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quinta-feira, 13 de outubro de 2016

‘Escola de Princesas’ que ensina etiqueta e tarefas domésticas levanta polêmica.


‘Escola de Princesas’ que ensina etiqueta e tarefas domésticas levanta polêmica.


Belas, recatadas e do lar? 
Aquela ideia antiquada de que as mulheres precisam seguir regras de etiqueta e bom comportamento, além de serem responsáveis pelas tarefas domésticas, está de volta aos holofotes brasileiros. 
Depois da constrangedora capa de revista com aprimeira-dama Marcela Temer, agora é a vez da Escola de Princesas causar polêmica.
A escola abriu sua primeira unidade em 2013, em Uberlândia (MG), e rapidamente se espalhou para outras cidades mineiras, como Uberaba e Belo Horizonte. 


Agora, se prepara para abrir sua primeira unidade em São Paulo, no fim do mês.
Em reportagem publicada na última quarta-feira (12), no Estadão, a psicopedagoga Nathalia de Mesquita conta como fundou a escola e quais são seus principais ensinamentos. 
O curso tradicional tem três meses de duração e ensina meninas de quatro a 15 anos de idade os valores de uma princesa (?) e como arrumar o cabelo, se maquiar e organizar a casa, além das regras de etiqueta e culinária.
A decoração da escola não poderia ser mais clichê. 
O cor-de-rosa está em todas as paredes, mesas, móveis, utensílios e uniformes, alternando com detalhes brancos e dourados. 
A escola não aceita meninos, mas a direção e os pais das alunas dizem defender direitos igualitários entre os gêneros.


A pedagoga Lidiane de Melo Nicurgo, mãe de uma das alunas, disse ao Estadão que acredita em papéis diferentes para meninos e meninas, porque as mulheres, mesmo trabalhando fora, ainda têm que desenvolver outras funções em casa. 
Segundo ela, a mulher é responsável pela maternidade, etiqueta, roupa de cama e comida para fazer.
Outra atribuição da Escola de Princesas é ensinar sobre os “perigos” dos relacionamentos precoces, como gravidez indesejada, doenças sexualmente transmissíveis e “consequências sociais”. 
De acordo com a dona da escola, as meninas devem evitar relacionamentos cedo para não ficarem com a imagem maculada.
Em pleno 2016, você acha que ainda cabe na sociedade esse tipo de educação?

post: Marcelo Ferla
Fotos: Reprodução/Vimeo

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