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sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Opinião do Blogueiro.



“A paz é a única forma de nos sentirmos realmente humanos.”.
Albert Einstein
Este mundo realmente está virado de cabeça para baixo, mas não é só isso, alias, venho tendo dificuldades de achar uma palavra pertencente á língua portuguesa que me satisfaça quando tento expressar em letras o modo como está este mundo, não a encontro.
Digo isso eis que estamos vivendo um momento em que as coisas não cessão, por mais que se faça para que estas parem.
Abro o jornal e me deparo com as coisas que vem ocorrendo aqui em nosso país. Fico tão espantado e fadigado com a repetição de notícias que desanimo e vejo que já escrevi sobre o que leio ao ponto de desistir de escrever um material para o “Bolada no saco” que teria o título de “Dossiê 7.1”, uma alusão a goleada sofrida pela nossa seleção contra a seleção alemã.
Faria uma pesquisa profunda desde o início da Copa de 2014 tentando dar a minha opinião como humilde escritor amador que sou e amante do futebol sobre o que ocorreu de errado para que acontecesse tudo que aconteceu, mas murchei, definitivamente.
Como estava a desabafar abro o jornal e vejo um mundo em caos, não só o Brasil, mas a Europa, o Oriente Médio, a Ásia, África, tudo, não há escapatória, não há alívio.
Penso com meus botões que não existem mais déspotas, ditadores, tiranos ou o que for, existem sim loucos, insanos, pessoas que não se importam com absolutamente nada por ter ao lado delas, pessoas que não as cobram a cerca do que estão fazendo. Mas ai me diriam, é  mesma coisa!! Não, hoje se tem estratégias de mea-culpa, jogos de empurra, uma preocupação com as redes sociais que não possuem fronteiras, se faz, mas se nega até a morte e com a morte.
Folho o jornal mais um pouco e lá está a manchete de que um avião civil fora derrubado por um míssil terra-ar matando de imediato 298 pessoas, neste caso tudo ocorrido no conflito entre Putin e Ucrânia.
A partir dai depois de tudo isto, por ser um ouvinte e leitor interessado em relações entre povos, vejo o silencio de uns povos em favor ou detrimento de outros, o apoio histérico de uns em detrimento ou a favor de outros e assim se toca o barco, se fica do lado mais firme da corda, e vejam, nada muda, são só manifestações, não ações para sanar os problemas, os demais se posicionam dizendo ser contra ou a favor, mas nada fazem a não ser assistir.
Esse é o tipo de tirania a que me refiro a tirania que é movida por interesses que garantam coisas que a cada dia são mais individualizadas e que são pensadas de forma mais profunda no tempo do que antigamente, tudo estrategicamente pensado e planejado, muito pensado e planejado, prova disto é que se tenta, caso não dê certo, simplesmente se recua, se da certo se avança, se explora, se abusa, e se leva até onde o grau de tolerância, que quase inexiste por descrença coletiva permite, assim, posso dizer que tudo está sendo permitido, enquanto que deveria ser o contrário neste caso, deveria se proibir mais, mas agindo, não votando, sancionando ou assistindo o que não se sabe tratar-se de crimes de guerra ou não.   
Os templários matavam por Deus, os Astecas cortavam e rolavam cabeças pelas escadas por seus Deuses pedindo chuva, boa colheita, coisas do tipo, os índios americanos e africanos dançavam, isso tudo lá.
Hoje se mata por birra, passo pela sensação de que alguns Chefes de Estado iniciam ou cometem certos atos de modo que nossa sociedade as absorva de uma maneira metamórfica, visto que são milhares de atos por todo o mundo, todos eles alicerçados em muita violência e em teorias e mais teorias de quem lançou o míssil, quem chegou primeiro a determinada terra conforme escrituras que estão virando pó e coisas do tipo, e nós, nós não fazemos nada, a violência é da natureza do ser humano e a cada vez mais ele impõe pela força o exercício desse caráter de sangue por sermos todos “irmãos” da mesma árvore também desenvolvemos, tamanha é a quantidade de atos dessa natureza a tolerância da ignorância, virando as costas para “os problemas dos outros” e que para a maioria não traz lucro, vantagens, benesses.
Não temos mais condições por meio da mídia de saber a verdade, e como se diz na máxima, “a verdade termina na medida em que a guerra começa”, e ai outra diferença, a teia de interesses aumentou e em muito em relação a tempos passados de nossa história, a tecnologia e a globalização, concretizados pelos acordos internacionais faz com que em tudo que diz respeito a isso se tenha o que se chama de interesse próprio em detrimento dos demais. Coisas não podem ser ditas, outras devem ser ditas, sendo que estas últimas são as que ficam nos anais de nossas mentes para que, anos depois, sejam desmentidas, esquecidas, amenizadas, uma vez que na medida em que o tempo passa, nós nos esquecemos das coisas, mais um efeito do excesso de informação do nosso novo mundo. Não há e nunca houve verdade na humanidade, não no sentido de combate. 

O combate já é por si só o bastião final de quem age como uma criança que quer determinado brinquedo a força, não há mais guerras tão somente entre soldados, nunca houve, todos pagam, talvez muito mais do que já se pagou em guerras anteriores, pois hoje temos potencial mundial de destruir a bolinha azul que vivemos e que chamamos de Terra mais de não sei quantas mil ou milhões de vezes num apertar de botão, bastando para isto que tenhamos um insano, este sim a moda antiga para apertá-lo, basta que seja louco, orgulhoso, egocêntrico, teimoso e mal perdedor, e convenhamos isso é mais do que fácil de encontrar nos dias de hoje.
Discutimos por um lado que os israelenses têm razão por estarem lutando contra um grupo dado como terrorista pela maior parte dos países, o Hamas que para se fortalecer pode estar recebendo apoio do Fatah.

