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terça-feira, 3 de maio de 2011

Falando Nisso!!






Ainda  no que se refere ao email indignado enviado por minha leitora, obtive uma resposta a cerca do que esta veio a criticar de forma tão indgnada sobre as taxas de bancos.


Consultei Mateus Ferla, que ocupa o cargo de Assitente de Negócios do Banco do Brasil, pós-graduando em gestão empresarial na URFGS.


Diz ele:


"Não concordo. Uma carta de um ignorante que não sabe como funciona um banco.

O banco como qualquer outro negócio só funciona porque tem demanda.

Além do mais:


É obrigatório ter conta em banco?

Não.

É possível não ter conta em banco?

Sim, tranquilamente.

É mais difícil a vida não tendo conta em banco?

Sim, naturalmente. O banco serve para antecipar fatos, o banco vende benefícios e cobra por isso.

Mas eu recebo de uma empresa que me obriga a ter uma conta.

Para isso existem contas salário que não são tarifadas pela manutenção.

Ah, mas não posso tirar extratos, porque são cobrados.

Sim, são cobrados. Que controle manualmente as entradas e saídas. 


Simples. Num fluxo básico onde se tem uma entrada por mês (um salário) e uma saída (o saque do salário) não é necessário tirar extratos. O banco pensa assim.

Abordando outros aspectos da carta:

Toda tarifa de um banco tem sua razão de ser. Além disso, os mais poderosos não pagam por elas. Por quê?

O banco parte do princípio da reciprocidade: tu me dá, eu ti dou.


Quem tem poder de barganha, joga firme com o banco e o banco cede.

Se tu oferecer coisas boas ao banco, tu vai ter benefícios.

Crédito:

Um crédito para financiamento de carro exige do banco que analise o teu fluxo de caixa (o que tu recebe e o que tu gasta) para ver se tu tem condições de arcar com esse financiamento. E naturalmente cobra por isso. 


A famosa tarifa de abertura de crédito.

Ah, mas tu poderia dizer que ela é pré-aprovada?

Sim, tudo bem, o banco analisou antecipadamente sem cobrar e já ti ofereceu antes de tu pedir. Só que se tu quiser, tu vais ter que pagar por aquele serviço que foi feito anteriormente.

Por fim.

É difícil de perceber o funcionamento de um serviço. É razoável que um público comum não o reconheça. Mas é razoável também que esse público pesquise sobre o que está sendo cobrado. E que não fale de coisas que desconhece.

É muito mais fácil perceber o funcionamento de uma indústria ou um comércio ou mesmo da agricultura (o setor primário da economia). Porque lá se vende bens tangíveis ou coisas que se pode ver, tocar. Vender/Comprar benefícios intangíveis, informação, sem propriedade de nada, é complicado. Difícil mesmo de entender.
Compreensível."

Atenciosamente,

Mateus  Ferla

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