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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Disputa limpa já.







Disputa limpa já.

Não ando muito bem de saúde para escrever quase que diariamente como costumo fazer. Disso vocês já sabem.


Mas como blogueiro fiel e ser inquieto que sou diante de situações que considero importantes e que merecerem uma análise crítica e elucidativa, acabo ficando inquieto, nervoso, o que gera uma inquietação, que por sua vez gera um comichão em minhas mãos e neurônios e que por sua vez faz com que escreva.


O problema desta vez vem sendo a troca de acusações entre os presidenciáveis. Não sei se já escrevi isto aqui alguma vez, mas sou um eleitor levado pela pessoa que o candidato é.


Antes de qualquer coisa voto na pessoa, pois antes de tudo o ser humano, na forma de candidato e futuro presidente que se propõem a ser, deve ser analisado como ser comum, até por que, um homem ou mulher que não é uma boa pessoa nas coisas comuns da vida, boa coisa não fará no poder, sem o funcionamento do básico, tão pouco funcionará o complexo. Outro ponto importante é o trato e mudanças que ocorrem com quem adquire poder. O poder corrompe, o poder envenena as veias daquele que o tem como uma droga injetável, e muitos poucos são os que não se viciam na droga que gera dependência chamada poder.  


Tal situação, por todos estes motivos, me torna um cidadão apolítico, não tenho bandeira, não defendo partido, nem sigla partidária, nem tão pouco princípios políticos de um ou de outro, sigo sim os meus princípios. Voto com a convicção de que o presidenciável que levará meu voto tentará, na medida do possível, cumprir com o que prometeu e, principalmente, nos proporcionar a possibilidade de vivermos em um país mais integro, transparente, respeitador dos cidadãos que o formam. Mas não se trata somente disto.


Vem ocorrendo nos últimos dias um bombardeio em meu facebook através de mensagens de que fulano fez isso, cicrano fez aquilo que está me irritando por demais, sim, por que esse tipo de coisa acresce em muito pouco na decisão de um voto. Por favor, me poupem.


Após todos os escândalos que vivemos durante o ano de 2009 e 2010, como atos secretos, propinas filmadas, nepotismo, dentre outros, realmente não acredito que acusar o outro e vice-versa seja a melhor estratégia de campanha, salvo se um dos candidatos estiver desesperado e com medo de perder o pleito. No mesmo sentido, ouvi algumas pessoas se manifestando no sentido de que seria no segundo turno que as eleições começariam, com um embate entre os candidatos recheados de calorosos discursos, a verdadeira disputa democrática.


Dia desses vi e ouvi David Coimbra contar em um dos programas CaféTVCOM sobre o que ele considera a maior disputa a corrida presidencial de nossa história, a de 1989.


Contou este que durante um debate, o candidato Leonel Brizola, olhou para seu adversário Fernando Collor e sentenciou: “Este definitivamente não é o melhor candidato a se votar, mas em nome da nova democracia, se o eleitor não quer votar na minha pessoa, que vote na pessoa de Fernando Collor, pois o que importa é não retrocedermos mais politicamente, pois já sofremos demais.”


A elegância de Leonel Brizola, que apareceu mesmo que com o uso daquela voz de comandante de batalhão que tinha, demonstrou que não há necessidade alguma em se agredir grosseiramente o rival para se fazer boa política e, por conseqüência, uma boa disputa a presidência.


Mas as pessoas não estão entendendo isto, como na televisão, nos filmes e nas notícias, querem que a coisa pegue fogo e, se possível, exploda.


Desta forma, meu facebook está virando um pinico de candidatura, através da pior das formas, a forma da troca de ofensas que ocorre de forma recíproca entre presidenciáveis, destacadas por meio de seus eleitores e amigos e amigas que lá tenho.


Acho definitivamente que aquilo que deve ser analisado pelos eleitores são as propostas possíveis que cada um dos candidatos tem, para que assim haja uma possibilidade de acontecer o que realmente espero destas eleições, que vença o melhor para o país, nada mais, até por que eleiçoes presidenciais não são reality shows.


Marcelo Ferla

Um comentário:

  1. Boa consciencia meu amigo!! As vezes acho que não temos saída.. que nossos eleitores não cultivam nem consciencia nem memória politica, o que é um problema... mas, o que fazer senão continuar acreditando que em algum momento isso pode mudar, né!? Afinal, fazemos parte desse cenário politico!! Este é o momento da nova escolha e tentativa de mudar para melhor!! SORTE PARA TODOS NÓS!! Abraço!!!

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