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segunda-feira, 9 de abril de 2018

Quatro mitos envolvendo o TOC.



Sou portador de TOC desde os meus 21 anos de idade, ou mais, não sei ao certo, eis que fui diagnosticado com esta idade, e falo isto, eis que hoje em dia trata-se de doença que pode aparecer mais cedo na vida das pessoas que as tem.
Hoje tenho 40 anos. Portanto, este ano faço 20 anos de TOC.
A dificuldade é muito grande, mas graças a minha família, minha ex mulher, Michelle, grandes profissionais que me acompanharam e me acompanham até hoje, um medicamento adequado e luta, estou muito melhor hoje do que já estive em outras batalhas contra esta doença que é congênita e muito cruel para quem a tem e para aqueles que ajudam quem a tem.
Sempre fui a favor de divulgar (dividir) este tipo de experiencia, visto que muitas são as pessoas que se sentem sozinhas a tendo, uma vez que uma das fortes sensações que se tem é que só você a tem, mais ninguém é “louco” como você pensa e parece ser.
Então, sem mais, aqui vão algumas sugestões para que as pessoas respeitem mais os que possuem esta doença, para aqueles que acham que a tem, e que devem sim, procurar um profissional e para aqueles que, por incrível que pareça, por não saberem o luta que é tê-la, dizem a ter de forma e por motivos bobos.  
   
Quatro mitos envolvendo o TOC, segundo quem sofre do transtorno



A modelo e escritora britânica Lily Bailey sofre de Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) desde que era criança.
Agora, ela quer derrubar os mitos envolvendo o transtorno, que só no Brasil afeta cerca de 8 milhões de pessoas.
Trata-se de uma perturbação mental grave, que costuma se manifestar através de pensamentos indesejados e recorrentes - e de compulsões ou comportamentos repetitivos
Exemplos comuns são lavar as mãos repetidamente para se livrar de germes ou verificar várias vezes se o fogão está desligado.
Segundo especialistas, TOC não tem cura e o tratamento é feito à base de medicamentos e terapias. 
O diagnóstico deve ser feito por um psiquiatra.
Confira abaixo quatro mitos envolvendo o TOC, segundo Bailey.

Mito 1: Você pode ter 'um pouco' de TOC
As pessoas falam isso o tempo todo. 
Tenho um pouco de TOC com meu estojo; tenho um pouco de TOC com meus livros. 
Na verdade, o TOC é um transtorno mental grave, considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma das 10 doenças mais debilitantes de qualquer tipo
Quem tem TOC não gosta do que faz; o transtorno causa enorme angústia. 
Então, quando você diz que tem 'um pouco' de TOC, você não tem.

Mito 2: Você pode dizer que alguém tem TOC
O segundo grande mito sobre o TOC é que uma pessoa com TOC nunca teria o quarto bagunçado, não é desorganizada e que você sempre pode dizer que uma pessoa tem TOC ou não porque é muito óbvio dado que quem sofre do transtorno está fazendo ações repetitivas com o corpo, checando coisas, lavando suas mãos. 
Na verdade, muitas pessoas têm TOC de uma forma muito contida, dentro da cabeça. 
No meu caso, ficava com medo de ser uma pessoa ruim, terrível. 
Assim, ficava criando listas na minha cabeça de coisas ruins que poderia fazer. 
E ninguém sabia de nada; meu quarto era uma bagunça total. 
Você não precisa ser superorganizada para ter TOC.

Mito 3: Não é um transtorno grave
Quando fui diagnosticada com TOC, me lembro de que uma amiga minha me disse: 'Ah, pelo menos não é algo grave'
Na verdade, o TOC destrói vidas e uma pessoa com TOC demora, em média, 12 anos para buscar ajuda
Esse é um transtorno que frequentemente deixa as pessoas presas em casa.

Mito 4: É OK fazer brincadeira sobre o TOC
Toda vez que alguém brinca sobre o TOC e minimiza o transtorno, isso impede que pessoas como eu, e outros jovens, entendam o que temos e nos sintamos confortáveis para pedir ajuda.

*grifos nosso
post: Marcelo Ferla

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