Do outro lado, o Hamas diz que não quer nada mais do que o seu pedaço de terra que lhe fora prometido pela ONU e depois retirado deles por Israel. Este rebate dizendo que a morte de tantos civis, mais de 1600, sendo que os que mais chocam a opinião pública são as crianças palestinas mortas dentro de escolas, ocorre porque o Hamas estoca seus armamentos em pontos estratégicos com grande número de civis e as rebatidas não param e a matança continua.  que  caíram em uma jogada de marketing feita pelo Hamas no sentido deste último obrigar o primeiro a acertar locais onde estavam pessoas, como eu e você e que querem viver em paz, gritando desesperadamente que se não querem lhes dar ou retirar ou vice-versa um pedaço de terra conforme o pó que já se foi que ao menos lhes deixem em paz e parem de matar os seus.
Por fim, alguns especialistas dizem que os túneis feitos e que levam até o território israelense, os mísseis e os morteiros lançados pelo Hamas, tudo isto junto, causa o contra-ataque de Israel que possui um poder bélico enorme e que vem sendo utilizado para a defesa de seu povo, o que causa a grande quantidade de palestinos mortos, fez com que o grupo extremista desse um nó em marketing de guerra no rival, chamando para o seu lado, independente de sua natureza extremista a comoção do mundo com as imagens de civis mortos em toda parte pelos ataques de Israel.
Agora toda imprensa e a nossa diplomacia que fora ofendida por se manifestar contra os atos judeus colocam Israel como o lobo mal dos acontecimentos, ou seja, o Hamas, enquanto grupo radical e “terrorista”, agora é vítima. Qual a verdade, quem é de quem, isso importa? O que deve se saber e ter bem claro é que uma guerra nunca é cobrada dos líderes que a criam, eu ao menos, sei tão somente de Saddam Hussein que fora condenado à morte e Slobodan Milošević que fora levado ao Tribunal Penal Internacional para a antiga Iugoslávia (TPII), um comitê das Nações Unidas, sob a acusação de crimes contra a humanidade, de violar as leis e costumes de guerra, violações graves às Convenções de Genebra e genocídio, por seu papel durante as guerras na Croácia, Bósnia e Kosovo, mas nada disso adiantou por falta de provas.
Falar do conflito no Oriente Médio entre judeus e palestinos virou análise de jogo de futebol, ou se veste de branco e azul ou em preto, vermelho, branco e verde, em cima do murro jamais, não seja covarde, não há permissão para não se adotar e defender um dos lados, mesmo deste lado do equador.
Enquanto deveríamos estar em massa incentivando um mundo sem torcidas organizadas violentas, sem Hooligans ou Barras Bravas, sem terrorismo e a divisão por acerto diplomático e diálogo, não, quebramos tudo e o mundo vê normalmente tudo, faz parte.
Quero paz não conflitos de palavras que se convertem em minutos, por conta de uma decisão, em mortes de milhares. Quero ver a bola rolar lindamente e não um jogo cheio de faltas descabidas para quebrar o adversário no meio.
Não é simples? Nunca foi simples, mas não posso conceber que em tantas e tantas atividades manuais e intelectuais que exercemos estejamos quase que nos ressuscitando e vivendo cada vez mais nos reformulando, nos transmutando, enquanto que em outras, isso também ocorra da frente para trás, ou seja, estamos passando a pensar e agir como serem irracionais e carnívoros.
A solução pela violência, apesar de a violência ser inerente a humanidade é uma solução que se apresente pífia, infantil, irracional, idiota, ela seduz por ser infinitamente mais fácil e mais produtiva, rentável envolve muitos e beneficia uma minoria cada vez menor.
Construir através do dialogo, principalmente entre estes homens que se dizem conhecedores do poder, que tem a possibilidade de sentar e fazer a coisa acontecer é o que deve ser visto e efetivado com resultados concretos, deve haver uma conscientização de que a humanidade vive e sobrevive muito melhor quando falamos como irmãos. Não se pode mais manter relações internacionais de idas e vindas, de alianças que se forjam e depois se quebram e voltaram a ser forjadas.

A palavra, aproveitando o dia do escritor que passara é a maior dádiva depois da vida e da racionalidade e inteligência que nos foi dada, que nos capacita a ter proximidade com o conhecimento, com o saber.
Ser sábio exige esforço, ser reconhecido pelo uso de lenços limpos é penoso, exige muito de quem se propõem a fazê-lo, mas quanto tempo faz que muitos não sentem a paz dentro da paz que foi tratada e cumprida? Ainda se recordam estes da sensação que é não ter dor, rancor, desafetos, ser ameaçado, andar escoltado, escondido, ameaçar, e, por fim, matar a qualquer custo por poder?
Parece-me que esqueceram tudo, não há mais diplomacia e na sua errônea ideia de formação de sábios, acham que o sábio se forma pelo que tem e não pelo faz e é.

Marcelo Ferla

Um comentário:

  1. Celo, tem mesmo momentos que as palavras faltam, o abatimento nos toma e ficamos anestesiados frente a tantas barbáries e sofrimento. É quando a razão e o coração estão de lado... Esquecidos. Afugentados... Onde toda a verdade existente é a insanidade humana vivida e praticada desmedidamente. Choca-me o humano presente... Único capaz de mudar o panorama instalado, mas abatido e cansado, de um lado, destruidor e imediatista de outro... O humano precisa repensar, voltar a ser, ser Humano... Uma luz que nos reacenda tornando-nos capazes de fazer a mudança necessária.

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