desumana. “ 
Em um desses campos havia um cartaz que dizia: ‘o trabalho os converterá em homens’ ”, relembra o exilado Héctor Wilton. 
Outro caso famoso é o do renomado escritor Reinaldo Arenas, que após passar dois anos preso, teve seus livros censurados pelo governo mesmo depois de liberto. 
Nos dias de hoje, não se pode organizar uma manifestação LGBT na ilha sem a autorização de Mariela Castro, diretora do Centro Nacional de Educação Sexual (CENESEX) e filha de Raul Castro.

Criminalização das religiões de origem africana
Diferente do que prega a propaganda oficial cubana, o regime de Fidel Castro perseguiu os negros e criminalizou a cultura africana no país. 
Pouco tempo após tomar o poder, Castro baniu o culto às religiões de origem africana e prendeu diversos dirigentes religiosos, muitos dos quais foram executados por se recusarem a abandonar suas práticas. 
Em 1961, Fidel decretou o fim de mais de 500 organizações de cultura africana, alegando que as mesmas disseminavam “racismo negro” pois a única cor existente na ilha era a “cor cubana”. 
Outro dado revoltante: os negros representam cerca de 88% da população carcerária cubana, enquanto apenas 0,08% do alto escalão governamental é composto por afrodescendentes.

Discriminação de cristãos
Outro grupo perseguido pela ditadura cubana foram os cristãos. 
Pouco tempo depois de decretar o ateísmo como crença oficial, o governo Castro proibiu cristãos de se filiarem ao Partido Comunista, assim como de exercerem profissões como filosofo, psicólogo e professor. 
Além disso, a produção e importação de Bíblias era proibida na ilha desde 1969, fato que persistiu até alguns meses atrás. 
“O governo colocou muitos cristãos em campos de concentração denominados de Unidades Militares de Apoyo a la Producción (UMAP)”, disse o pastor Mário Feliz Barroso. 
Em outubro passado, o pastor Juan Carlos Nuñez foi preso por realizar cultos considerados “ilegais” pelo governo autoritário do país.

O patrimônio milionário de Fidel Castro
Logo após a notícia de sua morte, foi amplamente noticiado que Fidel Castro deixou um patrimônio avaliado em mais de 900 milhões de dólares. 
O ditador era proprietário de Caya Piedra, ilha localizada ao sul de Cuba e que tem mais de dois quilômetros de extensão. 
Além disso, Castro possuía um iate de luxo, o Aquarama II. 
Em Havana, Fidel morava em uma mansão de dois andares e cerca de 1.200 metros quadrados, localizada em uma propriedade de 30 hectares, o que corresponde a 36 campos de futebol. 
No livro intitulado “A Vida Secreta de Fidel Castro”, seu ex-segurança, Juan Reinaldo Sanchez, expõe em detalhes a vida de regalias que Castro levou.
Essas são só algumas das muitas feridas deixadas pelo legado de Fidel Castro na história de Cuba e seus habitantes. 
Ainda poderíamos citar a supressão da liberdade de imprensa, associação comercial e política com as FARC, o cerceamento da internet, os milhares de mortos em paredões e tentativas de fuga da ilha, entre outras obscuridades que fazem parte da herança sangrenta do ditador cubano; mas isso não caberia somente um post. 
Esperamos que Cuba consiga caminhar em direção ao progresso e a redução da pobreza que aflige o país há tantas décadas, e que seu povo alcance a tão sonhada LIBERDADE.
Marcel Horowitz é estudante de jornalismo na PUCRS e colaborador do LIVRES RS.



post: Marcelo Ferla
texto: Marcel Horowitz

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