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quinta-feira, 29 de março de 2018

Sabia dessa.



Esta postagem que farei aqui, poderia ser imaginada, talvez, na Finlândia, Dinamarca, Suécia, Canadá, enfim, em países de primeiro mundo e com uma população, a princípio, mais para a frente.
Mas não se engane, você vai se surpreender onde isto ocorreu.
Uma vitória muito importante e pouco esperada.

Paquistão terá primeira âncora de telejornal transgênero
Marvia Malik começou a apresentar as notícias do canal Kohinoor News na sexta-feira e deseja ser uma inspiração para outros transgêneros do país
Por Da redação

Marvia Malik, a paquistanesa de 21 anos que estreou como a primeira âncora transexual no canal de televisão Kohinoor News (Twitter/Reprodução)
Na última sexta-feira, o Paquistão assistiu pela primeira vez uma transgênero apresentar um telejornal. 
Depois de três meses de treinamento no canal privado Kohinoor News, Marvia Malik realizou a sua estreia como âncora e afirmou que deseja ser uma inspiração para outros transgêneros.
Em entrevista à rede americana CNN, Marvia, de 21 anos, contou que não é aceita pela família e desde os 15 teve de aprender a viver por conta própria. 
Já realizou trabalhos como modelo e se formou jornalista na Punjab University.
A sua decisão de concorrer à vaga de âncora veio da vontade de provar à comunidade transgênero que eles “são capazes de realizar qualquer trabalho e fazer o que quiserem”. 
“Eu quero mostra ao país que somos mais que objetos de chacota… que somos seres humanos”, afirmou.
O diretor do canal, Bilal Ashraf, chefe de Marvia, contou à rede americana que no dia do teste não percebeu que ela era transgênero. 
“Nós não vamos discriminar, todo mundo tem sonhos e objetivos”, disse.
Este mês, o senado paquistanês aprovou por unanimidade um projeto de lei que protege os direitos da comunidade transgênero e estimula que as pessoas determinem seu próprio gênero. 
Em 2016, uma ativista trans morreu depois que demorou para receber tratamento médico porque o hospital não soube se a colocava numa ala feminina ou masculina.
De acordo com o senso de 2017, que pela primeira vez incluiu a comunidade trans nas pesquisas, há aproximadamente 10.000 pessoas que se identificam como transgênero no país sul-asiático.
Marvia conta que se identificou como trans quando era bem jovem e sofreu a rejeição da família. 
Eu quero que a próxima geração de jovens transgêneros olhe para mim como uma inspiração para que eles possam ser aceitos e que possa haver oportunidades para eles”, disse à CNN.

*grifos nossos

post: Marcelo Ferla

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