Ronaldinho gaúcho, sim o "G" maiúsculo já está gasto e ficou minúsculo, recebeu a maior mensão existente na Academia Brasileira de Letras a Medalha Machado de Assis.
Ao ser perguntado sobre seu livro predileto, disse: "não tenho."
Dentre os que estão lá e os que já se foram, fico pensando em João Ubaldo Ribeiro, Lígia Fagundes Telles, nosso Moacyr Scliar, Castro Alves, Manuel Bandeira, Olavo Bilac, Osvaldo Cruz, Pontes de Miranda, Rui Barbosa, Santos Dumont, Zélia Gattai, dentre outros.
O que estes sim imortais tem haver com absurdos como este? Não entendo messssmoooo e nem eles merecem.
Adoro Ronaldinho, é um de meus ídolos, mas jogando bola, e só, nada mais. Estamos criando imortais ou tentando criá-los além da conta, estamos forçando a barra, pois a coisa está tomando proporções ridículas, fruto de uma verdadeira carência de referências de uma geração precária em leitura, intelecto e cultura nacional.
Marcelo Ferla
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