Save the Children indica
Cuba como melhor país para ser menina na América Latina.
Em outubro deste ano, a
ONG Save The Children divulgou um relatório intitulado Hasta la Última Niña
(“Até a última menina”, em espanhol) em que aponta os países que oferecem
melhores oportunidades para o desenvolvimento das meninas.
Enquanto a Suécia
foi a primeira colocada no mundo segundo a instituição, seguida por Finlândia e
Noruega, Cuba foi o país com melhor desempenho entre todos os localizados na
América Latina e no Caribe.
No índice criado pela
organização, Cuba ficou em 34º lugar geral em termos de oportunidades para
meninas – o Brasil ficou com a 102ª posição.
Entre os pontos levados em
consideração para compor o ranking estão os índices de casamento infantil,
gravidez na adolescência, mortalidade materna, mulheres na política e acesso à
educação.
Na comparação com outros
países, Cuba ficou na frente do Japão e apenas duas posições atrás dos Estados
Unidos.
Com a conquista, o país se torna um modelo para outros países em
desenvolvimento em termos de igualdade e oportunidade para as mulheres.
De acordo com a agência
EFE, a assessora de governabilidade para América Latina e o Caribe da Save the
Children, Teresa Carpio, teria lembrado que a violência é a principal barreira
para o desenvolvimento das meninas na América Latina.
O problema afeta de
maneira ainda pior as meninas descendentes de povos originários e negras.
O ranking analisou um
total de 144 países.
O Haiti foi o país com o pior desempenho entre os que
estão localizados na região da América Latina e Caribe, enquanto a República
Centro-africana, o Chade e o Níger ocupam as três últimas posições do ranking
mundial. Para ver o relatório completo, clique aqui.
post: Marcelo Ferla
Foto: destaque © Jaume
Escofet
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