A cada dia, os pesquisadores, com muito afinco, descobrem novas espécies e, ao mesmo tempo, de forma paradoxal, lutam com todas as armas possíveis a favor da preservação de espécies que se encontram em vias de extinção. A luta não é nada justa, mas a cada vez que me sento à frente de minha televisão, com minha cadela Pitty aos meus pés, fico impressionado com a dedicação destes estudiosos da vida animal e vegetal que lutam a favor de coisas que, na maior parte das vezes, sequer damos bola.
Porém, existe outro assunto que vem sendo muito debatido e que é foco de uma série de documentários. O fim do mundo em 2012.
Muitas são as teorias que defendem a possibilidade de que isto venha a acontecer e outras tantas que defendem que isto vai acontecer com certeza e rigor de um relógio suíço.
Com os acontecimentos dos últimos tempos que estamos presenciando, como o terremoto no Japão, as enchentes em todos os recantos do país e do mundo, o retorno da atividade do vulcão Kilauea, terremotos no Haiti e no Chile, o derretimento das calotas polares, os incêndios desenfreados em matas do mundo todo, no mínimo nos fazem pensar se isto realmente virá a acontecer.
O assunto por si só é polêmico, e mais, assusta muita gente. O que não tenho dúvida alguma é que neste ano e no ano que vem (2012), muitos serão os malucos que inventarão teorias de salvação, com direito a ida ao paraíso, ser salvo por Deus, seja ele qual for, ficar longe do inferno, gerando assim, estes ditos líderes e sábios, um genocídio em massa.
Os mais fracos e, talvez, os menos favorecidos intelectualmente e espiritualmente, cederão às tentações do orador que com destreza, convencerá dezenas ou centenas a caminhar em direção a morte. Já os espiritualmente corretos, diga-se de passagem, e os mais “esclarecido” nada temerão, estarão seguros, convictos em relação ao que virá, independentemente disto ser bom ou ruim.
A questão final é, você acredita realmente que estamos chegando ao fim de nossa existência ou você prefere esperar para ver o que vai acontecer?
Eu confesso a vocês que, caso a coisa fique feia, reunirei os meus, para que possamos, caso seja isto mesmo, morrermos todos juntos e unidos esperando o fim. Se ficarmos esperando e tudo não passar de uma tremenda paranóia coletiva, nos levantaremos, tomaremos um belo café da manhã em família e voltaremos as nossas rotinas, lamentando claro, aqueles que se foram e não tiveram a paciência e coragem de esperar.
Marcelo Ferla
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