Sou suspeito para falar de Paulo Sant'Ana. O considero um de meus mentores ao lado de David Coimbra. Claro que não escrevo como eles em meu blog, nem tão pouco um dia terei o prestígio que eles tem. Mas sobre Paulo Sant'Ana há que se lembrar de algo importante, o de que prestígio e status são sinônimos, sim, por que o verdadeiro conceito de status, não é aquele decorrente do que se tem materialmente, mas sim a capacidade que o ser humano tem de ser reconhecido, prestigiado e respeitado pelos outros. Pablo tem tudo isto e muito mais.
Tem dúvidas a respeito? Estude latim, é uma boa solução para seu problema.
E falando em estudo, quando se fala em Pablo, este sim tem que ser objeto de estudo. Digo isto, por vários motivos. Inicialmente, por ser um homem que vive conosco, com todos nós, em nossas casas, todos os dias, um parente, pode-se assim dizer.
É um homem que, vejam vocês, faz um jornal começar a ser lido pelo final, um homem que torna a interpretação e compreensão do que escreve, coisas complexas, em algo fácil. Enfim, pensando em tudo isto, imagino e penso que nunca serei nem 1/100 de Paulo Sant'Ana.
Encanta-me mais ainda, saber que neste dia 15 de Junho de 2011, veio a comemorar mais um aniversário.
Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles…
Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências…
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem.
Essa mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida, Porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles!
Eles não iriam acreditar! Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação dos meus amigos, mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não o declare e não os procure.
Às vezes, quando os procuro, noto que eles não têm noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.
Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos morrerem, eu desabo! Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles e me envergonho porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem-estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.
Por vezes, mergulho em pensamento sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer… Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos e, principalmente, os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus verdadeiros amigos!!!
A gente não faz amigos, reconhece-os!”
*A crônica Dia do Amigo foi publicada em ZH e está editada no livro O Gênio Idiota.
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